As vitaminas e os minerais são nutrientes essenciais
que o nosso organismo não consegue produzir por si próprio. Por isso
estes nutrientes devem ser fornecidos ao organismo através da
alimentação e são indispensáveis ao nosso corpo. Ao contrário do que
algumas pessoas pensam não é somente a falta de vitaminas que pode
provocar consequências negativas ao nosso organismo, uma dosagem
elevada de vitaminas (vitaminas A, D, E, K) e minerais (selénio, por
exemplo) pode também ser prejudicial. Por isso é muito importante tomar quantidades adequadas
destes nutrientes. Tomar uma dose adequada de vitaminas e minerais
permite criar reservas capazes de satisfazer todas as necessidades do
nosso organismo, mesmo durante períodos de doença ou noutras situações.
Determinados grupos de pessoas podem apresentar um risco maior nas carências em vitaminas e minerais:
Existe, sim, uma considerável diversidade de vitaminas e suplementos que, de acordo com estudos científicos, de fato valem a pena ser consumidos em condições específicas. Confira, a seguir, um resumo de algumas das mais importantes vitaminas:
Uma revisão de uma série de estudos realizados sobre esse tema concluiu que a vitamina D é responsável pela diminuição da mortalidade geral em adultos. Outra pesquisa semelhante, do ano passado, chegou à mesma conclusão. Ou seja, ao se analisar aleatoriamente adultos que tomam o suplemento e aqueles que não o fazem (sem controlar as diversas outras variáveis que podem influenciar a expectativa de vida humana), os pesquisadores descobriram que os adultos que tomam suplementos de vitamina D por dia viveram mais tempo do que aqueles que não o fazem.
Outra pesquisa descobriu que, em crianças, tomar suplementos de vitamina D pode reduzir a chance de contrair gripe e que, em adultos mais velhos, a vitamina extra melhora a saúde óssea e reduz a incidência de fraturas.
Determinados grupos de pessoas podem apresentar um risco maior nas carências em vitaminas e minerais:
- Vegetarianos: cálcio, zinco e vitaminas B12, B6, B2, B1 e D
- Doentes: por vezes, a absorção global de vitaminas e minerais é reduzida (má absorção) ou existem temporariamente determinadas necessidades mais elevadas. Alguns medicamentos podem também alterar o equilíbrio vitamínico.
- Pessoas em dieta: algumas dietas podem não ser equilibradas. A exclusão de determinados grupos de alimentos, provoca, inevitavelmente, uma deficiência vitamínica.
- Grávidas e mulheres em período de aleitamento: vitaminas D, B6, ácido fólico e cálcio.
- Idosos: alguns fatores relacionados com o processo de envelhecimento (perda de apetite, descalcificação, uso exagerado de medicamentos, etc.) podem causar carências nas vitaminas D, B6, B12, ácido fólico e cálcio.
- Desportistas: atividades desportivas intensas aumentam as necessidade vitamínicas. O organismo perde muitos sais minerais através do suor. Desta forma, é essencial e necessário tomar regularmente um suplemento vitamínico.
- Consumidores de bebidas alcoólicas e fumadores: investigações confirmaram deficiências regulares nas vitaminas B1, B6, C, E, betacaroteno e ácido fólico.
Existe, sim, uma considerável diversidade de vitaminas e suplementos que, de acordo com estudos científicos, de fato valem a pena ser consumidos em condições específicas. Confira, a seguir, um resumo de algumas das mais importantes vitaminas:
Vitamina D
De todas as vitaminas “clássicas” – os compostos orgânicos vitais descobertos entre 1913 e 1941 e batizados com as primeiras letras do alfabeto –, a D é de longe a mais benéfica para se ingerir em forma de suplemento.Uma revisão de uma série de estudos realizados sobre esse tema concluiu que a vitamina D é responsável pela diminuição da mortalidade geral em adultos. Outra pesquisa semelhante, do ano passado, chegou à mesma conclusão. Ou seja, ao se analisar aleatoriamente adultos que tomam o suplemento e aqueles que não o fazem (sem controlar as diversas outras variáveis que podem influenciar a expectativa de vida humana), os pesquisadores descobriram que os adultos que tomam suplementos de vitamina D por dia viveram mais tempo do que aqueles que não o fazem.
Outra pesquisa descobriu que, em crianças, tomar suplementos de vitamina D pode reduzir a chance de contrair gripe e que, em adultos mais velhos, a vitamina extra melhora a saúde óssea e reduz a incidência de fraturas.
Probióticos
Diversas pesquisa têm mostrado quão cruciais as trilhões de células
bacterianas que vivem dentro de nós são na tarefa de regular a nossa
saúde – e quão prejudicial pode ser eliminar uma parte delas de repente
com um antibiótico. Em outras palavras, tomar o oposto de um antibiótico
– um probiótico (o suplemento ou um alimento naturalmente rico em
bactérias, como o iogurte) – com o objetivo de substituir as colônias de
bactérias em seu intestino é uma boa ideia.
