Di María fez o gol salvador dos hermanos em jogada iniciada por Messi;Albiceleste espera o vencedor do confronto entre Bélgica e Estados Unidos, às 17h, na Arena Fonte Nova
São Paulo - Ninguém está tendo vida fácil nesta
Copa do Mundo. Brasil, Holanda, França e Alemanha tiveram dificuldades
nas oitavas de final. A tradição falou mais alto e essas seleções
seguiram adiante, eliminando Chile, México, Nigéria e Argélia,
respectivamente. A Argentina fez o mesmo, nesta quarta-feira, na Arena
Corinthians. Sofreu, passou sufoco, pressionou, tentou inesgotáveis
alternativas e, no fim, respirou aliviada com a vitória sobre a Suíça
por 1 a 0, nos minutos derradeiros do segundo tempo da prorrogação, com
gol salvador de Di María.
A Messidependência foi notória mais uma vez. Com o camisa 10 bem marcado, a Albiceleste até conseguiu ter produção ofensiva, mas sem tanta eficiência. O craque foi o jogador que mais exigiu do goleiro suíço. E fez a jogada que deixou Di María na boa para fazer o gol do triunfo.
Agora, os hermanos esperam o vencedor do confronto entre Bélgica e Estados Unidos, às 17h, na Arena Fonte Nova, na Bahia.
A Albiceleste não perdeu tempo e respondeu em seguida. Lavezzi pegou a sobra depois da divida de Higuaín com a zaga suíça, mas chutou fraco e facilitou a defesa de Benaglio. As melhores oportunidades, no entanto, eram do país europeu. Shaqiri tabelou com Drmic. O atacante apareceu sozinho na frente de Romero, tentou bater por cobertura e levou ao desespero brasileiros e suíços na Arena Corinthians.
Na segunda etapa, a estrategia das duas equipes seguiu a mesma. A Suíça, no entanto, acabou recuando demais. A Argentina, sem sofrer com os contra-ataques, partiu para pressão. O lateral-esquerdo Rojo apareceu como elemento surpresa e quase marcou. Benaglio, meio esquisto, espalmou e afastou o perigo.
Em seguida, o arqueiro fez ótima defesa em cabeçada de Higuaín. Messi arriscou de longe e tirou tinta da trave. Palacio, substituto de Lavezzi, aproveitou cruzamento de Messi, testou firme, e por pocou não fez o primeiro da partida. Os europeus se seguravam como podiam. Era um verdadeiro bombardeio argentino. Benaglio salvou arremate de Messi e no rebote saiu nos pés de Palacio para evitar o gol. A Albiceleste tentou diversas alternativas, porém, não conseguiu furar a muralha suíça no tempo normal. A partida foi para prorrogação.
PRORROGAÇÃO
No primeiro tempo os hermanos não conseguiram imprimir uma pressão nos europeus, que passaram a respirar um pouco mais aliviados. O duelo se concentrava muito no meio de campo e os suíços valorizavam o toque de bola. As duas equipes sentiam o cansaço. Na segunda etapa, Di María assustou em chute de fora da área. Benaglio apereceu bem e mandou para escanteio. A Argentina até consegui encurralar o adversário, mas pecava nas finalizações. No entanto, Messi chamou a responsabilidade, fez grande jogada e deixou Di María na boa. O meia bateu colocado e correu para o abraço: 1 a 0. O duelo era emocionante. No fim, A Suíça ainda acertou a bola na trave, mas a tarde era mesmo dos hermanos, que avançaram às quartas.
ARGENTINA 1 X 0 SUÍÇA
Estádio: Arena Corinthians
Árbitro: Jonas Eriksson (Suécia)
Público 62.255
Gols: Di María (12'2ºT da prorrogação)
Cartões Amarelos: Xhaka (Suíça), Gelson Fernandes (Suíça), Rojo (Argentina)
Cartões Vermelhos:
Argentina: Romero, Zabaleta, Garay, Fernandéz, Rojo; Mascherano, Gago, Di María; Lavezzi (Palacio), Messi e Higuaín.
