Chanceler francês reforça segurança em representações diplomáticas no mundo muçulmano
Com agências internacionais
PARIS - A revista semanal satírica "Charlie Hebdo" publicou mais uma
vez charges do profeta Maomé, em uma decisão criticada por autoridades
francesas, que enviaram a polícia para proteger os escritórios do
semanário. A capa da nova edição, que foi às bancas nesta quarta-feira,
mostra um judeu ortodoxo empurrando uma figura de turbante em uma
cadeira de rodas e várias caricaturas do profeta, incluindo algumas em
que ele aparece nu.
A publicação acontece em meio à indignação generalizada sobre o filme anti-Islã "Inocência dos muçulmanos", postado na internet. O chanceler francês Laurnte Fabius criticou a decisão da "Charlie Hebdo" e disse que ordenou que a segurança fosse reforçada em escritórios diplomáticos franceses em todos os países com população muçulmana. Na próxima sexta-feira - dia de orações e de protestos no mundo árabe - as embaixadas, escolas e consulados franceses serão fechadas em diversos países para evitar distúrbios.
Fabius ressaltou que, mesmo que a França respeite o direito à liberdade de imprensa, não é inteligente que meios de comunicação se utilizem de polêmicas no atual contexto. Em nota, o governo francês reprovou a divulgação das caricaturas, fez um apelo por “um sentido de responsabilidade de todos” e considerou as charges "uma provocação".
A polícia reforçou a segurança nos arredores da redação da "Charlie Hebdo", que foi atacada em novembro do ano passado, após a publicação de outra caricatura de Maomé. Desde o incidente, o diretor da revista, que se identifica apenas como Charb, vive sob proteção judicial. Em resposta a críticas sobre a divulgação das caricaturas, o jornalista falou sobre liberdade de expressão e disse a questão da representação de Mamomé tem que ser abordada.
- Se não levantarmos a questão sobre se temos o direito de desenhar Maomé ou não, sobre se é perigoso fazê-lo, a questão que virá depois é se podemos falar dos muçulmanos na mídia (...). No final, naõ poderemos fazer mais nada e um punhado de extremistas que protestam na França e pelo mundo terá ganhado - disse o editor.
Em 2005, caricaturas dinamarquesas do profeta provocaram uma onda de protestos violentos em todo o mundo muçulmano, matando pelo menos 50 pessoas. Para o Islã, qualquer representação de Maomé é considerada um pecado, ainda mais as insultuosas.
A publicação acontece em meio à indignação generalizada sobre o filme anti-Islã "Inocência dos muçulmanos", postado na internet. O chanceler francês Laurnte Fabius criticou a decisão da "Charlie Hebdo" e disse que ordenou que a segurança fosse reforçada em escritórios diplomáticos franceses em todos os países com população muçulmana. Na próxima sexta-feira - dia de orações e de protestos no mundo árabe - as embaixadas, escolas e consulados franceses serão fechadas em diversos países para evitar distúrbios.
Fabius ressaltou que, mesmo que a França respeite o direito à liberdade de imprensa, não é inteligente que meios de comunicação se utilizem de polêmicas no atual contexto. Em nota, o governo francês reprovou a divulgação das caricaturas, fez um apelo por “um sentido de responsabilidade de todos” e considerou as charges "uma provocação".
A polícia reforçou a segurança nos arredores da redação da "Charlie Hebdo", que foi atacada em novembro do ano passado, após a publicação de outra caricatura de Maomé. Desde o incidente, o diretor da revista, que se identifica apenas como Charb, vive sob proteção judicial. Em resposta a críticas sobre a divulgação das caricaturas, o jornalista falou sobre liberdade de expressão e disse a questão da representação de Mamomé tem que ser abordada.
- Se não levantarmos a questão sobre se temos o direito de desenhar Maomé ou não, sobre se é perigoso fazê-lo, a questão que virá depois é se podemos falar dos muçulmanos na mídia (...). No final, naõ poderemos fazer mais nada e um punhado de extremistas que protestam na França e pelo mundo terá ganhado - disse o editor.
Em 2005, caricaturas dinamarquesas do profeta provocaram uma onda de protestos violentos em todo o mundo muçulmano, matando pelo menos 50 pessoas. Para o Islã, qualquer representação de Maomé é considerada um pecado, ainda mais as insultuosas.
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