Depois que uma segunda testemunha afirmou que a
Globo pagou propinas a dirigentes da CBF, da Fifa e de outras
confederações na compra de direitos de transmissão de eventos
esportivos, a empresa mudou seu discurso; agora, diante das evidências
de que a emissora corrompeu cartolas para ter exclusividade no futebol, a
empresa afirma que comprou os eventos de boa fé e diz ter sido enganada
pelos delatores que venderam a ela esses mesmos direitos de
transmissão; segundo nota lida por William Bonner, a Globo ficou
"surpresa" ao saber das propinas; delatores dizem ter sido orientados
pela própria Globo a abrir uma empresa na Holanda para que a
concessionária pública brasileira pudesse corrompê-los
Agora, numa readequação de seu discurso, a empresa afirma ter sido lesada pelos donos da empresa T&T – Alejandro Burzaco e Jose Eladio Rodriguez – que a teriam "enganado".
No Jornal Nacional de ontem, essa nova linha de argumentação foi testada. Diante das evidências de que a emissora corrompeu cartolas para ter exclusividade no futebol, a empresa afirma que comprou os eventos de boa-fé e diz ter sido ludibriada pelos delatores que venderam a ela esses mesmos direitos de transmissão.
Segundo nota lida por William Bonner (confira aqui), a Globo ficou "surpresa" ao saber das propinas pagas pela subsidiária da Globo na Holanda à T&T na Holanda.
No entanto, os dois delatores dizem ter sido orientados pela própria Globo a abrir uma empresa no país europeu para que a concessionária pública brasileira pudesse corrompê-los e gerar propinas que fossem pagas a dirigentes como José Maria Marin, Marco Polo del Nero e Ricardo Teixeira (leia aqui reportagem sobre o caso).
As propinas relacionadas apenas às Copas de 2026 e 2030, divididas com outras emissoras, somariam R$ 50 milhões
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