Otimismo carioca com o presente e o futuro
Pesquisa do Instituto Informa encomendada por O DIA mostra que 83,4% dos moradores entrevistados estão orgulhosos de viver no Rio
Rio - Só dá o Rio. E não há como negar. Pacificação, Copa em 2014, Olimpíada em 2016, filmes, shows, investimentos. A onda de notícias boas nos últimos tempos mexeu com a autoestima do carioca. Pesquisa exclusiva do Instituto Informa para O DIA mostra que o morador do Rio está orgulhoso de viver aqui (83,4% dos entrevistados, de classes e idades variadas).
E mais: 90% dos ouvidos na consulta disseram estar dispostos a fazer algo para melhorar a qualidade de vida em comum — na capital e restante da Região Metropolitana. É o coletivo respondendo aos estímulos esperados há anos. Sem ignorar a existência de problemas, mas de bem com Rio, a maioria dos entrevistados deixou para trás o pensamento de fazer as malas e buscar outra ‘praia’ para viver. Dos entrevistados, 65,2% disseram que não querem tirar os pés daqui.
>>> LEIA TAMBÉM: Pacificação, a conquista de ouro do Rio de Janeiro
“O Rio passa por uma experiência única. Anúncios de investimentos, apresentações de projetos e início das primeiras intervenções alimentam a esperança de dias melhores, aumentam a autoestima e a satisfação de morar no estado”, observa o sociólogo Fábio Gomes, diretor-presidente do Instituto Informa.
Avanços trazem mais exigências
A pesquisa do Instituto Informa realizou 1.030 entrevistas entre os dias 28 e 30 de maio, na capital e Região Metropolitana. A margem de erro é de três pontos para mais ou para menos. De acordo com Fábio Gomes, o clima positivo de opinião gera consequências. “Se os resultados não atenderem ao que se espera, as cobranças surgirão. Cabe às autoridades públicas dosar a expectativa e apresentar resultados compatíveis com as propostas. Avanços estruturais trazem também outra alteração comportamental: aumento significativo do grau de exigência da população. Estamos caminhando para um novo Rio, melhor e mais exigente”, analisa o sociólogo.
Apego à família e ao emprego
Independentemente do futuro promissor que se anuncia, o carioca faz jus à fama de povo afetuoso. Dos entrevistados, 44,5% disseram que a família é a grande motivação para morar no Rio — entre a turma com idade entre os 20 e 29 anos, a opção bate a casa dos 47%. Amigos e vizinhos aparecem em terceiro lugar das preferências (15,1%).
Mas as oportunidades de emprego são apontadas pelo segundo maior contingente dos consultados (20,3%) como a grande motivação para aqui residirem. Em quarto lugar, surge o cenário que encanta a todos: as belezas naturais. Já a aceitação das diferenças foi citada apenas por 2,4%, sinal de que ainda há muros a transpor.
Torcedores jovens em 2014 e 2016
Entre os 55,8% que desejam participar da Copa e das Olimpíadas apenas como torcedores, os jovens, entre 16 e 19 anos, se destacam (64,1%). Nessa faixa etária, apenas 12,3% pretendem se empregar em algo ligado aos eventos. Já no grupo dos que mais sonham em ter um negócio para explorar com base nas competições (6%), a maior parte tem entre 40 e 49 anos (9,2%).
A faixa etária também predomina entre os que se apresentaram com intenção de participar dos eventos como voluntários (6,3%): são 6,9%. E 18% das pessoas entrevistadas na pesquisa disseram que não pretendem se envolver com as competições mundiais de forma alguma. Será mesmo?
POR FABIANA SOBRAL
O Dia
E mais: 90% dos ouvidos na consulta disseram estar dispostos a fazer algo para melhorar a qualidade de vida em comum — na capital e restante da Região Metropolitana. É o coletivo respondendo aos estímulos esperados há anos. Sem ignorar a existência de problemas, mas de bem com Rio, a maioria dos entrevistados deixou para trás o pensamento de fazer as malas e buscar outra ‘praia’ para viver. Dos entrevistados, 65,2% disseram que não querem tirar os pés daqui.
Clique na imagem e veja os dados da pesquisa
E para quê, não é mesmo? Com tanta coisa boa se aproximando, 79,2% das pessoas consultadas revelaram que pretendem participar da Copa de 2014 e da Olimpíada 2016 — como torcedor, voluntário, trabalhando ou com negócio próprio ancorado pelas competições mundiais.>>> LEIA TAMBÉM: Pacificação, a conquista de ouro do Rio de Janeiro
“O Rio passa por uma experiência única. Anúncios de investimentos, apresentações de projetos e início das primeiras intervenções alimentam a esperança de dias melhores, aumentam a autoestima e a satisfação de morar no estado”, observa o sociólogo Fábio Gomes, diretor-presidente do Instituto Informa.
Avanços trazem mais exigências
A pesquisa do Instituto Informa realizou 1.030 entrevistas entre os dias 28 e 30 de maio, na capital e Região Metropolitana. A margem de erro é de três pontos para mais ou para menos. De acordo com Fábio Gomes, o clima positivo de opinião gera consequências. “Se os resultados não atenderem ao que se espera, as cobranças surgirão. Cabe às autoridades públicas dosar a expectativa e apresentar resultados compatíveis com as propostas. Avanços estruturais trazem também outra alteração comportamental: aumento significativo do grau de exigência da população. Estamos caminhando para um novo Rio, melhor e mais exigente”, analisa o sociólogo.
Apego à família e ao emprego
Independentemente do futuro promissor que se anuncia, o carioca faz jus à fama de povo afetuoso. Dos entrevistados, 44,5% disseram que a família é a grande motivação para morar no Rio — entre a turma com idade entre os 20 e 29 anos, a opção bate a casa dos 47%. Amigos e vizinhos aparecem em terceiro lugar das preferências (15,1%).
Mas as oportunidades de emprego são apontadas pelo segundo maior contingente dos consultados (20,3%) como a grande motivação para aqui residirem. Em quarto lugar, surge o cenário que encanta a todos: as belezas naturais. Já a aceitação das diferenças foi citada apenas por 2,4%, sinal de que ainda há muros a transpor.
Torcedores jovens em 2014 e 2016
Entre os 55,8% que desejam participar da Copa e das Olimpíadas apenas como torcedores, os jovens, entre 16 e 19 anos, se destacam (64,1%). Nessa faixa etária, apenas 12,3% pretendem se empregar em algo ligado aos eventos. Já no grupo dos que mais sonham em ter um negócio para explorar com base nas competições (6%), a maior parte tem entre 40 e 49 anos (9,2%).
A faixa etária também predomina entre os que se apresentaram com intenção de participar dos eventos como voluntários (6,3%): são 6,9%. E 18% das pessoas entrevistadas na pesquisa disseram que não pretendem se envolver com as competições mundiais de forma alguma. Será mesmo?
POR FABIANA SOBRAL
O Dia
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