RIO - Câncer de intestino, estômago e pâncreas podem ser detectados muito mais cedo com um simples teste de urina, sugere uma pesquisa da Universidade de Edimburgo, na Escócia. Cientistas identificaram proteínas chave na urina de pacientes com estágios avançados da doença. A descoberta poderia ajudar a detectar esse tipo de câncer em pessoas que ainda não começaram a mostrar os sintomas, o que poderia aumentar as taxas de sobrevivência.
Apenas cerca de 10% dos pacientes com esses tipos de câncer, conhecidos como do trato gastrointestinal, continuam vivos cinco anos após o diagnóstico. Isso porque este tipo da doença, que tende a ser agressivo, geralmente é diagnosticado em estágio avançado. Holger Husi, do Grupo de Reparação de Lesões em Tecidos da Universidade de Edimburgo, comentou a descoberta:
- O objetivo desse trabalho é permitir que esses tipos de câncer sejam diagnosticados muito mais cedo. Isso nos ajudaria a tratar a doença antes que ela tenha a chance de se espalhar. A maioria é diagnosticada tardiamente e não é possível fazer cirurgias devido ao estágio avançado. Diagnósticos mais cedo poderiam possibilitar que operações e quimioterapias com bons resultados fossem acessíveis a mais pacientes.
A pesquisa, publicada na revista "Proteomics-Clinical Applications", comparou amostras de urina de pacientes com câncer gastrointestinal com amostras de urina de pessoas sem tumores. Os cientistas identificaram milhares de proteínas no primeiro grupo. Depois eles identificaram seis proteínas particulares, que estavam presentes em 98% dos casos de câncer mas ausentes em quase 90% das amostras de voluntários sem câncer.
Os pesquisadores então chegaram a duas moléculas de proteínas, S100A6 e S1009, que são mais propensas a aparecer em amostras de pacientes com câncer e são ausentes nas outras amostras. Eles agora querem descobrir se as pessoas com estágio inicial de câncer, que ainda não foram diagnosticadas, têm os mesmos níveis de proteínas presentes. Isso deve envolver a análise de amostras de ao menos mil voluntários e o monitoramento dos participantes ao longo de anos.
O Globo
Apenas cerca de 10% dos pacientes com esses tipos de câncer, conhecidos como do trato gastrointestinal, continuam vivos cinco anos após o diagnóstico. Isso porque este tipo da doença, que tende a ser agressivo, geralmente é diagnosticado em estágio avançado. Holger Husi, do Grupo de Reparação de Lesões em Tecidos da Universidade de Edimburgo, comentou a descoberta:
- O objetivo desse trabalho é permitir que esses tipos de câncer sejam diagnosticados muito mais cedo. Isso nos ajudaria a tratar a doença antes que ela tenha a chance de se espalhar. A maioria é diagnosticada tardiamente e não é possível fazer cirurgias devido ao estágio avançado. Diagnósticos mais cedo poderiam possibilitar que operações e quimioterapias com bons resultados fossem acessíveis a mais pacientes.
A pesquisa, publicada na revista "Proteomics-Clinical Applications", comparou amostras de urina de pacientes com câncer gastrointestinal com amostras de urina de pessoas sem tumores. Os cientistas identificaram milhares de proteínas no primeiro grupo. Depois eles identificaram seis proteínas particulares, que estavam presentes em 98% dos casos de câncer mas ausentes em quase 90% das amostras de voluntários sem câncer.
Os pesquisadores então chegaram a duas moléculas de proteínas, S100A6 e S1009, que são mais propensas a aparecer em amostras de pacientes com câncer e são ausentes nas outras amostras. Eles agora querem descobrir se as pessoas com estágio inicial de câncer, que ainda não foram diagnosticadas, têm os mesmos níveis de proteínas presentes. Isso deve envolver a análise de amostras de ao menos mil voluntários e o monitoramento dos participantes ao longo de anos.
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