Em 2012, uma análise de 82 estudos descobriu que o uso de probióticos (a maioria dos quais contendo bactérias do gênero Lactobacillus, naturalmente presentes no trato gastrointestinal) reduziu significativamente a incidência de diarreia depois de um tratamento com antibióticos.
Por outro lado, os probióticos não são uma cura para todos os problemas do sistema digestivo: eles não têm sido considerados eficazes no tratamento da síndrome do intestino irritável, entre outras doenças crônicas. Como a maioria dos outros suplementos que são realmente eficazes, os probióticos são úteis em circunstâncias muito específicas, não sendo necessário ingeri-los diariamente.
Uma revisão de 13 estudos concluída em 2011 chegou à conclusão de que, se você sentir um resfriado chegando, o melhor a se fazer é evitar o consumo excessivo de vitamina C e ingerir uma pastilha ou pílula de zinco para ficar melhor o quanto antes. A maioria dos estudos nos quais a pesquisa se baseou fez experimentos com pacientes que tinham acabado de manifestar sintomas do resfriado comum. Uma parte deles recebeu suplementos de zinco, enquanto o outro grupo ingeriu um placebo. Em todas as pesquisas, descobriu-se que o mineral reduziu significativamente a duração dos sintomas do resfriado, além de os deixarem menos graves.
Os suplementos de niacina só possuem eficácia comprovada pela ciência para um grupo de pessoas: quem possui doenças cardíacas. Uma revisão sobre o assunto feita em 2010 constatou que a ingestão do suplemento diariamente reduziu a chance de um acidente vascular cerebral ou um ataque cardíaco em pessoas com doenças cardíacas, reduzindo o risco geral de morte devido a um evento cardíaco.
Além desse benefício, também houve pesquisas recentes que sugeriram que os suplementos de alho podem prevenir o câncer, mas os resultados ainda não são unanimidade no meio científico. Estudos observacionais, que dependem de dados coletados de pessoas que já tomam suplementos de alho por conta própria, encontraram uma ligação entre o consumo de alho e uma incidência reduzida de câncer. No entanto, essa correlação poderia ser o resultado de outras variáveis. De qualquer forma, o alho pode ser mais benéfico para a sua saúde do que você imaginava – ainda mais se você tiver pressão alta. [Smithsonian]
Em 2012, uma análise de 82 estudos descobriu que o uso de probióticos (a maioria dos quais contendo bactérias do gênero Lactobacillus, naturalmente presentes no trato gastrointestinal) reduziu significativamente a incidência de diarreia depois de um tratamento com antibióticos.
Por outro lado, os probióticos não são uma cura para todos os problemas do sistema digestivo: eles não têm sido considerados eficazes no tratamento da síndrome do intestino irritável, entre outras doenças crônicas. Como a maioria dos outros suplementos que são realmente eficazes, os probióticos são úteis em circunstâncias muito específicas, não sendo necessário ingeri-los diariamente.
Zinco
A vitamina C não pode ser eficaz para prevenir ou tratar o resfriado comum, mas existe, sim, um suplemento que pode (e deve) ser amplamente utilizado para esse fim: o zinco. O mineral está envolvido em muitos aspectos diferentes do nosso metabolismo celular, e uma de suas funções é a de interferir na replicação do rinovírus – os micróbios que causam o resfriado comum.Uma revisão de 13 estudos concluída em 2011 chegou à conclusão de que, se você sentir um resfriado chegando, o melhor a se fazer é evitar o consumo excessivo de vitamina C e ingerir uma pastilha ou pílula de zinco para ficar melhor o quanto antes. A maioria dos estudos nos quais a pesquisa se baseou fez experimentos com pacientes que tinham acabado de manifestar sintomas do resfriado comum. Uma parte deles recebeu suplementos de zinco, enquanto o outro grupo ingeriu um placebo. Em todas as pesquisas, descobriu-se que o mineral reduziu significativamente a duração dos sintomas do resfriado, além de os deixarem menos graves.
Niacina
Também conhecida como vitamina B3, a niacina é considerada uma possível cura para uma infinidade de problemas de saúde (incluindo colesterol alto, doença de Alzheimer, diabetes e dores de cabeça). Entretanto, na maioria dos casos, é necessária uma dose forte prescrita por um médico para se alcançar o resultado desejado.Os suplementos de niacina só possuem eficácia comprovada pela ciência para um grupo de pessoas: quem possui doenças cardíacas. Uma revisão sobre o assunto feita em 2010 constatou que a ingestão do suplemento diariamente reduziu a chance de um acidente vascular cerebral ou um ataque cardíaco em pessoas com doenças cardíacas, reduzindo o risco geral de morte devido a um evento cardíaco.
