3.05.2012

Medicamentos e alimentos: saiba mais sobre esta mistura

Existe alimentos que devem ser evitados quando se toma certos medicamentos, a mistura pode revelar-se perigosa. Este assunto muitas vezes é ignorado, mas deve-se ter muita atenção, porque existem algumas combinações medicamento e alimento, que podem revelar-se perigosas para o organismo humano.
COMBINAÇÕES A EVITAR
»Sumo de laranja: O tão apreciado suco de laranja, interfere com a absorção de medicamentos destinados ao combate de alergias. Este sumo faz com que o medicamento perca em grande parte a sua eficácia, o que em doentes com alergias graves pode tornar-se perigoso.
»Queijo, enchidos e vinho tinto: Estes trios de alimentos, misturados com medicamentos antidepressivos, em nada são compatíveis para o bem-estar e saúde do doente. Se a classe dos antidepressivos for inibidores da monoaminoxidase, pode levar a uma crise de hipertensão.
»Espinafres, couves e bróculos: Se está a tomar fármacos para ajudar a diluir o sangue e aumentar o seu fluxo, para assim prevenir um AVC ou ataque cardíaco, estes alimentos “verdes” devem ser diminuídos, e comer no máximo uma porção por dia. Isto porque estes vegetais são ricos em vitamina K, que ajuda a coagular o sangue, diminuído assim o efeito desejado dos medicamentos que se está a tomar.

Minha alimentação interfere no tratamento?

A interação da refeição com determinados medicamentos pode diminuir a eficácia do remédio

Flávia Braz, especial para o iG

Marcar a consulta, ir ao médico e tomar com disciplina a medicação prescrita. A fórmula parece perfeita para quem procura colocar fim aos incômodos inerentes de qualquer doença. A receita, no entanto, não é completa, e dobrar a atenção com a alimentação durante o tratamento médico pode ser determinante para a recuperação.
Isso mesmo. O que você ingere ao longo do tratamento pode interferir diretamente no efeito da medicação comprometendo, inclusive, sua eficiência.
“A associação de medicamentos com determinados alimentos pode ocasionar a redução do efeito do remédio ou retardar o início de sua ação”, alerta Raquel Rizzi, presidente do Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo.

A farmacêutica lembra que os alimentos são constituídos de nutrientes que podem interferir na absorção dos medicamentos ou mesmo na forma como eles são metabolizados no organismo.
“Pode haver potencialização do efeito, levando à toxicidade ou à diminuição das propriedades, prejudicando o tratamento farmacológico”.
As interações entre nutrientes e medicamentos podem alterar a disponibilidade, a ação ou a toxidade de suas substâncias ativas, explica a nutricionista Thaís Navarro Caldeira. A especialista, que presta serviços de atendimento nutricional e controle de qualidade para empresas alimentícias, ressalta que também é necessário respeitar a sequência da ingestão e conciliar a medicação à alimentação.
“Se a orientação da medicação é ser ingerida em jejum ou após as refeições, essa determinação deve ser atendida. Também é preciso saber se o remédio deve ser tomado junto com chás, sucos, leite, ou apenas com água”.
Alimentos


Chocolate pode causar crise hipertensiva caso ingerido com alguns antiinflamatórios
“A tiamina (vitamina B1), por exemplo, presente em peixes, no chocolate e em alguns queijos, pode causar crise hipertensiva quando ingerida com alguns antiinflamatórios. Alimentos ricos em cafeína, como chás, café e chocolate, quando consumidos em grandes quantidades, podem levar à toxidade, aumentando os riscos de efeitos colaterais dos medicamentos.” Já o leite e seus derivados, acrescenta a nutricionista, diminuem a absorção dos antibióticos.
Mas como saber que tipo de alimento ingerir durante um tratamento médico? Especialistas advertem que o mais importante é escapar de receitas caseiras e, em caso de dúvidas, procurar um profissional de confiança.
“O ideal é sempre seguir a posologia indicada pelo médico e orientada pelo farmacêutico. As bulas dos remédios também trazem informações importantes. A melhor atitude é buscar a orientação de quem prescreveu o remédio, pois os medicamentos apresentam peculiaridades e podem causar efeitos adversos graves em algumas situações”, explica Raquel.

