6.09.2010

Cristo Redentor sem os andaimens

Restaurada, estátua do Cristo Redentor já está sem andaimes
Equipamentos usados para restauração estão sendo retirados há dias.
Base do monumento permanece com estrutura.
Quem visitou o monumento do Cristo Redentor nesta quarta-feira (9) conseguiu ver a estátua do Cristo Redentor sem os andaimens usados para a restauração do local nos últimos meses. Apenas a base do monumento ficou com o equipamento.
Foram cerca de quatro meses de obra para restaurar o Cristo Redentor.

A retirada dos equipamentos durou cerca de dez dias, mas ainda não foi finalizada.

As obras começaram no final de janeiro e tiveram custo de R$ 7 milhões. Símbolo do Rio de Janeiro, o monumento não ficou fechado à visitação por causa das obras.

No entanto, por causa de deslizamentos na estrada que dá acesso ao local, causados pela chuva que atingiu a cidade em abril, o monumento ficou fechado aos turistas. Além disso, o acesso chegou a ser bloqueado durante um protesto de servidores.

O contrato entre a mineradora Vale, responsável pela reforma, e a Arquidiocese do Rio prevê também a manutenção e conservação da estátua e da área do platô até 2015.

Segundo a empresa, um estudo realizado no monumento detectou perda do mosaico de pedra-sabão que reveste a estátua, algumas pequenas rachaduras, desnível de rejuntes e também manchas de umidade.

Patrimônio nacional
Em dezembro de 2009, o Cristo Redentor foi tombado definitivamente como patrimônio nacional. O monumento, de 38 metros de altura - localizado no Morro do Corcovado, dentro do Parque Nacional da Tijuca - foi inaugurado em 1931. Seu tombamento provisório estava em vigor desde 2008.

O projeto foi do engenheiro Heitor da Silva Costa. Quem desenhou a estátua foi o artista plástico Carlos Oswald, e seu escultor foi o francês de origem polonesa Paul Landowski. A estátua, feita de pedra-sabão, foi eleita uma das novas sete maravilhas do mundo no dia 7 de julho de 2009.
Do G1 RJ

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