As cirurgias plásticas podem ajudar na
melhora da autoestima. Além da beleza, com uma boa autoestima, as
pessoas se tornam mais felizes e capazes de realizar atividades
cotidianas.
Além do físico, as cirurgias plásticas podem ajudar na ‘reparação’ da autoestima
Em busca da qualidade de vida, muitas pessoas recorrem a procedimentos estéticos para fazer com que se sintam melhores consigo mesmos.
Além do físico, as cirurgias plásticas podem ajudar na ‘reparação’ da autoestima
Em busca da qualidade de vida, muitas pessoas recorrem a procedimentos estéticos para fazer com que se sintam melhores consigo mesmos.
Com a expectativa de vida cada vez maior, aliada a
tecnologia e qualidade de procedimentos estéticos,
fica claro que uma das grandes tendências dos dias de
hoje é a busca da melhor qualidade de vida – e
isso inclui o desejo de permanecer belo. “Hoje,
além de viver mais – esforço que
já foi e continua sendo conquistado pela medicina, -
as pessoas desejam viver bem, aproveitar a vida em todas as
fases, e, para isso, é preciso que a autoestima
esteja ‘em dia’”, comenta o Dr. Alderson
Luiz Pacheco, cirurgião plástico da
Clínica Michelangelo, de Curitiba – PR.
O especialista comenta que de nada valem os esforços diários se as pessoas não conseguem sentir-se bem consigo mesmas, tanto no campo emocional quanto físico. Questões que envolvem o campo emocional já são tratadas como ‘sérias’ há muito tempo, porém, até pouco tempo atrás, tudo o que tinha a ver com o físico era tratado como supérfluo.
Felizmente, tanto para os especialistas quanto para os pacientes, os procedimentos estéticos estão avançando cada vez mais. “Antes as pessoas precisavam aprender a lidar, precisavam se conformar e passar a vida inteira se lastimando de alguma imperfeição genética ou adquirida, impossível de correção. Hoje isso é muito mais difícil. Existe solução para quase todos os problemas”, exalta Pacheco.
Pode não parecer, mas pequenas modificações podem fazer uma grande mudança no âmbito psicológico. “Aquela pessoa que passou a vida inteira complexada por ter ‘orelhas de abano’ se torna mais confiante, e, na maioria das vezes se pergunta o motivo de não ter feito a cirurgia antes. O mesmo acontece com mulheres que sempre desejaram um implante de silicone, uma rinoplastia...”, explica.
A autoestima elevada promove uma espécie de blindagem no cérebro, afastando problemas relacionados à auto imagem, como a depressão, e ajudando até na recuperação de doenças. Por isso, pessoas que recorrem às cirurgias para melhorar a imagem acabam tendo benefícios além da aparência.
Porém, antes da realização de qualquer procedimento, é preciso que o paciente e o médico tenham uma conversa franca. Há casos em que se busca na cirurgia plástica coisas inalcançáveis – e o cirurgião deve deixar isso claro para o paciente. “A pessoa tem que fazer a cirurgia plástica para ela mesma, não para segurar um casamento que não anda bem ou manter um emprego, por exemplo. Nesses pacientes, ainda que a cirurgia fique ‘perfeita’, eles não ficarão satisfeitos, pois na verdade, o motivo da cirurgia não veio de dentro, mas de problemas exteriores”, ressalta.
SAIBA AINDA
Eduardo Cukierman, cirurgião-plástico do Hospital Israelita Albert Einstein, chama a atenção para o fato de que quando a mudança é feita em problemas estéticos e reparadores reais, isso reflete em seu bem-estar, melhorando a sua autoimagem.
"A plástica pode atuar como importante fator de qualidade de vida nos casos em que a procura pela cirurgia decorre de um problema estético real. Em tais circunstâncias, de fato há uma substancial melhora da autoestima do indivíduo. No entanto, há que se fazer uma ressalva para os casos em que há projeção por parte do paciente, que credita a uma parte de seu corpo sua insatisfação ou má adequação social", diz o médico do Einstein.
Por exemplo: se uma criança corrige um problema de orelha de abano que a incomodava, principalmente, por conta dos comentários dos amiguinhos, a mudança aumentará sua autoestima. Mas, se uma pessoa muito magra busca o cirurgião para fazer uma lipoaspiração porque se sente gorda, a plástica não vai resolver a insatisfação.
Muitas vezes, a linha que distingue um problema real de outro imaginário é tênue e cabe a cada pessoa, junto com seu médico, avaliar o quanto a atrapalha, em sua vida diária, um problema que, aos olhos dos outros, pode parecer pequeno.
"No Brasil, um país tropical em que o corpo é desnudado mais do que no hemisfério norte, a cobrança estética é maior", aponta o dr. Cukierman.
Cada cirurgia plástica requer um pré-operatório específico, exigindo exames adequados, que devem ser orientados e acompanhados de perto pelo médico responsável.
O especialista comenta que de nada valem os esforços diários se as pessoas não conseguem sentir-se bem consigo mesmas, tanto no campo emocional quanto físico. Questões que envolvem o campo emocional já são tratadas como ‘sérias’ há muito tempo, porém, até pouco tempo atrás, tudo o que tinha a ver com o físico era tratado como supérfluo.