A mistura perigosa dos medicamentos

Tomar medicamento  com suco de laranja ou combinar com outras pílulas pode trazer riscos à saúde

Fernanda Aranda, iG São Paulo
O remédio para a pressão alta pode resultar em uma combinação perigosa se tomado na companhia de um suco de laranja. A pílula anticoncepcional também perde a eficácia se for ingerida junto com antibiótico. Sabe o que pode acontecer se misturar antidepressivo com descongestionante nasal? Prisão de ventre.
O mundo dos remédios tem regras próprias “antimistura”, quase todas desconhecidas pela maioria da população. Por isso, o Conselho Regional de Farmácia de São Paulo (CRF-SP) fez um alerta para a combinação de risco de alguns remédios com sucos, refrigerantes, chás ou outras medicações.
Segundo Rogério da Silva Veiga, coordenador da Comissão de Plantas Medicinais e Fitoterápicos do CRF/SP e consultor do Conselho Brasileiro de Fitoterapia, a grande responsável para aproximar os perigos da mistura de medicamentos é a automedicação.



Medicamentos  não devem ser tomados com chás,
“Tudo o que administramos em nosso corpo (inclusive alimentos) pode promover efeitos benéficos e maléficos de intensidade e natureza variáveis, no entanto, quando somos cuidadosos e buscamos a devida orientação, a promoção de uma boa saúde e qualidade de vida é garantida”, diz Veiga. “A orientação por profissionais (farmacêuticos, médicos, nutricionistas, naturólogos, biomédicos) competentes e atualizados é indispensável, pois a envolve a racionalidade a partir de conhecimentos farmacológicos e toxicológicos”, diz.
O Sistema Nacional de Informação Toxicológica (Sinitox), ligado à Fundação Oswaldo Cruz (FioCruz), em seu último relatório alertou que os medicamentos são os principais responsáveis por intoxicações e envenenamentos, superando agrotóxicos, venenos e drogas. Em um só ano, foram relatados 34 mil casos e parte deles pode ter sido potencializada por misturas de risco.
O presidente do Conselho Federal de Farmácia, Jaldo de Souza Santos, diz que a cultura da automedicação é enraizada no povo brasileiro. Para ele, o fato das pessoas buscarem indicações de medicamentos com os vizinhos, amigos e familiares faz com que muitas não recebam informações importantes por parte dos farmacêuticos e médicos.
“O intuito sempre é de ajudar quando há indicação de uma medicação. Influenciar uma pessoa a tomar um medicamento pode até ser fatal. A recomendação especializada é indispensável.”

Algumas misturas de risco
Anticoncepcional + antibióticos = o antibiótico reduz drasticamente o efeito do anticoncepcional.
Antiespasmódicos (contra gases) + broncodilatadores (para asma) + (ou) descongestionantes nasais + (ou) antidepressivos + inibidores de apetite = a combinações de dois ou mais dos medicamentos acima causa maior excitabilidade do sistema nervoso central, boca seca, constipação do intestino e aumento da freqüência cardíaca.
Antiinflamatório + diurético = o antiinflamatório inibe o efeito do diurético.
Chá de camomila + Acido acetilsalicílico = pode levar a sangramentos.
Remédio para pressão alta + suco de laranja = diminui em 49% a eficácia do remédio para baixar a pressão.
Medicamento + erva de São João = a erva diminui a eficácia do medicamento.
 
Dieta
O mesmo serve para quem está em busca de uns quilos a menos. Dietas também exigem cuidados, principalmente se feitas à base de remédios.
“É primordial informar à nutricionista os medicamentos que estão sendo utilizados, para que seja elaborada uma dieta específica, respeitando os horários dos remédios e verificando os nutrientes necessários para uma boa reposição nutricional, sem que exista interferências da dieta com os medicamentos”, acrescenta a nutricionista Thaís Navarro.


