Sempre
que começa um ano fico aqui pensando onde foram parar os sonhos das
pessoas. Logo eu, que um dia sonhei morar numa casa ecológica no meio do
mato e hoje vivo na maior cidade da América do Sul entre automóveis e
arranha céus, buzinas, fumaças e cheiro de gasolina.
Gostaria de saber onde foi parar o sonho de Aretuza, que vivia escondida e clandestina no DCE de Belo Horizonte enquanto a sede da UNE na Cidade Maravilhosa ardia em chamas.
O sonho de Todinho, companheiro do Colégio de Aplicação que jogava nos policiais pedaços de paralelepípedos lá do último andar da Faculdade de Filosofia.
O sonho de Kaká, que um dia voou para Estocolmo com vontade de plantar morangos em troca de um punhado de coroas.
De Bebeto, que embarcou de bermuda e tamanco num vapor barato rumo à Grécia e nunca mais deu notícias.
De Azeitona, que abandonou os estudos em Belo Horizonte e chegou a Paris disposto a estudar Agronomia sonhando plantar café no sul de Minas Gerais.
De Elena, que queria porque queria zarpar para a África disposta a pegar em armas e lutar ao lado das companheiras do MPLA.
Gostaria de saber onde foi parar o sonho de quem dormiu no sleeping bag, de quem quase morreu de amor no Estácio, de quem botou o bloco na rua, de quem manteve a mente quieta, a espinha ereta e o coração tranquilo.
Gostaria de saber onde foi parar o sonho daqueles que, em Santiago do Chile , na calada da noite cantavam La Palmatoria ao lado de Victor Jara. O sonho daquela multidão na Praça da Revolução em Havana acompanhando Pablo Milanés cantando Amo esta Isla.
Gostaria de saber onde foi parar o sonho daqueles malucos que nas tardes de sábado sentavam no chão do Cine Pathé para assistir Easy Rider pela décima vez. O sonho daqueles que tiraram a roupa e mergulharam na lama em Woodstock. O sonho daquelas que queimaram sutiãs em praças publicas nos quatro cantos do mundo. Daqueles que estavam ali à beira da cama de John e Yoko em Amsterdam entoando Give Peace a Chance e daqueles que cantaram juntos Let the Sunshine In em Hair.
Sempre que começa um ano faço uma faxina na minha revistaria. Dessa vez caiu em minhas mãos um exemplar da antiga Argumento, um número que trazia um ensaio fotográfico primoroso de Ricardo Mendes.
“Qual é o seu maior sonho?”, perguntou ele no título. Baseado no trabalho do fotógrafo Martín Weber, que realizou a exposição A Map of Latin American Dreams, Mendes pediu a cada um que escrevesse numa pequena placa o seu maior sonho.
O que mais me impressionou foi o sonho de Bigode, o guardador de carros que trabalhava em frente à Livraria Argumento do Leblon. Ele escreveu simplesmente: “Encontrar Sueli”. Com certeza um antigo amor que ficou à beira do caminho perdido no tempo e no espaço.
Dei um Google e encontrei quase cinco milhões de citações para Sueli. Encontrei Sueli Costa, Sueli Catão, Aragão, Sueli Aparecida, Godim, Rutkowski mas nenhuma Sueli, simplesmente Sueli, que deixasse pistas de estar procurando desesperadamente um tal de Bigode, guardador de carros da Livraria Argumento.
Gostaria de saber onde foi parar o sonho de Aretuza, que vivia escondida e clandestina no DCE de Belo Horizonte enquanto a sede da UNE na Cidade Maravilhosa ardia em chamas.
O sonho de Todinho, companheiro do Colégio de Aplicação que jogava nos policiais pedaços de paralelepípedos lá do último andar da Faculdade de Filosofia.
O sonho de Kaká, que um dia voou para Estocolmo com vontade de plantar morangos em troca de um punhado de coroas.
De Bebeto, que embarcou de bermuda e tamanco num vapor barato rumo à Grécia e nunca mais deu notícias.
De Azeitona, que abandonou os estudos em Belo Horizonte e chegou a Paris disposto a estudar Agronomia sonhando plantar café no sul de Minas Gerais.
De Elena, que queria porque queria zarpar para a África disposta a pegar em armas e lutar ao lado das companheiras do MPLA.
