7.04.2014

Liminar a favor de Neymar é cassada, e venda de 'Playboy' é liberada


Juíza havia determinado que exemplares fossem recolhidos das bancas.
Empresa do jogador diz que revista divulgou 'mentira' sobre sua vida pessoal.

Do G1, em São Paulo
Edição da Playboy trouxe a chamada 'a morena que encantou Neymar' (Foto: Reprodução) 
Reprodução de página da editora com a capa da
edição de junho da 'Playboy' (Foto: Reprodução)
A revista "Playboy" informou nesta sexta-feira (4) que o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) derrubou a liminar que suspendia a circulação da edição de junho, que traz na capa a modelo Patrícia Jordane com a chamada "A morena que encantou Neymar".
De acordo com a decisão judicial, a liminar concedida anteriormente em favor do atacante da Seleção Brasileira foi "desproporcional". "A análise da questão deve também levar em conta outras premissas, como o amplo acesso à informação e a liberdade de imprensa", diz o texto.
A "Playboy" informou, em nota, que a edição de junho não foi retirada das bancas porque a Editora Abril havia entrado com recurso. 
Liminar a favor de Neymar
No dia 25 de junho, a juíza Andréia Galhardo Palma, da 3ª Vara Cível de São Paulo, concedeu uma liminar atendendo a pedido feito pela NR Sports, empresa que representa o camisa 10 da Seleção. Por se tratar de uma decisão preliminar, ainda cabia recurso da revista.

Além da suspensão da edição de junho e da venda de novos exemplares com o uso do nome de Neymar, a Justiça determinou que fossem recolhidas das bancas todas as unidades da "Playboy" de junho à disposição do público e vetou a veiculação de qualquer publicidade ligada à revista desse mês – medidas que valem até o julgamento final da ação, sob pena de multa diária de R$ 10 mil.
"A editora, além de divulgar uma mentira sobre a vida pessoal do Neymar Jr., utilizou indevidamente o seu nome, ou seja, sem a autorização da NR Sports, empresa dos pais do atleta e única detentora dos direitos de exploração da imagem, nome e seus atributos", afirmou a NR Sports na ocasião, por meio de comunicado. A empresa também publicou em seu site a decisão da 3ª Vara Cível de São Paulo.
Em nota publicada em sua página no Facebook, no dia 26 de junho, a "Playboy" disse que não recebeu nenhuma notificação oficial sobre o caso. "A revista continua disponível em bancas e supermercados do Brasil", destacou.

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