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6.21.2010
Crescimento Saudável
O primeiro choro, a primeira risada, o primeiro passo, o primeiro dente. Momentos inesquecíveis para os pais e sinais que comprovam que a criança está crescendo de maneira saudável, certo? Nem sempre. Acostumados a resolver situações com sintomas claros, como gripes e cólicas, os pais muitas vezes demoram a perceber problemas (ou duvidam de suas suspeitas) quando o assunto é o crescimento dos filhos. Esse foi o caso de Elza Vidal, mãe de João Paulo, de 10 anos, que ficou dividida entre a intuição sobre o distúrbio de desenvolvimento do filho e a ansiedade de que ele crescesse rápido. “Quando ele tinha 1 ano, percebi que era muito miudinho. Mas fui deixando até ele completar 6 anos”, conta. A visita ao médico foi incentivada pelo próprio filho, que reclamava da estatura. “Eu o colocava perto das crianças de 6 anos, mas ele tinha o tamanho das de 4”, lembra a mãe. O pediatra confirmou que de fato havia algo errado com o pequeno João Paulo. O diagnóstico: déficit na produção de hormônio do crescimento.
Os especialistas lembram que o distúrbio de crescimento nem sempre é causado pela insuficiência de produção de hormônio. “Qualquer doença crônica pode afetar o crescimento”, explica o endocrinologista pediátrico Paulo Ferrez Collect-Solberg. “Quando a criança não cresce, é sinal de que há alguma coisa errada”. Confira os principais fatores que interferem no crescimento.
Outro consenso entre os médicos é que, em matéria de crescimento, quanto mais cedo for feito o diagnóstico, melhor. Ou seja, mais eficaz será o tratamento. “Crianças crescem muito rápido nos primeiros dois anos de vida. Depois, essa aceleração ocorre novamente durante a puberdade”, explica Michael Kappy, chefe do departamento de Pediatria do Children’s Hospital, Colorado (EUA). “Mas à medida que a puberdade chega, o potencial de crescimento diminui”. Confira as curvas de crescimento padrão.
Para que os sinais não sejam percebidos tarde demais, é importante fazer visitas periódicas ao pediatra. “Desde a primeira consulta, ele acompanha o desenvolvimento do bebê, compara a altura dele com as curvas de crescimento padrão, coleta informações sobre a gestação e sobre os pais e analisa fatores genéticos e não genéticos que permitem diagnosticar se a criança tem algum problema.
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