Alho
Isso aí, alho! Além de usá-lo para temperar seu arroz, você também pode utilizá-lo – quando tomado como suplemento concentrado – como um tratamento surpreendentemente eficaz para pressão arterial elevada. Uma análise de 2008 de 11 ensaios clínicos constatou que, e uma maneira geral, comer alho todo dia reduz a pressão arterial, com os resultados mais significativos tendo sido observados em adultos que tinham pressão arterial elevada no início dos estudos.Além desse benefício, também houve pesquisas recentes que sugeriram que os suplementos de alho podem prevenir o câncer, mas os resultados ainda não são unanimidade no meio científico. Estudos observacionais, que dependem de dados coletados de pessoas que já tomam suplementos de alho por conta própria, encontraram uma ligação entre o consumo de alho e uma incidência reduzida de câncer. No entanto, essa correlação poderia ser o resultado de outras variáveis. De qualquer forma, o alho pode ser mais benéfico para a sua saúde do que você imaginava – ainda mais se você tiver pressão alta. [Smithsonian]
A verdade sobre as vitaminas
Nosso corpo precisa delas. Mas impõe um limite. Se passarmos do ponto, as vitaminas podem virar grandes vilãs
por João Vito Cinquepalmi
Tape o nariz e beba de um gole só: leite com cenoura e morango,
suco de mamão com maçã, fígado cru batido com beterraba. Desde criança
nos acostumamos a sufocos alimentares para conseguir ingredientes
fundamentais para saúde, força e beleza: as vitaminas. Até que, em algum
momento, alguém ofereceu um trato mais camarada: um comprimido por dia e
nada mais de dietas e sucos esquisitos. As vitaminas viriam prontas em
um frasco.
Simples, não? A proposta transformou em hit essas vitaminas de frasco, os chamados suplementos vitamínicos. No mundo todo, a venda chega a US$ 76 bilhões, maior do que mercados tradicionais como os de perfumes e remédios para resfriados. É uma indústria que colou no crescimento da economia, graças a uma regra fácil de entender: quem ganha mais dinheiro investe mais no próprio corpo. É por isso que a venda de suplementos cresce no mundo - 6% entre 2007 e 2008 -, mas principalmente nos países em desenvolvimento. No Brasil, aumentou 20% entre 2007 e 2008. Na China, 9%.
Vitaminas são componentes essenciais para o corpo. Logo, a corrida por elas é boa. Certo? Não é bem assim. A demanda por vitaminas está fazendo muitas pessoas jogar dinheiro fora. E colocando outras em risco. De morte.
Antes de tudo, que fique claro: na dose certa, as vitaminas não oferecem perigo. São 13 substâncias batizadas com letras. Esse clube das 13 é formado por A, B1, B2, B3, B5, B6, B7, B9, B12, C, D, E e K. O grupo foi batizado com letras pelo bioquímico polonês Kazimiers Funk em 1912. Ele acreditava que essas substâncias tinham todas a mesma constituição: seriam formadas por uma "amina", nome que se dá a um composto químico que tem o nitrogênio como base. Como eram essenciais para a vida, Funk decidiu juntar o termo "vital", do latim, ao "amina": vitamina. Mais tarde, descobriu-se que as substâncias tinham composições diferentes, mas o conceito ficou.
Para ser membro do grupo, é preciso preencher certos critérios. Primeiro: vitaminas são substâncias não produzidas pelo corpo e, portanto, retiradas de fontes externas. Segundo: estão presentes na comida. Terceiro: são necessárias para o funcionamento do corpo. Veja a vitamina A, por exemplo, encontrada em alimentos como ovos, cenouras e alguns queijos. Veja, aliás, é um verbo apropriado: a vitamina A garante a regeneração de um pigmento da retina chamado rodopsina, responsável pela nossa visão em locais com pouca luz. Quem tem carência dessa vitamina tem cegueira noturna, que é a dificuldade de enxergar em lugares mais escuros.
Mas lembra do que falamos sobre vitamina ter dose certa? Se passamos dessa quantidade exata de que o corpo precisa, dá problema. É como se tivéssemos tomado um porre de vitaminas. E, aí, podemos ter um dos dois fins que esperam qualquer bêbado: ou gastamos dinheiro à toa ou vamos parar no hospital.
Risco 1: prejuízo
Só a alimentação já é suficiente para preencher a nossa cota diária de vitaminas.Exemplo: café da manhã com misto quente, almoço com arroz, feijão, filé de frango, batata frita e suco de laranja, jantar com hambúrguer: está garantido o estoque de vitamina B1 necessário por dia (1,2 miligrama). Com uma goiaba de lanche da tarde, é cumprida também a cota de vitamina C.
O difícil é manter uma dieta que equilibre a necessidade de todas as 13 vitaminas. É possível, mas na prática nem sempre conseguimos planejar as refeições. Almoçamos no restaurante da empresa, improvisamos um lanche à tarde, jantamos pizza por preguiça de cozinhar. E aí sempre falta um tanto de uma vitamina ou de outra. No caso dos brasileiros, um tantão: 99% não absorvem o total necessário de vitamina D e E, por exemplo, e 81% não consomem tudo o que precisam de vitamina K, segundo um estudo feito em 2007 pela Unifesp a pedido do fabricante do suplemento Centrum, a farmacêutica Wyeth (recém-comprada pelo laboratório Pfizer). A pesquisa entrevistou 2 420 brasileiros de todo o país.