Suíça: Benaglio, Lichtsteiner, Djourou, Schär, Rodriguez; Behrami, Inler, Xhaka (Gelson Fernandes), Mehmedi, Shaqiri; Dmic
A Messidependência foi notória mais uma vez. Com o camisa 10 bem marcado, a Albiceleste até conseguiu ter produção ofensiva, mas sem tanta eficiência. O craque foi o jogador que mais exigiu do goleiro suíço. E fez a jogada que deixou Di María na boa para fazer o gol do triunfo.
Agora, os hermanos esperam o vencedor do confronto entre Bélgica e Estados Unidos, às 17h, na Arena Fonte Nova, na Bahia.
O JOGO
A proposta de jogo era clara. A Argentina
buscava o ataque e a Suíça aguardava para sair rápido no contragolpe.
Até a metade do primeiro tempo o que se viu foi pouco futebol. Os
hermanos, em vão, apelavam para as jogadas individuais tentando furar o
bloqueio. Os suíços pouco tocavam na bola. Apesar disso, tiveram a
primeira grande chance. Shaqiri limpou o marcador na ponta direita,
invadiu a área e tocou para Xhaka. O meia, sozinho, bateu em cima de
Romero.A Albiceleste não perdeu tempo e respondeu em seguida. Lavezzi pegou a sobra depois da divida de Higuaín com a zaga suíça, mas chutou fraco e facilitou a defesa de Benaglio. As melhores oportunidades, no entanto, eram do país europeu. Shaqiri tabelou com Drmic. O atacante apareceu sozinho na frente de Romero, tentou bater por cobertura e levou ao desespero brasileiros e suíços na Arena Corinthians.
Na segunda etapa, a estrategia das duas equipes seguiu a mesma. A Suíça, no entanto, acabou recuando demais. A Argentina, sem sofrer com os contra-ataques, partiu para pressão. O lateral-esquerdo Rojo apareceu como elemento surpresa e quase marcou. Benaglio, meio esquisto, espalmou e afastou o perigo.
Em seguida, o arqueiro fez ótima defesa em cabeçada de Higuaín. Messi arriscou de longe e tirou tinta da trave. Palacio, substituto de Lavezzi, aproveitou cruzamento de Messi, testou firme, e por pocou não fez o primeiro da partida. Os europeus se seguravam como podiam. Era um verdadeiro bombardeio argentino. Benaglio salvou arremate de Messi e no rebote saiu nos pés de Palacio para evitar o gol. A Albiceleste tentou diversas alternativas, porém, não conseguiu furar a muralha suíça no tempo normal. A partida foi para prorrogação.
PRORROGAÇÃO
No primeiro tempo os hermanos não conseguiram imprimir uma pressão nos europeus, que passaram a respirar um pouco mais aliviados. O duelo se concentrava muito no meio de campo e os suíços valorizavam o toque de bola. As duas equipes sentiam o cansaço. Na segunda etapa, Di María assustou em chute de fora da área. Benaglio apereceu bem e mandou para escanteio. A Argentina até consegui encurralar o adversário, mas pecava nas finalizações. No entanto, Messi chamou a responsabilidade, fez grande jogada e deixou Di María na boa. O meia bateu colocado e correu para o abraço: 1 a 0. O duelo era emocionante. No fim, A Suíça ainda acertou a bola na trave, mas a tarde era mesmo dos hermanos, que avançaram às quartas.
ARGENTINA 1 X 0 SUÍÇA
Estádio: Arena Corinthians
Árbitro: Jonas Eriksson (Suécia)
Público 62.255
Gols: Di María (12'2ºT da prorrogação)
Cartões Amarelos: Xhaka (Suíça), Gelson Fernandes (Suíça), Rojo (Argentina)
Cartões Vermelhos:
Argentina: Romero, Zabaleta, Garay, Fernandéz, Rojo; Mascherano, Gago, Di María; Lavezzi (Palacio), Messi e Higuaín.
Suíça: Benaglio, Lichtsteiner, Djourou, Schär, Rodriguez; Behrami, Inler, Xhaka (Gelson Fernandes), Mehmedi, Shaqiri; Dmic
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