Foto: Getty Images Ampliar
Chás podem interferir na eficácia do medicamento
Chás e raízes
Mas não são apenas os alimentos que devem ser observados com cuidado ao longo de um tratamento médico. Chás e raízes podem ser grandes vilões se ingeridos de forma equivocada.
“Isso é muito comum, pois as pessoas costumam pensar que, por serem naturais, os chás não causam mal. É um erro, pois eles podem ocasionar danos e interagir com alguns medicamentos”, adverte o médico e presidente da Sociedade Brasileira de Hepatologia (SBH), Raymundo Paraná.
Na maioria das vezes, ressalta o médico, pela ausência de estudos que comprovem a eficácia e segurança dos chás e raízes, seu uso é arriscado, sobretudo quando ingeridos com os medicamentos tradicionais.
“O boldo, se usado com anticoagulantes, pode causar efeitos adversos sérios. A erva-de-são-joão não pode ser usada com medicamentos para tratar epilepsia”, exemplifica Paraná.
Os males causados em decorrência da mistura de chás e raízes com remédios podem ser muitos, mas o principal dano, segundo o especialista, é ao fígado e ao rim. Há ainda o risco de intoxicação, que em alguns casos pode ser fatal.
Idosos


Os idosos são os mais vulneráveis à interação perigosa entre remédio e comida
O excessivo número de medicamentos aliado à idade são os principais fatores que tornam os idosos vítimas potenciais da interação de medicamentos com determinados alimentos, chás e outras substâncias. São eles, os maiores alvos de uma mistura que pode não apenas comprometer o tratamento médico, mas gerar reações adversas graves.
“Os idosos enfrentam dois problemas básicos. O primeiro é que o médico precisa dispor de um tempo maior para explicar a utilização da medicação e, na rotina, isso nem sempre acontece. O segundo é que o idoso normalmente toma várias medicações simultâneas, para o coração, para o estômago, e às vezes sozinhos, esses remédios já têm potencial de interação, o que pode levar à intoxicação”, explica o especialista em clínica médica do Hospital São Paulo, Cláudio Rufino.
Além disso, acrescenta, os idosos têm alteração de absorção e o metabolismo mais lento. “Todos esses fatores, associados à própria patologia, resultam em menos proteínas circulantes e levam à alteração e risco de intoxicação, ou mesmo ineficiência do tratamento.”
Um paciente com sopro no coração, por exemplo, que precisa tomar anticoagulante, pode ter o tratamento seriamente comprometido com a ingestão de folhas verdes.
“Ele potencializa a medicação e aumenta o risco de sangramento pulmonar”, exemplifica Rufino.
Para o médico, a atenção à alimentação durante o tratamento é essencial. “Em uma escala de zero a dez, eu daria dez em grau de importância. Saber o que foi prescrito e como isso interage com seu organismo é primordial. A vida média está aumentando e o idoso é um dos alvos mais acometidos por esse tipo de interação. Os resultados são catastróficos quando isso não é observado”, avalia.
Álcool e fumo



Pode beber uma cerveja enquanto tomo remédio? Especialistas respondem
Não é raro quem, mesmo em meio a um tratamento médico, assim que as dores cessam, se aventure em um copinho de chope ou em uma dose de bebida alcoólica. Mas afinal, o álcool é ou não uma ameaça ao tratamento com medicamentos?
Para os adeptos da prática, a notícia não poderia ser pior. Os especialistas são taxativos: bebida alcoólica? Não, não pode.
“O álcool é um agente sedativo e hipnótico que, associado a outras drogas, pode apresentar efeitos clínicos importantes. Os antidepressivos e as drogas sedativas são os exemplos mais comuns de interação com o álcool. Ele também potencializa os efeitos farmacológicos de muitas drogas não-sedativas, como os vasodilatadores (utilizados por cardíacos) e os hipoglicêmicos orais (utilizados por diabéticos)”, explica a presidente do Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo.
Os fumantes também devem ficar atentos. A especialista afirma que a orientação é que “se espere pelo menos uma hora para fumar após ter ingerido uma medicação”.
Leia: Mulheres têm mais dificuldade para largar o fumo
“Alguns analgésicos têm a eficácia diminuída na presença do tabaco. Substâncias liberadas pelo cigarro, como o monóxido de carbono, cianureto e nicotina, podem gerar várias interações medicamentosas, como diminuir a absorção da insulina”, afirma Raquel.
Sendo o álcool diurético e a medicação excretada pelos rins, “genericamente, o paciente que ingere álcool estará mandando ela embora mais rápido e, portanto, ela será menos eficiente, atuando menos no organismo”, acrescenta Rufino.
E em época de sol, calor e praia, vale deixar de lado a manga cumprida e o trânsito da cidade, mas os cuidados com a saúde, advertem os especialistas, devem ir na mala. E em cima, de preferência.

Um comentário:

Unknown disse...

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