Segundo pesquisa, pessoas abaixo de 65 anos que consomem muita proteína têm maior risco de mortalidade por câncer e diabetes
Proteína animal pode elevar risco de morte em pessoas com menos de 65 anos
(Thinkstock)
A pesquisa se baseou nos dados de 6.831 adultos que haviam participado de um estudo nacional de saúde nos Estados Unidos. Os autores analisaram a relação entre hábitos alimentares e risco de morte entre os voluntários. As conclusões foram publicadas nesta terça-feira no periódico Cell Metabolism.
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Segundo os resultados, os participantes na faixa dos 50 anos que consumiam muita proteína (mais de 20% das calorias totais ingeridas no dia) tiveram um risco quatro vezes maior de morrer por câncer ou diabetes e o dobro de chance de morte por qualquer outra causa em um período de 18 anos em comparação com quem ingeria menos proteína.
No entanto, os pesquisadores perceberam que esses efeitos nocivos podem ser reduzidos – e até eliminados – quando a proteína consumida na dieta vinha principalmente de fontes vegetais, como do feijão e de leguminosas.
Diferença de idade — Os pesquisadores ainda descobriram que os efeitos da alta ingestão de proteína são inversos em pessoas com mais de 65 anos. De acordo com o estudo, quem come muita proteína nessa faixa etária pode reduzir em 28% o risco de morte por qualquer causa e em 60% o risco de morte por câncer em um período de 18 anos.
O estudo intensifica o debate em torno de dietas famosas que recomendam a ingestão de muita proteína e pouco carboidrato, mostrando que esse tipo de alimentação pode ter graves consequências à saúde a longo prazo.
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Consumo ideal — Valter Longo, diretor do Instituto da Longevidade da Universidade do Sul da Califórnia, disse ao jornal britânico The Guardian que uma pessoa deve consumir até 800 miligramas de proteína para cada quilo de seu peso corporal. Ou seja, quem pesa 60 quilos deve ingerir, no máximo, 48 gramas de proteína por dia, o equivalente a um pedaço de frango. Segundo ele, a proteína deve representar entre 9% e 10% das calorias totais ingeridas num dia, e o ideal é que a maior parte seja de origem vegetal.
Como a pesquisa é observacional – ou seja, baseada em estatísticas, sem comprovar de que forma a proteína afeta o organismo – é preciso cautela na hora de interpretar os resultados. Outros estudos mais aprofundados, com pesquisas clínicas, ainda precisam ser feitos para comprovar essas conclusões.
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O que realmente provoca no organismo: Contém gordura saturada, que, em excesso, ajuda a aumentar os níveis de LDL, o colesterol 'ruim' no sangue e o risco de doenças cardiovasculares.
Opinião do especialista: "O óleo de coco é uma grande enganação. É rico em gorduras saturadas, ou seja, em excesso faz mal, e não tem nenhuma dessas propriedades sobre as quais as pessoas vêm falando. É uma gordura como outra qualquer: pode ser consumida, mas também é capaz de engordar o indivíduo", diz Alfredo Halpern, professor da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e autor do livro Pontos Para o Gordo.
Saiba mais sobre o óleo de coco
Óleo de coco
O que promete: Consumir o óleo de coco, tanto em forma líquida quanto na de pílulas, antes das refeições aumenta a saciedade - ou seja, diminui a fome -, acelera o metabolismo e ajuda a perder barriga.O que realmente provoca no organismo: Contém gordura saturada, que, em excesso, ajuda a aumentar os níveis de LDL, o colesterol 'ruim' no sangue e o risco de doenças cardiovasculares.
Opinião do especialista: "O óleo de coco é uma grande enganação. É rico em gorduras saturadas, ou seja, em excesso faz mal, e não tem nenhuma dessas propriedades sobre as quais as pessoas vêm falando. É uma gordura como outra qualquer: pode ser consumida, mas também é capaz de engordar o indivíduo", diz Alfredo Halpern, professor da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e autor do livro Pontos Para o Gordo.
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