Gostaria de saber onde foi parar o sonho de quem dormiu no sleeping bag, de quem quase morreu de amor no Estácio, de quem botou o bloco na rua, de quem manteve a mente quieta, a espinha ereta e o coração tranquilo.
Gostaria de saber onde foi parar o sonho daqueles que, em Santiago do Chile , na calada da noite cantavam La Palmatoria ao lado de Victor Jara. O sonho daquela multidão na Praça da Revolução em Havana acompanhando Pablo Milanés cantando Amo esta Isla.
Gostaria de saber onde foi parar o sonho daqueles malucos que nas tardes de sábado sentavam no chão do Cine Pathé para assistir Easy Rider pela décima vez. O sonho daqueles que tiraram a roupa e mergulharam na lama em Woodstock. O sonho daquelas que queimaram sutiãs em praças publicas nos quatro cantos do mundo. Daqueles que estavam ali à beira da cama de John e Yoko em Amsterdam entoando Give Peace a Chance e daqueles que cantaram juntos Let the Sunshine In em Hair.
Sempre que começa um ano faço uma faxina na minha revistaria. Dessa vez caiu em minhas mãos um exemplar da antiga Argumento, um número que trazia um ensaio fotográfico primoroso de Ricardo Mendes.
“Qual é o seu maior sonho?”, perguntou ele no título. Baseado no trabalho do fotógrafo Martín Weber, que realizou a exposição A Map of Latin American Dreams, Mendes pediu a cada um que escrevesse numa pequena placa o seu maior sonho.
O que mais me impressionou foi o sonho de Bigode, o guardador de carros que trabalhava em frente à Livraria Argumento do Leblon. Ele escreveu simplesmente: “Encontrar Sueli”. Com certeza um antigo amor que ficou à beira do caminho perdido no tempo e no espaço.
Dei um Google e encontrei quase cinco milhões de citações para Sueli. Encontrei Sueli Costa, Sueli Catão, Aragão, Sueli Aparecida, Godim, Rutkowski mas nenhuma Sueli, simplesmente Sueli, que deixasse pistas de estar procurando desesperadamente um tal de Bigode, guardador de carros da Livraria Argumento.
Um livro para as pessoas que sonham, as que não
sonham e as que por alguma razão, desistiram de sonhar. Não se trata dos
sonhos que temos quando dormimos e sim dos projetos que temos, das
metas que traçamos e dos objetivos a serem alcançados. As pessoas bem
sucedidas na vida tiveram sonhos e acreditaram neles. É preciso ter
sonhos. Sem sonhos não há conquistas, não há realizações. Sem sonhos não
se chega a lugar algum. Mas não adianta sonhar e não lutar para tornar
os sonhos realidade, porque sem luta não há vitória. Esse livro fala sobre a importância de ser um
sonhador, o autor coloca em destaque um homem que foi um dos maiores
sonhadores da humanidade, JESUS, relata ainda que o maior colecionador
de derrotas foi ABRAHAM LINCON que lutou muito e conseguiu vencer por
seus sonhos.
O autor faz uma análise de quatro personagens, sendo três históricos: Jesus Cristo, Abraham Lincoln e Martin Luther King, e o 4º (quarto), ele mesmo.
- Jesus Cristo. A análise que o autor faz deste personagem não é do ponto de vista religioso, e sim, social. Um líder que tinha um sonho e para realizá-lo chamou 12 (doze) homens desacreditados - a maioria sem estudo e sem perspectiva de vida - e acreditou neles. No livro ressalta a sua coragem de enfrentar poderosos para defender aquilo que era a sua missão aqui na Terra, levar esperança para os desesperados e aqueles que já não acreditava mais na vida. Os sonhos são como o próprio ar que respiramos, sem sonhos não podemos nem viver. Esse homem chamado Jesus falava de uma vida que seria impossível acreditar se não fosse um sonhador. Ele era um vendedor de sonhos, mas um vendedor diferente fazia tudo somente por amor, os sonhos fazem os tímidos terem golpes de ousadia e os derrotados serem construtores de oportunidade. E mesmo depois de sua morte, aqueles homens seguiram com o propósito do mestre e realizaram seu sonho.
