1.29.2012

FLORES E MULHERES


  •  1. FLORES E MULHERES Algo em comum...
  • 2. Eu sou aquela mulher que fez a escalada da montanha da vida removendo pedras e plantando flores. Cora Coralina (1889/1985), poetisa e contista brasileira, doceira de profissão
  • 3. Aprendi com as primaveras a me deixar cortar para poder voltar inteira. Cecília Meirelles (1901/1964), poetisa e jornalista brasileira
  • 4. O amor não é louco. Sabe muito bem o que faz e nunca age sem motivo. Loucos somos nós, que insistimos em querer entendê-lo no plano da razão. Marina Colasanti, escritora e jornalista ítalo-brasileira
  • 5. Entendi que a vida não tece apenas uma teia de perdas, mas nos proporciona uma sucessão de ganhos. Lya Luft, romancista e colunista brasileira, mestre em literatura
  • 6. A idade não protege contra o amor, mas o amor, na medida certa, protege contra a idade. Jeanne Moreau, atriz, teatróloga e romancista francesa
  • 7. Nunca precisei de sonhos para interpretar a minha vida, mas da vida para interpretar meus sonhos, num misto de sonhar a vida e dar realidade ao sonho. Susan Sontag ( 1933/2004), escritora, crítica de arte e ativista estadunidense
  • 8. A capacidade de rir em comum é a essência do amor. Françoise Sagan (1935 /2004), escritora francesa
  • 9. Liberdade Essa palavra que o sonho humano alimenta, que não há ninguém que explique, mas ninguém que não entenda. Clarice Lispector (1920 /1977), escritora brasileira, nascida na Ucrânia
  • 10. Mude, mas comece devagar, porque a direção é mais importante que a velocidade. Clarice Lispector (1920 /1977), escritora brasileira, nascida na Ucrânia
  • 11. É importante viver momento a momento na nossa evolução. Para isso é preciso ter paciência e não querer fechar a conta antes do fim de cada etapa. Simone de Beauvoir (1908/1986), escritora francesa, romancista, feminista e filósofa existencialista
  • 12. Nunca se deve engatinhar quando se tem o impulso de voar. Helen Adams Keller (1880/1968), escritora cega e surda, filósofa, conferencista e ativista social estadunidense
  • 13. Quando a paixão se vai, permanece o tédio. E tudo acaba mesmo que continue. Coco Chanel, (1883/1971), estilista francesa
  • 14. Sair de cena é a forma mais bonita de fidelidade e a atitude mais inteligente quando já se viveu o melhor. Não se deve esperar que o amor cheire a tocos de cigarro. Marlene Dietrich (1901/1992), atriz e cantora alemã, naturalizada nos EUA
  • 15. Por vezes sentimos que aquilo que fazemos não é senão uma gota de água no mar. Mas o mar seria menor se lhe faltasse uma gota. Madre Teresa de Calcutá (1910/1997), missionária católica albanesa, naturalizada indiana e beatificada pela Igreja Católica
  • 16. Apresentação e imagens registradas no Clube da Dona Menô http://www.clubedadonameno.com http://www.clubedadonameno.com/devaneios/menu_novo10.asp http://recantodasletras.uol.com.br/autor_textos.php?id=17612 Páginas de Arnaldo Ag Formatação Leila Marinho Lage Roteiro e Fotos Arnaldo Agria Huss Música Crazy World Orquestra Henry Mancini http://www.clubedadonameno.com ria Huss 
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2 comentários:

Edson Marques disse...

Antonio Celso,


Que bom que você gostou da frase inicial do meu poema Mude.
Item 10 do teu post.
Mude, mas comece devagar, porque a direção é mais importante que a velocidade.
Que, aliás, não é de Clarice Lispector.
Se puder, veja o poema todo, assim como o vídeo e o livro Mude, publicado pela Pandabooks e à venda nas maiores livrarias.
http://Mude.blogspot.com
Abraços!

Antonio Celso da Costa Brandão disse...

Mude.
Mas comece devagar,
porque a direção é mais importante que a velocidade.
Sente-se em outra cadeira, no outro lado da mesa.
Mais tarde, mude de mesa.
Quando sair, procure andar pelo outro lado da rua.
Depois, mude de caminho, ande por outras ruas,
calmamente,
observando com atenção os lugares por onde você
passa.
Tome outros ônibus.
Mude por uns tempos o estilo das roupas.
Dê os teus sapatos velhos. Procure andar descalço
alguns dias.
Tire uma tarde inteira pra passear livremente na
praia, ou no parque,
e ouvir o canto dos passarinhos.
Veja o mundo de outras perspectivas.
Abra e feche as gavetas e portas com a mão esquerda.
Durma do outro lado da cama...
depois, procure dormir em outras camas.
Assista a outros programas de TV, compre outros
jornais... leia outros livros.
Viva outros romances.
Não faça do hábito um estilo de vida.
Ame a novidade.
Durma mais tarde. Durma mais cedo.
Aprenda uma palavra nova por dia numa outra língua.
Corrija a postura.
Coma um pouco menos, escolha comidas diferentes,
novos temperos, novas cores, novas delícias.
Tente o novo todo dia,
o novo lado, o novo método, o novo sabor, o novo
jeito, o novo prazer, o novo amor, a nova vida.
Tente.
Busque novos amigos.
Tente novos amores.
Faça novas relações.
Almoce em outros locais, vá a outros restaurantes,
tome outro tipo de bebida, compre pão em outra
padaria.
Almoce mais cedo, jante mais tarde ou vice-versa.
Escolha outro mercado... outra marca de sabonete,
outro creme dental...
tome banho em novos horários.
Use canetas de outras cores
Vá passear em outros lugares.
Ame muito, cada vez mais, de modos diferentes.
Troque de bolsa, de carteira, de malas,
troque de carro, compre novos óculos, escrevas outras
poesias.
Jogue fora os velhos relógios,
quebre delicadamente esses horrorosos despertadores.
Abra conta em outro banco.
Vá a outros cinemas, outros cabeleireiros, outros
teatros, visite novos museus.
Mude.
Lembre-se que a vida é uma só.
E pense seriamente em arrumar um novo emprego,
uma nova ocupação, um trabalho mais light, mais
prazeroso,
mais digno, mais humano.
Se você não encontrar razões para ser livre,
invente-as.
Seja criativo.
E aproveite para fazer uma viagem despretensiosa,
longa,
se possível sem destino.
Experimente coisas novas.
Troque novamente.
Mude, de novo.
Experimente outra vez.
Você certamente conhecerá coisas melhores
e coisas piores do que as já conhecidas.
Mas não é isso o que importa.
O mais importante é a mudança, o movimento, o
dinamismo, a energia.
Só o que está morto não muda!