É para acabar com essa carência que existem os suplementos vitamínicos. Eles são indicados por médicos a gente que comprovadamente tem menos vitaminas no corpo do que o necessário - por alimentação precária ou problemas de absorção dos nutrientes - e gente que precisa de tratamento para alguma doença. Nesse caso, a vitamina vira remédio. Como a B3, que tem sido prescrita por alguns médicos contra o colesterol alto.
Mas tem também o pessoal que compra vitaminas sem prescrição ou doença. "As pessoas acreditam que precisam tomar mais vitaminas para se sentir melhor e proteger a saúde", diz o professor de nutrologia da Unifesp, Fábio Ancona Lopes. Essa crença começou com o conselho de alguém de respeito. Na década de 1960, o químico Linus Pauling, vencedor de dois Prêmios Nobel, defendeu a ideia de que vitaminas poderiam prevenir contra doenças como câncer, problemas cardíacos e até mesmo o envelhecimento. Em 1970, ele lançou o livro A Vitamina C e o Resfriado Comum, no qual apresentou a ideia de que a vitamina C evitaria resfriado. Foi assim que a atenção recaiu sobre os suplementos vitamínicos, que já eram comercializados em farmácias desde a década de 1930, quando as vitaminas começaram a ser sintetizadas artificialmente.
Em geral, suplementos prometem saciar a nossa necessidade, preencher todos os nossos reservatórios de vitaminas - inteirinhos. Mas e as vitaminas que absorvemos pela comida? Tudo bem que elas podem não chegar à quantidade que o corpo pede, mas garantem alguns gramas importantes. Está aí o problema: na combinação de alimentos e suplementos. Se ultrapassarmos a dose certa de que o corpo precisa, vai sobrar vitamina. E o excesso cai fora, eliminado na urina. Aí, os suplementos podem não suplementar nada. Só levar seu dinheiro embora.
É o que acontece quando alguém tem deficiência de uma vitamina específica e recorre a algum complexo como Centrum, o líder nesse segmento no Brasil. Se você precisa só de vitamina D, não adianta muito tomar um comprimido que também tem as vitaminas B2 e B5, por exemplo - elas serão eliminadas pelo corpo.
Um desperdício que pode custar ao bolso. (No Brasil, um frasco de Centrum com 30 cápsulas - uma recomendada por dia - custa cerca de R$ 35.) Ainda mais porque quem tem dinheiro para comprar suplementos já costuma ter uma alimentação rica em vitaminas. Foi o que concluiu uma pesquisa da Universidade da Califórnia com 10 mil crianças e adolescentes dos EUA. Havia dois perfis diferentes entre os entrevistados: um que mantinha uma boa alimentação - e, portanto, já absorvia uma quantidade razoável de vitaminas - e outro que tinha uma alimentação precária (alguns estavam até em situação de fome). No primeiro grupo, 36% dos entrevistados tomavam algum tipo de suplemento. No outro, só 15% tomavam. "A maior parte dos que tomavam o suplemento nem precisava dele", diz a pesquisadora Ulfat Shaik, professora de pediatria da Universidade da Califórnia.
Mas esqueça por um momento a história da cota. Se pudéssemos estocar o máximo possível de vitamina, estaríamos automaticamente protegidos contra doenças? Não. Estudos recentes comprovam que o poder das vitaminas não faz jus à fama. Um deles foi feito por pesquisadores da Universidade do Texas, em 2008. Eles tentaram comprovar pesquisas que indicavam que selênio e vitamina E preveniriam contra câncer de próstata. Participaram dos testes 35 mil homens americanos. Aqueles que tomaram selênio e vitaminas não tiveram resultado melhor do que os que tomaram placebo - o índice de desenvolvimento da doença foi exatamente o mesmo.
Risco 2: doenças
Nessa pesquisa do Texas, as vitaminas não melhoraram a saúde de ninguém. Mas podia ter sido pior. "As pessoas acreditam que vitamina, se não faz bem, também não faz mal", diz Hélio Vannucchi, professor da Faculdade de Medicina da USP. "Mas elas podem fazer mal, sim."
Isso não costuma vir no rótulo dos suplementos, mas é sabido há muito tempo. Desde a década de 1980: mulheres que tomaram doses altas de vitamina B6 para aliviar os sintomas da TPM tiveram problemas nos nervos - sentiam falta de sensibilidade nos pés e nas mãos e dificuldade nos reflexos, segundo um estudo feito pela médica britânica Katharina Dalton. Quando o tratamento com vitaminas foi suspenso, os sintomas sumiram.
