O desenho instigante do Peugeot BB1 ainda está fora dos planos da montadora, mas com baterias viáveis...
Rio - Apresentado pela primeira vez no Salão de Frankfurt, na Alemanha, em setembro passado, o Peugeot BB1, enfim, deu as caras no Brasil e é uma das atrações do Michelin Challenge Bibendum, no Riocentro. Protótipo com design de linhas angulosas e arrojadas, o BB1 é um elétrico desenvolvido pela marca francesa exclusivamente para uso urbano.
Com minúsculos 2,5 metros de comprimento, o BB1 impressiona pela capacidade de poder transportar — inacreditavelmente — até quatro pessoas. A entrada dos passageiros, por sinal, torna-se fácil devido à abertura invertida das portas. O espaço interno, por sua vez, é bem aproveitado. De acordo com a Peugeot, é capaz de levar até 160 litros de bagagens quando com quatro pessoas ou até 855 litros com apenas o motorista.
Falando ainda do interior do BB1, deve-se destacar que o conceito francês mais se parece com uma motocicleta, só que com carenagem e quatro rodas. Para guiar o modelo, o motorista irá dispor de um guidão — não há pedais, o acelerador e freios são acionados pelas mãos do condutor. Não é à toa que o BB1 foi desenvolvido por um departamento da Peugeot responsável por produtos ligados ao motociclismo.
Outro detalhe que chama a atenção no BB1 é não ter retrovisores convencionais.
Muito pelo contrário.
Câmeras transmitem para duas pequenas telas de cristal líquido as imagens captadas. E entre os aparatos tecnológicos, o conceito tem sistema de telefonia, acesso à Internet e rádio e MP3. O sistema de áudio e o display do conceito se conectam ao smartphone.
Montado sobre um chassi tubular, com carroceria composta por célula de carbono, o BB1 tem peso total de 600 kg.
Bastante leve, o conceito é equipado com baterias de íons de lítio que geram a eletricidade dos motores das rodas traseiras.
De acordo com a Peugeot, os motores elétricos presentes no BB1 são capazes de gerar 20 cv de potência máxima. Já a autonomia do conceito é de 120 km.
Ainda segundo a marca francesa, a velocidade máxima é de 90 km/h.
Teto serve para captar energia solar
Em tempos ecologicamente corretos, até mesmo o teto do Peugeot BB1 tem sua função. É que nele estão células fotovoltaicas que geram energia quando o carro está exposto à luz.
A energia faz a ventilação funcionar mesmo quando desligado. A outra função é gerar eletricidade para filtrar poluentes e poeiras através dos filtros de carbono.
O charme dos elétricos e híbridos tem inveja da eficiência do flex
Em um evento de eficiência ambiental como o Challenge Bebendum a pesquisa é o forte e a imaginação o limite. Carros com forrações de paineis de fibras naturais movidos a eletricidade abastecida em tomadas ainda dependem da eficiência das baterias e... das tomadas, é claro.
A solução elétrica está se mostrando viável para as bicicletas e triciclos, uma solução urbana bem racional.
Carros híbridos, já oferecidos como produtos mundiais, esbarram no peso elevado e no alto custo que, somado ao inchado IPI nacional chegam à estratosfera.
Os modelos a hidrogênio são boa promessa, mas ainda dependem dos postos de abastecimento, também caríssimos e sua tecnologia é sujeita a explosões, mal explicadas até agora.
Resta o flex, que tem no etanol brasileiro uma solução de massa, implantada de ponta a ponta na produção de álcool e de veículos forçados pela eletrônica a consumi-lo e a inveja dos demais, que não têm a cana de açúcar e o flex como exercício de tecnologia. O Brasil vai muito bem, obrigado.
O Dia
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