Felizmente, tanto para os especialistas quanto para os pacientes, os procedimentos estéticos estão avançando cada vez mais. “Antes as pessoas precisavam aprender a lidar, precisavam se conformar e passar a vida inteira se lastimando de alguma imperfeição genética ou adquirida, impossível de correção. Hoje isso é muito mais difícil. Existe solução para quase todos os problemas”, exalta Pacheco.
Pode não parecer, mas pequenas modificações podem fazer uma grande mudança no âmbito psicológico. “Aquela pessoa que passou a vida inteira complexada por ter ‘orelhas de abano’ se torna mais confiante, e, na maioria das vezes se pergunta o motivo de não ter feito a cirurgia antes. O mesmo acontece com mulheres que sempre desejaram um implante de silicone, uma rinoplastia...”, explica.
A autoestima elevada promove uma espécie de blindagem no cérebro, afastando problemas relacionados à auto imagem, como a depressão, e ajudando até na recuperação de doenças. Por isso, pessoas que recorrem às cirurgias para melhorar a imagem acabam tendo benefícios além da aparência.
Porém, antes da realização de qualquer procedimento, é preciso que o paciente e o médico tenham uma conversa franca. Há casos em que se busca na cirurgia plástica coisas inalcançáveis – e o cirurgião deve deixar isso claro para o paciente. “A pessoa tem que fazer a cirurgia plástica para ela mesma, não para segurar um casamento que não anda bem ou manter um emprego, por exemplo. Nesses pacientes, ainda que a cirurgia fique ‘perfeita’, eles não ficarão satisfeitos, pois na verdade, o motivo da cirurgia não veio de dentro, mas de problemas exteriores”, ressalta.
SAIBA AINDA
Plástica: reparando a autoestima
A cirurgia plástica classicamente pode ser
dividida em dois grupos: reparadora e estética. O denominador comum
entre ambas é a possibilidade de melhoria da qualidade de vida dos
pacientes, com o fortalecimento da autoestima.
Eduardo Cukierman, cirurgião-plástico do Hospital Israelita Albert Einstein, chama a atenção para o fato de que quando a mudança é feita em problemas estéticos e reparadores reais, isso reflete em seu bem-estar, melhorando a sua autoimagem.
"A plástica pode atuar como importante fator de qualidade de vida nos casos em que a procura pela cirurgia decorre de um problema estético real. Em tais circunstâncias, de fato há uma substancial melhora da autoestima do indivíduo. No entanto, há que se fazer uma ressalva para os casos em que há projeção por parte do paciente, que credita a uma parte de seu corpo sua insatisfação ou má adequação social", diz o médico do Einstein.
Por exemplo: se uma criança corrige um problema de orelha de abano que a incomodava, principalmente, por conta dos comentários dos amiguinhos, a mudança aumentará sua autoestima. Mas, se uma pessoa muito magra busca o cirurgião para fazer uma lipoaspiração porque se sente gorda, a plástica não vai resolver a insatisfação.
Muitas vezes, a linha que distingue um problema real de outro imaginário é tênue e cabe a cada pessoa, junto com seu médico, avaliar o quanto a atrapalha, em sua vida diária, um problema que, aos olhos dos outros, pode parecer pequeno.
A plástica pode atuar como importante fator de qualidade
de vida nos casos em que a procura pela cirurgia decorre de um problema
estético real
Há casos em que a questão estética é concreta como, por exemplo, uma
queimadura, e há outros em que é subjetiva, como o tamanho das mamas
para as mulheres que querem ficar seios menores ou colocar próteses de
silicone - mas o sofrimento é real nas duas situações. "No Brasil, um país tropical em que o corpo é desnudado mais do que no hemisfério norte, a cobrança estética é maior", aponta o dr. Cukierman.
Onde fazer: clínica ou hospital
Uma cirurgia plástica é exatamente o que o nome diz: uma operação. Assim, o hospital é o local mais adequado para sua realização, como explica o cirurgião do Einstein: "Independentemente da extensão da intervenção, são muitas as vantagens oferecidas pelo hospital, como a presença de laboratórios, a possibilidade de exames de imagem (como raios-X), a integração de médicos de diversas especialidades, o banco de sangue e, em casos extremos, a UTI. Além disso, o pós-operatório será acompanhado por uma enfermagem qualificada e especializada."As mais pedidas
As queixas são mais recorrentes de acordo com a faixa etária. É o caso da plástica de nariz, chamada de rinoplastia, em mulheres jovens. "É incomum que a pessoa chegue à idade madura sem ter corrigido antes esse problema que a incomodou ao longo de uma vida inteira", exemplifica o dr. Cukierman. "Da mesma forma, a cirurgia de abdome é mais comum em mulheres com a família já formada. E a correção de pálpebras, a blefaroplastia, e de face, ritidoplastia, é mais procurada por homens e mulheres mais velhos", conclui.Cada cirurgia plástica requer um pré-operatório específico, exigindo exames adequados, que devem ser orientados e acompanhados de perto pelo médico responsável.
Nenhum comentário:
Postar um comentário