O resultado de outro estudo foi ainda mais assustador: mostrou um índice de mortalidade maior entre quem se tratava com vitaminas. Na comparação entre gente que tomava suplementos e gente que não tomava, morria mais gente no grupo que tomava. Em média, 5% mais gente, de acordo com a Universidade de Copenhague, na Dinamarca, que analisou o resultado de 67 pesquisas sobre o assunto. No total, 232 mil pessoas foram acompanhadas nesses estudos, ao longo de 3 anos, em média. Os participantes tomavam vitaminas A, C e E, além de selênio e beta-caroteno. Se separados por tipo de vitamina, os números são piores. Entre os que tomavam vitamina A, a mortalidade foi 16% maior, na comparação com participantes que tomavam placebo. No grupo que consumia vitamina E, 4% maior. "Não sabemos o que provocou isso, mas a principal hipótese é a aceleração de câncer e de problemas nas artérias", afirma o pesquisador da Universidade de Copenhague Christian Gluud.
Algumas vitaminas podem mesmo virar vilãs quando em excesso no corpo. Uma delas é a B9. Uma porção de 100 gramas de cereal de milho tem quase toda a dose de B9 de que precisamos por dia, 0,4 miligrama. Se chegarmos a 1 grama por dia (uma caixa inteira de cereal), a coisa fica perigosa: o excesso de B9 está ligado a câncer de cólon. É raro alguém comer uma caixa de cereal por dia, e todo dia, por isso os médicos dizem que a alimentação não oferece risco. Já no caso dos suplementos, um comprimido tem concentrações muito grandes de vitaminas. E não é difícil alguém achar que tomar 5 comprimidos por dia não vai fazer mal.
"Pessoas saudáveis devem obter vitaminas da dieta", diz Gerald Combs Jr., professor da Universidade Cornell e autor do livro The Vitamins. "Assim seriam minimizados os riscos de deficiência de vitamina e os de excesso de nutrientes." Fabricantes de suplementos garantem que os produtos não oferecem risco. "A fórmula do Centrum é calculada para não ultrapassar a necessidade de vitaminas mesmo associada a uma dieta equilibrada", diz Eurico Correia, médico da Wyeth e responsável pela fórmula do Centrum no Brasil. Ainda assim, ele deixa uma recomendação - a mesma dada pelos pesquisadores de USP, Unifesp, Harvard, Universidades da Califórnia e de Copenhague. Na hora de buscar vitaminas, dizem todos, o importante não é escolher entre o prato e os suplementos - é procurar um médico. Só ele poderá dizer se a cura para aquela fraqueza que você tem sentido é um comprimido. Ou se uma simples maçã resolve a questão.
Para saber mais
Vitamins and Minerals
Meier J. Stampfer, Harvard Health Publications, 2008.
The Vitamins
Gerald F. Combs Jr., Elsevier Academic Press, 2008.
Simples, não? A proposta transformou em hit essas vitaminas de frasco, os chamados suplementos vitamínicos. No mundo todo, a venda chega a US$ 76 bilhões, maior do que mercados tradicionais como os de perfumes e remédios para resfriados. É uma indústria que colou no crescimento da economia, graças a uma regra fácil de entender: quem ganha mais dinheiro investe mais no próprio corpo. É por isso que a venda de suplementos cresce no mundo - 6% entre 2007 e 2008 -, mas principalmente nos países em desenvolvimento. No Brasil, aumentou 20% entre 2007 e 2008. Na China, 9%.
Vitaminas são componentes essenciais para o corpo. Logo, a corrida por elas é boa. Certo? Não é bem assim. A demanda por vitaminas está fazendo muitas pessoas jogar dinheiro fora. E colocando outras em risco. De morte.
Antes de tudo, que fique claro: na dose certa, as vitaminas não oferecem perigo. São 13 substâncias batizadas com letras. Esse clube das 13 é formado por A, B1, B2, B3, B5, B6, B7, B9, B12, C, D, E e K. O grupo foi batizado com letras pelo bioquímico polonês Kazimiers Funk em 1912. Ele acreditava que essas substâncias tinham todas a mesma constituição: seriam formadas por uma "amina", nome que se dá a um composto químico que tem o nitrogênio como base. Como eram essenciais para a vida, Funk decidiu juntar o termo "vital", do latim, ao "amina": vitamina. Mais tarde, descobriu-se que as substâncias tinham composições diferentes, mas o conceito ficou.
Para ser membro do grupo, é preciso preencher certos critérios. Primeiro: vitaminas são substâncias não produzidas pelo corpo e, portanto, retiradas de fontes externas. Segundo: estão presentes na comida. Terceiro: são necessárias para o funcionamento do corpo. Veja a vitamina A, por exemplo, encontrada em alimentos como ovos, cenouras e alguns queijos. Veja, aliás, é um verbo apropriado: a vitamina A garante a regeneração de um pigmento da retina chamado rodopsina, responsável pela nossa visão em locais com pouca luz. Quem tem carência dessa vitamina tem cegueira noturna, que é a dificuldade de enxergar em lugares mais escuros.
