7.01.2014

COMO EVITAR A CÃIBRA APÓS A ATIVIDADE FÍSICA



Como evitar a cãibra após a atividade física

Hidratação e alongamento evitam a cãibra. Confira outras medidas que evitam este mal.


Muito comuns durante e depois de atividades físicas, as cãibras têm o poder de tirar qualquer pessoa do sério. Essas contrações involuntárias dolorosas que duram apenas alguns minutos atingem, principalmente, os músculos das pernas e dos pés. Esta contração está, muitas vezes, associadas à fadiga muscular, desidratação, consumo inadequado de carboidratos e a ausência do alongamento.

Para evitar o aparecimento desagradável das cãibras, é preciso seguir algumas orientações simples e práticas. São elas:

Alongamento: um músculo aquecido e alongado possui um risco bem menor de sofrer contrações involuntárias;

Malhe sem exageros: o excesso de atividade física pode causar a contração involuntária e violenta das cãibras. Pratique exercícios com a ajuda de um profissional.

Hidratação: beba água antes, durante e depois da atividade física. A desidratação é comum durante a malhação. Dependendo do tipo de exercício, a perda de água pode ser grande e pode causar desequilíbrio nos fluidos corporais. Esse desequilíbrio pode gerar cãibra;

Alimentação equilibrada: inclua no cardápio alimentos ricos em cálcio (semente de gergelim e queijo branco), magnésio (castanhas e vegetais folhosos verde-escuros) e potássio (banana, banana-passa, água de coco e arroz integral). 

Quando a cãibra dá o ar da graça, não entre em pânico! Segundo especialistas, o mais recomendável é massagear suavemente o músculo atingido. Não tente alongar o corpo e o músculo afetado. Essa atitude pode gerar lesões graves

Saiba ainda:
As cãibras ou câimbras são contrações involuntárias de um músculo esquelético. São frequentes durante a noite, ou exercícios físicos extenuantes, em pessoas que não possuem condicionamento físico adequado.
Podem aparecer em diversas condições clínicas, por exemplo: hipocalcemia (baixos níveis de cálcio no sangue), hipopotassemia (baixos níveis de potássio no sangue) e baixa oxigenação.
Uma das principais causas da cãibra é a acumulação de ácido lático no tecido, devido a degradação da glicose na ausência de oxigênio (glicólise). Havendo oxigênio suficiente, o ácido lático é convertido de volta para ácido pirúvico e transformado em acetil-CoA e dióxido de carbono, numa reação catalisada por enzimas.
A cãibra ainda é objeto de estudo, mas é certo que o espasmo é de origem nervosa ou neuromuscular. Experimentos de laboratórios têm mostrado que um músculo isolado, levado a "hiperencurtamento", permanece no estado de contração por algum tempo, a menos que seja forçado a se estender novamente. Esta situação está intimamente relacionada à cãibra.
O excesso de eletricidade estática do corpo provoca o desencadeamento das cãibras. O médico e pesquisador italiano Luigi Galvani (1737-1798) em coxas de rã descobriu que músculos e células nervosas eram capazes de produzir eletricidade, que ficou conhecida como então como a electricidade galvânica. Ele demonstrou que a eletricidade estática pode causar contrações musculares involuntárias. No entanto, por definição, uma cãibra é uma contração muscular involuntária.

Prevenção

A cãibra está relacionada à carência de nutrientes no organismo, principalmente o magnésio, encontrado nos vegetais de folhas verdes escuras, como a couve, a rúcula, a escarola, o espinafre, o agrião, nos grãos de feijão, como lentilha, grão-de-bico e o próprio feijão e nos cereais integrais.
São necessárias boas condições de oxigenação para evitar as cãibras. Uma vez sentindo-as, é necessário parar a atividade e respirar profundamente, massageando a área. Existem condições clínicas específicas que levam à cãibras e que devem ser tratadas especificamente por profissionais de saúde, como anemias.
Comer alimentos ricos em potássio, como banana e batata não-descascada, podem ajudar a prevenir as cãibras musculares.1
Contra as cãibras dos esportistas, praticando o esporte sem sapatos coloca os pés em contato direto com o chão para eliminar a eletricidade estática.

Vikipédia

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