7.02.2014

Até 2020, Nova York sem AIDS

NOVA YORK - Há 30 anos, Nova York era considerada um dos maiores epicentros mundiais da epidemia de Aids. Agora, quer se tornar o primeiro lugar do mundo a conseguir erradicar a doença. Pelo menos essa é a pretensão do governador do estado, Andrew Cuomo, que apresentou um plano em três etapas para reduzir gradualmente o número de novos casos de infecção pelo HIV até dar por virtualmente terminada a infecção em 2020.
Três mil casos anuais, hoje
“Hoje, me sinto orgulhoso de anunciar que estamos em situação de ser o primeiro estado do país comprometido a terminar com essa epidemia”, informou Cuomo em um comunicado. O objetivo do plano anunciado pelo governador é que, em apenas seis anos, o número de novos infectados pelo HIV por ano seja reduzido a 750, em contraste com os três mil registrados atualmente.
Essa redução permitiria ao estado deixar o número de novos casos de HIV menor que o total anual de mortes relacionadas à Aids, dando por “virtualmente terminada a epidemia”, explicou o governador. Desta maneira, Nova York continuaria tendo pessoas infectadas e doentes, mas não de forma epidêmica.
Para alcançar tal objetivo, explicou o governador, o estado colocará em marcha um projeto centrado em três pontos principais: identificar todos os portadores do vírus que não tenham sido diagnosticados e dar-lhes acesso ao tratamento, garantir que todos os infectados estejam recebendo terapia e oferecer profilaxia pré-exposição ao vírus para prevenir a infecção em pessoas expostas a situações consideradas de alto risco de contágio.
Na última década, Nova York conseguiu reduzir em cerca de 40% o número de novos casos de HIV, mas o total de nova-iorquinos vivendo com o vírus ou com Aids não deixou de crescer, devido também à redução da mortalidade alcançada por conta dos tratamentos.
O novo programa, apresentado anteontem, quando a cidade realizou sua Parada do Orgulho, engloba também outras medidas, como eliminar a necessidade de um consentimento por escrito para realizar o exame de Aids e um acordo com vários laboratórios farmacêuticos para baixar o custo dos medicamentos.
Poupança de US$ 317 milhões
O governador não deixou claro qual seria o custo total da implementação do projeto, mas defendeu a ideia de que, mesmo que haja um aumento inicial, tal investimento seria compensado a longo prazo. Segundo dados do estado, cada caso de HIV evitado implica a poupança de pelo menos US$ 400 mil, que seriam gastos em atendimento médico ao longo da vida do paciente.
Para 2020, o novo plano teria impedido mais de 3,4 mil novos casos, permitindo ao estado poupar até US$ 317 milhões, segundo o governador.
 http://oglobo.globo.

Nova York inicia grande plano para acabar com "epidemia" de Aids

Stéfan/flickr
Aids
O governador do estado de Nova York, Andrew Cuomo, apresentou neste domingo um plano de três pontos com o qual tentará reduzir ao máximo o número de contaminações pelo vírus HIV, até conseguir dar por encerrada uma "epidemia" de Aids na região.
"Há 30 anos, Nova York era o epicentro da crise da Aids. Hoje me sinto orgulhoso de anunciar que estamos em via de ser o primeiro estado do país comprometido a terminar com esta epidemia", disse Cuomo em comunicado.
O objetivo do plano é fazer com que, em 2020, o número de novos infectados pelo HIV por ano tenha diminuído para 750, contra os 3.000 atuais.
Para isso, Nova York iniciará um plano centrado em três eixos: identificar os portadores do vírus que não foram diagnosticados e lhes dar acesso a tratamentos, garantir que todos os infectados são tratados e oferecer ações preventivas para prevenir a infecção em grupos de alto risco.
Na última década, Nova York conseguiu reduzir em 40% o número de novos casos de HIV, e a mortalidade foi reduzida por meio de tratamentos.
O programa, apresentado no Dia do Orgulho Gay, engloba também outras medidas como eliminar o requisito de consentimento por escrito para realizar testes de HIV e um acordo com várias companhias farmacêuticas para diminuir o preço dos tratamentos.
O governador não especificou o custo total do plano, mas defendeu que, apesar de representar um aumento das despesas com saúde, o investimento se pagará a longo prazo.
Segundo os dados do estado, cada caso de HIV evitado representa uma economia de US$ 400 mil em despesas médicas ao longo da vida do paciente.
A expectativa do governo estadual é que, em 2020, o plano terá prevenido mais de 3.400 novos casos e conseguido economizar aos cofres públicos US$ 317 milhões, disse Cuomo

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