Papa se encontrou com o Grande Rabino da Turquia, Isak Haleva.
Francisco também se reuniu com o patriarca ecumênico Bartolomeu I.
O Papa Francisco encerra neste domingo (30) sua viagem à Turquia com um
programa de caráter ecumênico e de aproximação com outras religiões em
um país onde a presença do cristianismo é quase inapreciável.
No dia seguinte de sua oração na Mesquita Azul, o pontífice se encontrou em Istambul com o Grande Rabino da Turquia, Isak Haleva.
Depois, Francisco se reuniu com o máximo representante dos ortodoxos, o patriarca ecumênico Bartolomeu I, com quem no sábado concordou na vontade de caminhar rumo à unidade com os católicos e superar a cisma que os separou no ano de 1054.
Na sede do patriarcado, a Catedral de São Jorge, o Papa participou com Bartolomeu I da cerimônia da "divina liturgia".
O último dia do Papa neste país quase absolutamente muçulmano (mais de 99% da população) concluirá com uma saudação aos alunos do Oratório Salesiano no jardim da representação pontifícia. O papa deve depois deixar Istambul às 17h (13h em Brasília).
O Papa iniciou esta viagem de três dias à Turquia na sexta-feira para defender o diálogo entre as religiões e a paz no Oriente Médio, em um país que abriga dois milhões de refugiados, incluindo muitos cristãos do Iraque e da Síria.
A viagem começou por Ancara e passou pelo Museu de Santa Sofia e pela Mesquita Azul, lugares emblemáticos para os muçulmanos, como fez em 2006 Bento XVI, em um momento muito mais tenso por suas polêmicas declarações sobre a relação entre violência e islã que geraram uma onda de protestos.
A viagem chegou a ser considerada delicada, já que a Turquia, com 76 milhões de habitantes, tem 99% da população muçulmana e passa por um momento de tensão pelos conflitos no Iraque e na Síria, o que motivou confrontos internos entre curdos e turcos.
(*com informações da Efe)
No dia seguinte de sua oração na Mesquita Azul, o pontífice se encontrou em Istambul com o Grande Rabino da Turquia, Isak Haleva.
Papa Francisco com o patriarca ecumênico Bartolomeu I (Foto: Umit Bektas/Reuters)
A reunião aconteceu às 9h (5h de Brasília) na cidade do Bósforo, onde o Papa pernoitou.Depois, Francisco se reuniu com o máximo representante dos ortodoxos, o patriarca ecumênico Bartolomeu I, com quem no sábado concordou na vontade de caminhar rumo à unidade com os católicos e superar a cisma que os separou no ano de 1054.
Na sede do patriarcado, a Catedral de São Jorge, o Papa participou com Bartolomeu I da cerimônia da "divina liturgia".
O último dia do Papa neste país quase absolutamente muçulmano (mais de 99% da população) concluirá com uma saudação aos alunos do Oratório Salesiano no jardim da representação pontifícia. O papa deve depois deixar Istambul às 17h (13h em Brasília).
Papa Francisco com o patriarca ecumênico Bartolomeu I (Foto: Reuters)
Viagem delicadaO Papa iniciou esta viagem de três dias à Turquia na sexta-feira para defender o diálogo entre as religiões e a paz no Oriente Médio, em um país que abriga dois milhões de refugiados, incluindo muitos cristãos do Iraque e da Síria.
A viagem começou por Ancara e passou pelo Museu de Santa Sofia e pela Mesquita Azul, lugares emblemáticos para os muçulmanos, como fez em 2006 Bento XVI, em um momento muito mais tenso por suas polêmicas declarações sobre a relação entre violência e islã que geraram uma onda de protestos.
A viagem chegou a ser considerada delicada, já que a Turquia, com 76 milhões de habitantes, tem 99% da população muçulmana e passa por um momento de tensão pelos conflitos no Iraque e na Síria, o que motivou confrontos internos entre curdos e turcos.
(*com informações da Efe)
Papa Francisco reza na Mesquita Azul, em Istambul
Bento XVI recebeu críticas de católicos conservadores em ato semelhante, em 2006
Turquia - O papa Francisco rezou
silenciosamente ao lado de um clérigo islâmico na Mesquita Azul, em
Istambul, na Turquia, neste sábado, em um gesto de harmonia entre as
religiões. O papa chegou diretamente do aeroporto da cidade, vindo de
Ancara em seu segundo dia de visita oficial à Turquia.
Francisco retirou seus sapatos ao
entrar na mesquita, antes de curvar a cabeça em oração por alguns
minutos, voltado para Meca. Ele frecebido pelo Grande Mufti e rodeado
por grandes medidas de segurança, como o bloqueio de ruas e do
transporte público nos arredores, assim como agentes desdobrados ao
redor do pontífice e do séquito que o acompanhava.
Um ato semelhante feito por seu
antecessor, Bento XVI, em 2006, gerou críticas de católicos
conservadores e de alguns muçulmanos.
Com informações da EFE e Reuters
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