Alternativa eficaz para refrescar os dias de forte
calor, o ar-condicionado, quando utilizado em excesso, pode oferecer
riscos à saúde, aumentando, inclusive, a incidência de casos de gripe.
Isso porque o inegável frescor proporcionado pelo aparelho tende a
ressecar a mucosa do nariz (responsável por defender o organismo da
entrada de bactérias no pulmão), permitindo assim que o vírus da doença
tenha uma maior chance de se estabelecer no organismo.
Por essa razão, o uso do eletrodoméstico precisa ser
acompanhado de algumas medidas preventivas simples, que ajudam a
umidificar as vias respiratórias, como aplicar soro fisiológico no
nariz ou gel nasal, ingerir de bastante água de forma fracionada e
colocar, até mesmo, um balde de água no local enquanto os aparelhos
estiverem ligados.
"Além disso, manter o hábito de lavar as mãos e não
levá-las aos olhos ou à boca, assim como o de ficar agasalhado em
ambientes que tenham ar-condicionado também pode ajudar”, informa
Marcelo Freire, médico e diretor executivo de assuntos científicos da
Takeda Pharma.
A falta de limpeza nos aparelhos também é um fator que
contribui bastante para a gripe. Sem a higienização necessária, os
filtros acabam acumulando fungos, vírus e bactérias que se alastram no
ar e invadem com facilidade as vias aéreas, sobretudo, em lugares que
apresentam um elevado número de pessoas, como escritórios.
Para evitar a proliferação desses micro-organismos, é
fundamental retirar a tela do equipamento uma vez por mês para limpá-la
com água corrente e pedir a visita de um técnico pelo menos uma vez por
ano para verificar se existe ou não a necessidade de uma limpeza mais
profunda do eletrodoméstico, que deve ter a temperatura mantida entre
21ºC e 23ºC para evitar o famoso choque térmico.
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