- Cobertura do ator Guilherme Fontes é uma das anunciadas em site
Gabriel Cariello
Marcella Sobral
RIO - Seja para reforçar a
renda e compensar o alto custo de vida na cidade, seja para driblar
grandes eventos, em especial a Copa do Mundo, o aluguel de apartamentos
por temporada está em alta no Rio. Cariocas já invadiram sites que
oferecem esse serviço, como o Airbnb, atrás de inquilinos com perfis
turísticos. O ator Guilherme Fontes é um deles. Em janeiro anunciou sua
cobertura no Jardim Botânico, avaliada em R$ 2,9 milhões, por diárias de
R$ 1500. Nada próximo de anúncios que passam de R$ 10 mil, como o
apartamento na Rua Prudente de Moraes, de quatro quartos, por R$ 12mil o
dia para uma só pessoa.
- Já recebi dezenas de pedidos. O bom é que o site permite você selecionar as pessoas, então dá para conversar, saber quem é que quer vir - conta o ator, que pretende sair da cidade durante a Copa do Mundo. - Vou tirar coisas pessoais e deixar uma pessoa para auxiliar quem vier. Aí ela cuida do que ficar e ainda evita possíveis problemas.
A prática, que virou um negócio, principalmente nos prédios da Zona Sul pode ser um bom negócio para quem aluga. Para quem fica, nem tanto. Há 18 anos residindo no mesmo prédio na Rua Nascimento Silva, em Ipanema, uma moradora, que preferiu não se identificar, tem problemas constantes com os “vizinhos de temporada”.
- Meu apartamento tem 80 metros quadrados e um banheiro. Já chegaram a colocar 15 pessoas em uma outra unidade do prédio – diz a moradora. – O máximo de pessoas que já recebi em casa foram três. Mais do que isso, não comporta.
Apesar das reclamações nos livros de ocorrência dos prédios estarem aumentando junto com os aluguéis de temporada, o proprietário tem sim o direito de locar o imóvel quantas vezes quiser, segundo Sônia Amaro, supervisora institucional da Proteste, uma associação de defesa dos direitos do consumidor.
- O direito de propriedade não pode ser ferido – diz Sônia. – Se algum condômino se sentir incomodado, o proprietário vai ter que responder por isso.
Ainda que não exista nenhuma norma que proíba ou controle a prática, Sônia recomenda alguns cuidados para evitar futuras dores de cabeça das partes envolvidas na negociação.
- É bom deixar escrito que o imóvel tem finalidade residencial, quantas pessoas ele comporta, estabelecer o que é permitido e o que não é, e deixar claro que pode haver multa caso algum item seja descumprido – explica a supervisora, indicando o caminho do bom senso. – Uma coisa é se divertir dentro das normas da sociedade, a outra é extrapolar.
- Já recebi dezenas de pedidos. O bom é que o site permite você selecionar as pessoas, então dá para conversar, saber quem é que quer vir - conta o ator, que pretende sair da cidade durante a Copa do Mundo. - Vou tirar coisas pessoais e deixar uma pessoa para auxiliar quem vier. Aí ela cuida do que ficar e ainda evita possíveis problemas.
A prática, que virou um negócio, principalmente nos prédios da Zona Sul pode ser um bom negócio para quem aluga. Para quem fica, nem tanto. Há 18 anos residindo no mesmo prédio na Rua Nascimento Silva, em Ipanema, uma moradora, que preferiu não se identificar, tem problemas constantes com os “vizinhos de temporada”.
- Meu apartamento tem 80 metros quadrados e um banheiro. Já chegaram a colocar 15 pessoas em uma outra unidade do prédio – diz a moradora. – O máximo de pessoas que já recebi em casa foram três. Mais do que isso, não comporta.
Apesar das reclamações nos livros de ocorrência dos prédios estarem aumentando junto com os aluguéis de temporada, o proprietário tem sim o direito de locar o imóvel quantas vezes quiser, segundo Sônia Amaro, supervisora institucional da Proteste, uma associação de defesa dos direitos do consumidor.
- O direito de propriedade não pode ser ferido – diz Sônia. – Se algum condômino se sentir incomodado, o proprietário vai ter que responder por isso.
Ainda que não exista nenhuma norma que proíba ou controle a prática, Sônia recomenda alguns cuidados para evitar futuras dores de cabeça das partes envolvidas na negociação.
- É bom deixar escrito que o imóvel tem finalidade residencial, quantas pessoas ele comporta, estabelecer o que é permitido e o que não é, e deixar claro que pode haver multa caso algum item seja descumprido – explica a supervisora, indicando o caminho do bom senso. – Uma coisa é se divertir dentro das normas da sociedade, a outra é extrapolar.
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