COM AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
A revista francesa "Closer" foi multada por publicar fotos da duquesa de
Cambridge e proibida de qualquer nova publicação ou revenda das fotos
de Kate Middleton de topless, publicadas na sexta-feira passada.
O tribunal de Nanterre, nas proximidades de Paris, ordenou que a revista entregasse as fotos originais à família real em 24 horas e pagasse uma multa de 2.000 euros (cerca de R$ 5.300).
Além de uma multa de 10 mil euros por cada dia de atraso.
Nesta audiência, que foi realizada ante inúmeros jornalistas franceses e estrangeiros, o advogado, que representa o casal britânico, Aurélien Hamelle, pediu que a revista fosse proibida de publicar novamente a edição colocada à venda na sexta-feira.
A decisão da justiça foi anunciada após a audiência de segunda-feira para examinar a demanda civil apresentada por William e Catherine por "violação de privacidade".
Em um comunicado emitido pelo Palácio de Buckingham, o príncipe William e Kate afirmaram ter "recebido bem a notícia que a liminar que foi concedida. Eles sempre acreditaram que a lei foi quebrada e que tinham direito a sua privacidade".
Thomas Samson/France Presse | ||
Exemplares da revista "Closer" que publicou fotos do topless de Kate Middleton |
O jornal irlandês "Daily Star" também reproduziu no sábado as fotografias da esposa do príncipe William de topless.
Nenhum meio de comunicação britânico publicou as imagens. Seus editores foram suspensos na noite de segunda-feira.
Além disso, uma investigação preliminar foi aberta nesta terça-feira na França após a ação apresentada na segunda-feira à justiça penal pelo príncipe William da Inglaterra e sua esposa Catherine por atentado a sua vida privada.
A brigada de repressão do crime contra a pessoa de Paris vai investigar a publicação das fotos de Catherine.
Já o processo penal apresentado pelo casal real e anunciado no domingo pelos serviços do príncipe levará mais tempo para ser decidido, já que implica um pedido por danos e prejuízos.
O duque e a duquesa de Cambridge desejam que sejam processados o fotógrafo ou fotógrafos que, com uma teleobjetiva, tiraram suas fotos durante férias em uma propriedade privada do sul da França.
Mas, segundo Richard Malia, especialista em direito da imprensa, neste tipo de processo "quase nunca se condena os paparazzi, pois não se sabe quem são".
Um processo penal neste tipo de caso é muito raro. Trata-se de um delito, pois as fotos foram tiradas dentro de um recinto privado.
"O efeito buscado pelo autor da ação é dissuasivo, mas o efeito perverso é que se fala mais a respeito e isso dá publicidade ao periódico", acrescentou.
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