Pesquisadores britânicos afirmam que, desde a introdução da lei que
proíbe fumar em locais públicos na Escócia, em 2006, registrou-se uma
queda de 10% na taxa de nascimentos prematuros no país.
O estudo da Universidade de Glasgow analisou dados sobre fumantes e os números de nascimentos na Escócia antes e depois da aplicação da lei.
A pesquisa incluiu dados relativos a mais de 700 mil mulheres coletados em um período de 14 anos.
A Escócia se tornou o primeiro país integrante do Reino Unido a implantar a proibição ao fumo em locais públicos.
Depois, a lei antifumo chegou ao País de Gales, Irlanda do Norte e Inglaterra em 2007.
Após a implantação da lei na Escócia, o percentual de grávidas fumantes caiu de 25% para 19%.
Ao mesmo tempo, houve uma queda importante no número de nascimentos de bebês prematuros ou com baixo peso.
Os pesquisadores acreditam que esses dados estejam ligados à lei antifumo, mesmo levando em conta que os percentuais começaram a cair alguns meses antes da proibição ser introduzida --a incidência de fumo também registrou leve aumento após a aplicação da lei.
O estudo foi publicado na revista especializada "PLOS Medicine".
MAIS BENEFÍCIOS
Os pesquisadores acreditam que os benefícios gerados pela aplicação da lei antifumo podem ser somados a outros, como a diminuição dos problemas cardíacos e dos casos de asma entre crianças.
O fumo também foi associado ao baixo crescimento do feto e a complicações na placenta.
Daniel Mackay, o cientista que liderou o estudo na Universidade de Glasgow, afirmou que as descobertas podem ser adicionadas ao "crescente número de provas dos amplos benefícios de uma legislação antifumo".
De acordo com o pesquisador, elas "dão apoio" à adoção de legislação idêntica por outros países.
Andy Cole, diretor da instituição de caridade voltada a cuidados especiais para bebês recém-nascidos, Bliss, saudou os resultados da pesquisa, mas lembrou que o estudo analisa apenas um dos fatores ligados ao nascimento prematuro.
"A Bliss sempre recomenda que as mulheres não fumem durante a gravidez e que elas tenham uma vida mais saudável. No entanto, é importante lembrar que as razões que levam ao nascimento prematuro ou com bebês abaixo do peso são complicadas e que o fumo é apenas um dos fatores de risco",
Folha
O estudo da Universidade de Glasgow analisou dados sobre fumantes e os números de nascimentos na Escócia antes e depois da aplicação da lei.
A pesquisa incluiu dados relativos a mais de 700 mil mulheres coletados em um período de 14 anos.
A Escócia se tornou o primeiro país integrante do Reino Unido a implantar a proibição ao fumo em locais públicos.
Depois, a lei antifumo chegou ao País de Gales, Irlanda do Norte e Inglaterra em 2007.
Após a implantação da lei na Escócia, o percentual de grávidas fumantes caiu de 25% para 19%.
Ao mesmo tempo, houve uma queda importante no número de nascimentos de bebês prematuros ou com baixo peso.
Os pesquisadores acreditam que esses dados estejam ligados à lei antifumo, mesmo levando em conta que os percentuais começaram a cair alguns meses antes da proibição ser introduzida --a incidência de fumo também registrou leve aumento após a aplicação da lei.
O estudo foi publicado na revista especializada "PLOS Medicine".
MAIS BENEFÍCIOS
Os pesquisadores acreditam que os benefícios gerados pela aplicação da lei antifumo podem ser somados a outros, como a diminuição dos problemas cardíacos e dos casos de asma entre crianças.
O fumo também foi associado ao baixo crescimento do feto e a complicações na placenta.
Daniel Mackay, o cientista que liderou o estudo na Universidade de Glasgow, afirmou que as descobertas podem ser adicionadas ao "crescente número de provas dos amplos benefícios de uma legislação antifumo".
De acordo com o pesquisador, elas "dão apoio" à adoção de legislação idêntica por outros países.
Andy Cole, diretor da instituição de caridade voltada a cuidados especiais para bebês recém-nascidos, Bliss, saudou os resultados da pesquisa, mas lembrou que o estudo analisa apenas um dos fatores ligados ao nascimento prematuro.
"A Bliss sempre recomenda que as mulheres não fumem durante a gravidez e que elas tenham uma vida mais saudável. No entanto, é importante lembrar que as razões que levam ao nascimento prematuro ou com bebês abaixo do peso são complicadas e que o fumo é apenas um dos fatores de risco",
Folha
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