- Abraão Lincoln. Um homem que colecionou inúmeras derrotas. Tentou o comércio e faliu. Ingressou na política e só colecionou derrotas. Mas ele tinha um sonho e não desistiu. A cada derrota as pessoas pensavam que ele não teria forças para tentar outra eleição, e ele, para espanto de todos, corrigia os erros das campanhas anteriores e começava uma nova campanha confiando que sairia vencedor. Foi assim para: Deputado Estadual, Federal, Senador e Vice para Presidente, onde foi desacreditado pelos membros do partido que não aceitaram que ele fosse vice na chapa por ser um derrotado. Mas não desistiu. Na eleição seguinte se candidatou a Presidente da República dos EUA e venceu, sendo reeleito depois e tornando-se um dos maiores presidentes dos EUA.
- Martin Luther King. Qual era o sonho deste homem? O de liberdade, igualdade social e fim da discriminação racial. É dele um dos mais belos discursos cujo título é: "I have a Dream" (eu tenho um sonho). Foi perseguido, maltratado. Queimaram sua casa na tentativa de fazê-lo parar. Mas ele não desistiu do sonho. Na sua luta foi vitorioso. Somente a morte o fez parar. Foi assassinado por aqueles que eram contrários ao seu sonho.
- Augusto Cury. Por fim, o autor conta sua experiência. Tinha o sonho de publicar sua teoria sobre a psicologia moderna. Foi humilhado. A sua teoria foi desprezada por todos, mas ele não desistiu. Depois de muito trabalho, derrotas e frustrações teve seu trabalho reconhecido, e hoje é chamado para dar palestras em renomadas universidades inclusive a que o rejeitou.
Os sonhos diurnos trazem saúde para a emoção, equipam o frágil para ser autor de sua história, renovam as forcas do ansioso, animam Os deprimidos, transformam os deprimidos em seres de raro valor e fazem os tímidos terem golpes de ousadia. Você não precisará de sonhos para ser um trabalhador comum, massacrado pela rotina, que faz tudo iguais todos s dias e que vive apenas em função do salário no final do mês. Mas precisará de muitos sonhos para ser um profissional que procura a excelência, amplia os horizontes de sua inteligência, ficam atentas as pequenas mudanças, tem coragem para corrigir rotas, tem capacidade de corrigir erros, tem ousadia para fazer das suas falhas e dos seus desafios um canteiro de oportunidades. Precisará de sonhos para enxergar soluções que ninguém vê, para apostar naquilo que você crê, para encantar seus colegas, para surpreender sua equipe de trabalho. Quem sonha não encontra estradas sem obstáculos, lucidez, sem perturbações, alegrias sem aflição. Mas quem sonha voa mais alto, caminha mais longe. Toda pessoa, da infância ao último estágio da vida, precisa sonhar. Os sonhos não determinam o lugar aonde você vai chegar, mas produzem a forca necessária para arrancá-lo do lugar em que você está. Ninguém é digno do pódio se não usar suas derrotas para alcançá-lo. Ninguém terá prazer no estrelato se desprezar a beleza das coisas simples no anonimato. Sem sonhos os ricos se deprimem, os famosos se entediam, os intelectuais se tornam estéreis, os livres se tornam escravos, os fortes se tornam tímidos. Sem sonho a coragem se dissipa, a inventividade se esgota, o sorriso vira um disfarce e a emoção envelhece. A disciplina sem sonhos produz servos que fazem tudo automaticamente. E os sonhos sem disciplina produzem pessoas frustradas que não transformam os sonhos em realidade. Sonhar é preciso, pois sem sonhos as pedras do caminho se tornam montanhas, os problemas ficam insuportáveis, as decepções se transformam em golpes fatais e os desafios se transformam em fontes de medo. Sonhar é preciso, pois o sonho alimenta o sono que alimenta a vida. E a vida não teria sentido se não fosse pelo sonho de ser feliz um dia.
O autor faz uma análise de quatro personagens, sendo três históricos: Jesus Cristo, Abraham Lincoln e Martin Luther King, e o 4º (quarto), ele mesmo.
- Jesus Cristo. A análise que o autor faz deste personagem não é do ponto de vista religioso, e sim, social. Um líder que tinha um sonho e para realizá-lo chamou 12 (doze) homens desacreditados - a maioria sem estudo e sem perspectiva de vida - e acreditou neles. No livro ressalta a sua coragem de enfrentar poderosos para defender aquilo que era a sua missão aqui na Terra, levar esperança para os desesperados e aqueles que já não acreditava mais na vida. Os sonhos são como o próprio ar que respiramos, sem sonhos não podemos nem viver. Esse homem chamado Jesus falava de uma vida que seria impossível acreditar se não fosse um sonhador. Ele era um vendedor de sonhos, mas um vendedor diferente fazia tudo somente por amor, os sonhos fazem os tímidos terem golpes de ousadia e os derrotados serem construtores de oportunidade. E mesmo depois de sua morte, aqueles homens seguiram com o propósito do mestre e realizaram seu sonho.
