A qualidade de sono profundo foi até 75% mais baixa nos mais velhos
A falta de sono profundo restaurador em pessoas idosas pode contribuir
significativamente para a perda de memória, de acordo com uma pesquisa
da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos. Os investigadores
sugerem que a descoberta possa trazer novas possibilidades para limitar
os efeitos da demência ao estimular um sono mais profundo. Os dados são
do jornal Daily Mail.
Para chegar a essa conclusão, foram avaliados 36 adultos jovens
saudáveis e idosos, que foram convidados a aprender um conjunto de
palavras. Todos passaram por teste de memória imediatamente depois de
aprender a lista e após uma noite de sono. A função cerebral também foi
monitorada durante o sono. “Os participantes mais velhos, na faixa dos
70 anos, que tinham qualidade muito mais pobre de sono profundo que os
indivíduos mais jovens, foram, em média, 55% pior em testes de memória”,
disse o cientista Matthew Walker.
A qualidade de sono profundo foi até 75% mais baixa nos mais velhos.
Descobriu-se que uma parte específica do cérebro mostra o maior grau de
deterioração com a idade e está diretamente ligada à qualidade de sono.
“Quanto mais velho você fica, pior fica a qualidade do sono profundo.
Esse sono é necessário para o cérebro para pressionar o botão de
gravação e ajudar a guardar as suas memórias. O consolo é que podemos
estimular o cérebro para que as pessoas possam desfrutar mais desse sono
profundo restaurador”, concluiu Walker.
- Terra
Nenhum comentário:
Postar um comentário