Mas lembra do que falamos sobre vitamina ter dose certa? Se passamos dessa quantidade exata de que o corpo precisa, dá problema. É como se tivéssemos tomado um porre de vitaminas. E, aí, podemos ter um dos dois fins que esperam qualquer bêbado: ou gastamos dinheiro à toa ou vamos parar no hospital.
Risco 1: prejuízo
Só a alimentação já é suficiente para preencher a nossa cota diária de vitaminas.Exemplo: café da manhã com misto quente, almoço com arroz, feijão, filé de frango, batata frita e suco de laranja, jantar com hambúrguer: está garantido o estoque de vitamina B1 necessário por dia (1,2 miligrama). Com uma goiaba de lanche da tarde, é cumprida também a cota de vitamina C.
O difícil é manter uma dieta que equilibre a necessidade de todas as 13 vitaminas. É possível, mas na prática nem sempre conseguimos planejar as refeições. Almoçamos no restaurante da empresa, improvisamos um lanche à tarde, jantamos pizza por preguiça de cozinhar. E aí sempre falta um tanto de uma vitamina ou de outra. No caso dos brasileiros, um tantão: 99% não absorvem o total necessário de vitamina D e E, por exemplo, e 81% não consomem tudo o que precisam de vitamina K, segundo um estudo feito em 2007 pela Unifesp a pedido do fabricante do suplemento Centrum, a farmacêutica Wyeth (recém-comprada pelo laboratório Pfizer). A pesquisa entrevistou 2 420 brasileiros de todo o país.
É para acabar com essa carência que existem os suplementos vitamínicos. Eles são indicados por médicos a gente que comprovadamente tem menos vitaminas no corpo do que o necessário - por alimentação precária ou problemas de absorção dos nutrientes - e gente que precisa de tratamento para alguma doença. Nesse caso, a vitamina vira remédio. Como a B3, que tem sido prescrita por alguns médicos contra o colesterol alto.
Mas tem também o pessoal que compra vitaminas sem prescrição ou doença. "As pessoas acreditam que precisam tomar mais vitaminas para se sentir melhor e proteger a saúde", diz o professor de nutrologia da Unifesp, Fábio Ancona Lopes. Essa crença começou com o conselho de alguém de respeito. Na década de 1960, o químico Linus Pauling, vencedor de dois Prêmios Nobel, defendeu a ideia de que vitaminas poderiam prevenir contra doenças como câncer, problemas cardíacos e até mesmo o envelhecimento. Em 1970, ele lançou o livro A Vitamina C e o Resfriado Comum, no qual apresentou a ideia de que a vitamina C evitaria resfriado. Foi assim que a atenção recaiu sobre os suplementos vitamínicos, que já eram comercializados em farmácias desde a década de 1930, quando as vitaminas começaram a ser sintetizadas artificialmente.
Em geral, suplementos prometem saciar a nossa necessidade, preencher todos os nossos reservatórios de vitaminas - inteirinhos. Mas e as vitaminas que absorvemos pela comida? Tudo bem que elas podem não chegar à quantidade que o corpo pede, mas garantem alguns gramas importantes. Está aí o problema: na combinação de alimentos e suplementos. Se ultrapassarmos a dose certa de que o corpo precisa, vai sobrar vitamina. E o excesso cai fora, eliminado na urina. Aí, os suplementos podem não suplementar nada. Só levar seu dinheiro embora.
É o que acontece quando alguém tem deficiência de uma vitamina específica e recorre a algum complexo como Centrum, o líder nesse segmento no Brasil. Se você precisa só de vitamina D, não adianta muito tomar um comprimido que também tem as vitaminas B2 e B5, por exemplo - elas serão eliminadas pelo corpo.
Um desperdício que pode custar ao bolso. (No Brasil, um frasco de Centrum com 30 cápsulas - uma recomendada por dia - custa cerca de R$ 35.) Ainda mais porque quem tem dinheiro para comprar suplementos já costuma ter uma alimentação rica em vitaminas. Foi o que concluiu uma pesquisa da Universidade da Califórnia com 10 mil crianças e adolescentes dos EUA. Havia dois perfis diferentes entre os entrevistados: um que mantinha uma boa alimentação - e, portanto, já absorvia uma quantidade razoável de vitaminas - e outro que tinha uma alimentação precária (alguns estavam até em situação de fome). No primeiro grupo, 36% dos entrevistados tomavam algum tipo de suplemento. No outro, só 15% tomavam. "A maior parte dos que tomavam o suplemento nem precisava dele", diz a pesquisadora Ulfat Shaik, professora de pediatria da Universidade da Califórnia.