- Abraão Lincoln. Um homem que colecionou inúmeras derrotas. Tentou o comércio e faliu. Ingressou na política e só colecionou derrotas. Mas ele tinha um sonho e não desistiu. A cada derrota as pessoas pensavam que ele não teria forças para tentar outra eleição, e ele, para espanto de todos, corrigia os erros das campanhas anteriores e começava uma nova campanha confiando que sairia vencedor. Foi assim para: Deputado Estadual, Federal, Senador e Vice para Presidente, onde foi desacreditado pelos membros do partido que não aceitaram que ele fosse vice na chapa por ser um derrotado. Mas não desistiu. Na eleição seguinte se candidatou a Presidente da República dos EUA e venceu, sendo reeleito depois e tornando-se um dos maiores presidentes dos EUA.
- Martin Luther King. Qual era o sonho deste homem? O de liberdade, igualdade social e fim da discriminação racial. É dele um dos mais belos discursos cujo título é: "I have a Dream" (eu tenho um sonho). Foi perseguido, maltratado. Queimaram sua casa na tentativa de fazê-lo parar. Mas ele não desistiu do sonho. Na sua luta foi vitorioso. Somente a morte o fez parar. Foi assassinado por aqueles que eram contrários ao seu sonho.
- Augusto Cury. Por fim, o autor conta sua experiência. Tinha o sonho de publicar sua teoria sobre a psicologia moderna. Foi humilhado. A sua teoria foi desprezada por todos, mas ele não desistiu. Depois de muito trabalho, derrotas e frustrações teve seu trabalho reconhecido, e hoje é chamado para dar palestras em renomadas universidades inclusive a que o rejeitou.
Os sonhos diurnos trazem saúde para a emoção, equipam o frágil para ser autor de sua história, renovam as forcas do ansioso, animam Os deprimidos, transformam os deprimidos em seres de raro valor e fazem os tímidos terem golpes de ousadia. Você não precisará de sonhos para ser um trabalhador comum, massacrado pela rotina, que faz tudo iguais todos s dias e que vive apenas em função do salário no final do mês. Mas precisará de muitos sonhos para ser um profissional que procura a excelência, amplia os horizontes de sua inteligência, ficam atentas as pequenas mudanças, tem coragem para corrigir rotas, tem capacidade de corrigir erros, tem ousadia para fazer das suas falhas e dos seus desafios um canteiro de oportunidades. Precisará de sonhos para enxergar soluções que ninguém vê, para apostar naquilo que você crê, para encantar seus colegas, para surpreender sua equipe de trabalho. Quem sonha não encontra estradas sem obstáculos, lucidez, sem perturbações, alegrias sem aflição. Mas quem sonha voa mais alto, caminha mais longe. Toda pessoa, da infância ao último estágio da vida, precisa sonhar. Os sonhos não determinam o lugar aonde você vai chegar, mas produzem a forca necessária para arrancá-lo do lugar em que você está. Ninguém é digno do pódio se não usar suas derrotas para alcançá-lo. Ninguém terá prazer no estrelato se desprezar a beleza das coisas simples no anonimato. Sem sonhos os ricos se deprimem, os famosos se entediam, os intelectuais se tornam estéreis, os livres se tornam escravos, os fortes se tornam tímidos. Sem sonho a coragem se dissipa, a inventividade se esgota, o sorriso vira um disfarce e a emoção envelhece. A disciplina sem sonhos produz servos que fazem tudo automaticamente. E os sonhos sem disciplina produzem pessoas frustradas que não transformam os sonhos em realidade. Sonhar é preciso, pois sem sonhos as pedras do caminho se tornam montanhas, os problemas ficam insuportáveis, as decepções se transformam em golpes fatais e os desafios se transformam em fontes de medo. Sonhar é preciso, pois o sonho alimenta o sono que alimenta a vida. E a vida não teria sentido se não fosse pelo sonho de ser feliz um dia.
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