Em caso de alergia ao ácido salicílico, a opção fica por conta do ácido Mandélico. Confira.
Este é um ácido utilizado, por exemplo, no tratamento de peles bastante espessas, em condições de descamação, tais como: caspa, dermatite seborréica, ictiose, psoríase e acne, problemas que atingem facilmente o público masculino. “É caracterizado ainda por ser um regularizador da oleosidade e também um anti-inflamatório potencial”, disse a farmacêutica e consultora técnica da TAVE (empresa de manipulação de cosméticos e medicamentos), Anelise H. Leite Taleb.
De acordo com a especialista, estima-se que em torno de 1% da população sofre com o salicilismo. Ela explica, ainda, que a alergia aparece tanto pela ingestão quanto pelo uso tópico de qualquer produto cosmético ou medicamento que contenha o ácido. “A intoxicação pode provocar alterações do sistema nervoso central. Além de perda de potássio, hipoglicemia, erupções da pele e hemorragia gastrintestinal, em casos mais simples, os sintomas podem incluir zumbido, náuseas, vômitos, distúrbios visuais e auditivos, tontura etc. Na intoxicação grave, podem ocorrer delírio, tremor, dispneia, sudorese, hipertermia e coma”, diz a farmacêutica.
Para quem sofre com a alergia ao ácido, optar por um substituto extraído das sementes das amêndoas pode ser uma solução. Segundo Anelise, o ácido Mandélico representa a nova geração de produtos orgânicos para o tratamento do envelhecimento cutâneo e acne. “Melhora a aparência da pele de maneira mais segura, rápida, indolor e com resultados satisfatórios, inclusive em tratamentos de cabine, como nos peelings, por exemplo”, conclui Anelise.
Tratamento
Segundo Anelise H. Leite Taleb, o tratamento da intoxicação com ácido acetilsalicílico depende da extensão, do estágio e dos sintomas clínicos do quadro. “O tratamento deve ser realizado por médicos dermatologistas e é feito à base de corticóides orais ou injetáveis, dependendo da gravidade da reação”,
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