Mas esqueça por um momento a história da cota. Se pudéssemos estocar o máximo possível de vitamina, estaríamos automaticamente protegidos contra doenças? Não. Estudos recentes comprovam que o poder das vitaminas não faz jus à fama. Um deles foi feito por pesquisadores da Universidade do Texas, em 2008. Eles tentaram comprovar pesquisas que indicavam que selênio e vitamina E preveniriam contra câncer de próstata. Participaram dos testes 35 mil homens americanos. Aqueles que tomaram selênio e vitaminas não tiveram resultado melhor do que os que tomaram placebo - o índice de desenvolvimento da doença foi exatamente o mesmo.
Risco 2: doenças
Nessa pesquisa do Texas, as vitaminas não melhoraram a saúde de ninguém. Mas podia ter sido pior. "As pessoas acreditam que vitamina, se não faz bem, também não faz mal", diz Hélio Vannucchi, professor da Faculdade de Medicina da USP. "Mas elas podem fazer mal, sim."
Isso não costuma vir no rótulo dos suplementos, mas é sabido há muito tempo. Desde a década de 1980: mulheres que tomaram doses altas de vitamina B6 para aliviar os sintomas da TPM tiveram problemas nos nervos - sentiam falta de sensibilidade nos pés e nas mãos e dificuldade nos reflexos, segundo um estudo feito pela médica britânica Katharina Dalton. Quando o tratamento com vitaminas foi suspenso, os sintomas sumiram.
O resultado de outro estudo foi ainda mais assustador: mostrou um índice de mortalidade maior entre quem se tratava com vitaminas. Na comparação entre gente que tomava suplementos e gente que não tomava, morria mais gente no grupo que tomava. Em média, 5% mais gente, de acordo com a Universidade de Copenhague, na Dinamarca, que analisou o resultado de 67 pesquisas sobre o assunto. No total, 232 mil pessoas foram acompanhadas nesses estudos, ao longo de 3 anos, em média. Os participantes tomavam vitaminas A, C e E, além de selênio e beta-caroteno. Se separados por tipo de vitamina, os números são piores. Entre os que tomavam vitamina A, a mortalidade foi 16% maior, na comparação com participantes que tomavam placebo. No grupo que consumia vitamina E, 4% maior. "Não sabemos o que provocou isso, mas a principal hipótese é a aceleração de câncer e de problemas nas artérias", afirma o pesquisador da Universidade de Copenhague Christian Gluud.
Algumas vitaminas podem mesmo virar vilãs quando em excesso no corpo. Uma delas é a B9. Uma porção de 100 gramas de cereal de milho tem quase toda a dose de B9 de que precisamos por dia, 0,4 miligrama. Se chegarmos a 1 grama por dia (uma caixa inteira de cereal), a coisa fica perigosa: o excesso de B9 está ligado a câncer de cólon. É raro alguém comer uma caixa de cereal por dia, e todo dia, por isso os médicos dizem que a alimentação não oferece risco. Já no caso dos suplementos, um comprimido tem concentrações muito grandes de vitaminas. E não é difícil alguém achar que tomar 5 comprimidos por dia não vai fazer mal.
"Pessoas saudáveis devem obter vitaminas da dieta", diz Gerald Combs Jr., professor da Universidade Cornell e autor do livro The Vitamins. "Assim seriam minimizados os riscos de deficiência de vitamina e os de excesso de nutrientes." Fabricantes de suplementos garantem que os produtos não oferecem risco. "A fórmula do Centrum é calculada para não ultrapassar a necessidade de vitaminas mesmo associada a uma dieta equilibrada", diz Eurico Correia, médico da Wyeth e responsável pela fórmula do Centrum no Brasil. Ainda assim, ele deixa uma recomendação - a mesma dada pelos pesquisadores de USP, Unifesp, Harvard, Universidades da Califórnia e de Copenhague. Na hora de buscar vitaminas, dizem todos, o importante não é escolher entre o prato e os suplementos - é procurar um médico. Só ele poderá dizer se a cura para aquela fraqueza que você tem sentido é um comprimido. Ou se uma simples maçã resolve a questão.
Comprimidos
A venda de suplementos vitamínicos cresce 20% no Brasil em um ano. No mundo, a demanda pelos comprimidos também aumenta, mas menos: só 6%.
Em 2008 os brasileiros gastaram o equivalente a R$ 2,3 bilhões com suplementos.
A venda de suplementos vitamínicos cresce 20% no Brasil em um ano. No mundo, a demanda pelos comprimidos também aumenta, mas menos: só 6%.
Em 2008 os brasileiros gastaram o equivalente a R$ 2,3 bilhões com suplementos.
Razões para buscar os suplementos
1. Carência de uma vitamina específica
2. Doença
3. Crença no poder milagroso das vitaminas
R$ 1 por dia. Por pouco mais que isso, suplementos dizem saciar nossa necessidade de vitaminas.
1 comprimido promete até 100% das nossas necessidades diárias de vitaminas.
*Fonte Nutritional Business Journal, dados de 2008.
1. Carência de uma vitamina específica
2. Doença
3. Crença no poder milagroso das vitaminas
R$ 1 por dia. Por pouco mais que isso, suplementos dizem saciar nossa necessidade de vitaminas.
