Segundo especialistas entrevistados pelo Terra, se a relação não envolver bebidas alcoólicas, festas e acontecer um dia antes da partida, faz com que o jogador entre em campo mais descansado e menos estressado
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Uma pesquisa feita pelo site Quartz reforça a opinião do
especialista: todas as seleções que proibiram que seus atletas fizessem
sexo durante a Copa do Mundo foram eliminadas. Das equipes ainda
participantes do campeonato mundial, ainda segundo o estudo, os
jogadores alemães e holandeses têm as atividades sexuais completamente
liberadas; os brasileiros, belgas, franceses e costa-riquenhos podem
fazer sexo com algumas restrições; e não se sabe sobre as regras da
Argentina e Colômbia.
De acordo com Ramallo, praticar sexo um dia antes da
partida pode ajudar o jogador a atingir o estágio R.E.M. do sono – em
que acontece os sonhos e é possível descansar de fato. A ansiedade e o
estresse prejudicam a qualidade do sono. “Além disso, muito estresse
atrapalha o desempenho em campo, a precisão dos toques fica prejudicada e
até mesmo o condicionamento”, disse ele. O especialista afirmou, porém,
que níveis de estresse muito baixos não são bons em uma partida: “não
pode ficar totalmente relaxado, precisa de capacidade de reação e
movimentação, é preciso um equilíbrio”, acrescentou.
A relação sexual acompanhada de festa, perda da noite de
sono e ingestão de bebidas alcoólicas “sem dúvida interfere
negativamente na qualidade física dos atletas. Sintomas de desidratação
como cefaleia e náuseas podem prejudicar a performance”, alertou o
ortopedista e traumatologista especialista em esportes do Hospital Nossa
Senhora das Graças, Christiano Saliba Uliana. Na opinião dele, em uma
relação sexual fora do contexto citado, os jogadores ainda deveriam
respeitar um intervalo de 24 horas entre o sexo e a partida.
“O relaxamento logo após a relação sexual – devido
hormônios liberados – pode diminuir a agressividade e competitividade, o
que não é interessante durante o esporte”, alertou o médico do esporte
da Clínica Livon, Gustavo Bornholdt. “A melhor maneira de conduzir o
assunto seria atingir o equilíbrio entre o relaxamento proporcionado
pelo sexo, que pode ser conseguido 36 a 48 horas antes dos jogos, com um
período de concentração e resguarda física nas 24 horas prévias ao
evento”, disse o especialista em esporte Christiano Saliba Uliana.
Esforço físico
O gasto calórico não deveria ser uma preocupação dos treinadores, já que perto do aquecimento, é insignificante. “Não é de se espantar que ele pouco influencie no condicionamento físico”, afirmou Ramallo. Para Bornholdt, trata-se mais de uma questão cultural a proibição do sexo antes dos jogos para evitar a fadiga do jogador, pois o desgaste físico de uma relação regular é baixo.
O gasto calórico não deveria ser uma preocupação dos treinadores, já que perto do aquecimento, é insignificante. “Não é de se espantar que ele pouco influencie no condicionamento físico”, afirmou Ramallo. Para Bornholdt, trata-se mais de uma questão cultural a proibição do sexo antes dos jogos para evitar a fadiga do jogador, pois o desgaste físico de uma relação regular é baixo.
Concentração
Às vésperas do jogo ocorre o isolamento de todo o elenco do time em um ambiente fechado a visitas, passeios e distrações, definiu Uliana. Do ponto de vista psicológico, segundo o especialista, é importante que o grupo esteja junto, faça as refeições e conviva. O tempo vai depender da equipe técnica, mas, “em geral, os jogadores se concentram de um a dois dias antes da partida”.
Às vésperas do jogo ocorre o isolamento de todo o elenco do time em um ambiente fechado a visitas, passeios e distrações, definiu Uliana. Do ponto de vista psicológico, segundo o especialista, é importante que o grupo esteja junto, faça as refeições e conviva. O tempo vai depender da equipe técnica, mas, “em geral, os jogadores se concentram de um a dois dias antes da partida”.
Os objetivos são reforçar as estruturas dos laços e
vínculos de amizade entre os jogadores, trocar informações e evitar
distrações; para os técnicos, é corrigir os erros nas jogadas e observar
o time em tempo integral; e para a equipe médica, é a possibilidade de
um planejamento de desempenho mais completo e garantia do tempo de
repouso necessário antes do jogo, detalhou Bornholdt. “Na concentração,
dificilmente os jogadores farão algo mais intenso do que jogar
videogames”, acrescentou.
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