"O mesmo tribunal que acaba de marcar a data do julgamento do recurso de Lula em tempo recorde mantém na gaveta há 12 anos o julgamento do recurso do senador tucano Eduardo Azeredo, condenado em primeira instância", compara a presidente deposta pelo golpe, Dilma Rousseff, que lembra a desproporção da celeridade que o tribunal vem tratando o processo contra Lula, em comparação com outros julgamentos; "Os tribunais devem ser movidos pelo dever de fazer justiça, segundo as leis, o devido processo legal, e prazos que assegurem amplo direito de defesa", defende Dilma, que afirma que "interditar Lula é casuísmo"
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Audima
Confira a íntegra da nota:
DILMA: ELEIÇÃO SEM LULA É MAIS UM GOLPE
O mesmo tribunal que acaba de marcar a data do julgamento do recurso de Lula em tempo recorde, mantém na gaveta há 12 anos o julgamento do recurso do senador tucano Eduardo Azeredo, condenado em primeira instância.
O mesmo tribunal que está examinando o recurso de Lula na metade do tempo dos julgamentos mais rápidos que já realizou, marcou uma sentença para o dia 24 de janeiro, na primeira sessão após o recesso de fim de ano.
Os tribunais devem ser movidos pelo dever de fazer justiça, segundo as leis, o devido processo legal, e prazos que assegurem amplo direito de defesa.
Os democratas deste país, aqueles que prezam a normalidade democrática e o pleno funcionamento das instituições, devem defender o direito de Lula de concorrer à presidência.
Interditar Lula é casuísmo. Eleição sem Lula é eleição sem legitimidade. Eleição sem que Lula tenha direito de concorrer é mais um golpe contra a democracia.
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