1 comprimido promete até 100% das nossas necessidades diárias de vitaminas.
*Fonte Nutritional Business Journal, dados de 2008.
ABC das vitaminas
A - Essencial para visão, crescimento dos ossos e saúde da pele.
Complexo B - Ajudam a produzir energia, e criar novas células, entre outros.
C - Age na produção de colágeno e proteção das células.
D - Importante para os níveis de cálcio e fosfato no sangue.
E - Protege as células de radicais livres nocivos.
K - Ativa proteínas essenciais para a consistência do sangue.
A - Essencial para visão, crescimento dos ossos e saúde da pele.
Complexo B - Ajudam a produzir energia, e criar novas células, entre outros.
C - Age na produção de colágeno e proteção das células.
D - Importante para os níveis de cálcio e fosfato no sangue.
E - Protege as células de radicais livres nocivos.
K - Ativa proteínas essenciais para a consistência do sangue.
Alimentos
Na teoria, dá para juntar as vitaminas de que mais precisamos em uma dieta:
B2: coentro, leite B3: farinha integral, cereal, frango assado B5: cogumelo, tomate B6: alho, bife C: goiaba, alface E: azeite de dendê, queijo suíço.
Na prática, os brasileiros não conseguem equilibrar as vitaminas.*
50% não consomem a quantidade necessária de A.
80% não consomem a quantidade necessária de C.
81% não consomem a quantidade necessária de K.
99% não consomem a quantidade necessária de D e E.
*Fonte Pesquisa Brazos, feita em 2007 pela Unifesp e patrocinada pela Wyeth Consumer Healthcare, fabricante do Centrum. Foram entrevistadas 2 420 pessoas, distribuídas em todas as regiões do país. **Baseado na necessidade de um homem de 19 a 50 anos, não fumante. Soma supera 100% pelo arredondamento das parcelas de cada vitamina.
Na teoria, dá para juntar as vitaminas de que mais precisamos em uma dieta:
B2: coentro, leite B3: farinha integral, cereal, frango assado B5: cogumelo, tomate B6: alho, bife C: goiaba, alface E: azeite de dendê, queijo suíço.
Na prática, os brasileiros não conseguem equilibrar as vitaminas.*
50% não consomem a quantidade necessária de A.
80% não consomem a quantidade necessária de C.
81% não consomem a quantidade necessária de K.
99% não consomem a quantidade necessária de D e E.
*Fonte Pesquisa Brazos, feita em 2007 pela Unifesp e patrocinada pela Wyeth Consumer Healthcare, fabricante do Centrum. Foram entrevistadas 2 420 pessoas, distribuídas em todas as regiões do país. **Baseado na necessidade de um homem de 19 a 50 anos, não fumante. Soma supera 100% pelo arredondamento das parcelas de cada vitamina.
Excesso
Somando comida e suplementos, corremos o risco de ultrapassar a cota diária de vitaminas. O excesso pode ser simplesmente eliminado. Mas também pode prejudicar nossa saúde.
AS INOFENSIVAS em excesso, vão pro esgoto B1/ B2/ B5/ B3/ B7/ B12/ d/ k
As perigosas podem causar doenças:
B9 (precisamos de 0,4 mg) Dose diária maior que 1 mg está ligada a câncer de cólon.
B6 (precisamos de 1,7 mg) Mais de 100 mg podem causar fotossensibilidade e afetar o sistema nervoso.
A (precisamos de 0,9 mg) Dose acima de 3 mg compromete os reflexos e tem relação com dormência nos pés e nas mãos.
C (precisamos de 90 mg (não fumantes)) Acima de 2 g, há risco de cálculo renaL
E (precisamos de 15 mg) Mais de 1 g por dia pode causar hemorragia.
Somando comida e suplementos, corremos o risco de ultrapassar a cota diária de vitaminas. O excesso pode ser simplesmente eliminado. Mas também pode prejudicar nossa saúde.
AS INOFENSIVAS em excesso, vão pro esgoto B1/ B2/ B5/ B3/ B7/ B12/ d/ k
As perigosas podem causar doenças:
B9 (precisamos de 0,4 mg) Dose diária maior que 1 mg está ligada a câncer de cólon.
B6 (precisamos de 1,7 mg) Mais de 100 mg podem causar fotossensibilidade e afetar o sistema nervoso.
A (precisamos de 0,9 mg) Dose acima de 3 mg compromete os reflexos e tem relação com dormência nos pés e nas mãos.
C (precisamos de 90 mg (não fumantes)) Acima de 2 g, há risco de cálculo renaL
E (precisamos de 15 mg) Mais de 1 g por dia pode causar hemorragia.
Para saber mais
Vitamins and Minerals
Meier J. Stampfer, Harvard Health Publications, 2008.
The Vitamins
Gerald F. Combs Jr., Elsevier Academic Press, 2008.
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