O ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo
Tribunal Federal, revogou nesta sexta-feira, 30, a decisão do ministro
Edson Fachin que afastou o senador Aécio Neves (PSDB) de suas funções;
"Provejo o agravo para afastar as medidas consubstanciadas na suspensão
do exercício de funções parlamentares ou de qualquer função pública, na
proibição de contatar outro investigado ou réu no processo e na de
ausentar-se do País, devolvendo ao agravante a situação jurídica que lhe
foi proporcionada pelos eleitores no sufráfio universal", diz a decisão
do ministro Marco Aurélio; em duas semanas, Aécio teve seu pedido de
cassação arquivado no Conselho de Ética do Senado, viu a irmã e o primo
serem libertados e seus inquéritos do STF ficarem com os ministros
Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes
"Provejo o agravo para afastar as medidas consubstanciadas na suspensão do exercício de funções parlamentares ou de qualquer função pública, na proibição de contatar outro investigado ou réu no processo e na de ausentar-se do País, devolvendo ao agravante a situação jurídica que lhe foi proporcionada pelos eleitores no sufráfio universal", diz a decisão do ministro Marco Aurélio. "Julgo predicado o agravo formalizado pelo Procurador-geral da República em que veiculado o pedido de implemento da prisão preventiva do agravante", acrescentou.
Aécio havia sido afastado em maio por determinação do ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no STF, após a Operação Patmos, fase da Lava Jato baseada nas delação da JBS. A Procuradoria Geral da República apontou risco de o senador usar seu poder para atrapalhar as investigações e havia pedido a prisão de Aécio. No entanto, Fachin entendeu que a Constituição proibia a prisão do parlamentar e determinou o afastamento.
Como lembrou o jornalista Bernardo Mello Franco, em duas semanas, Aécio teve seu pedido de cassação arquivado no Conselho de Ética do Senado, viu a irmã e o primo serem libertados e seus inquéritos do STF ficarem com os ministros Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes.
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