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Os pesquisadores, entre eles Rebecca Payne, da Universidade britânica de Oxford, estudaram dois grupos de soropositivos na África do Sul e em Botsuana, dois países muito afetados pela Aids.
Em Botsuana, onde a prevalência da Aids entre adultos soropositivos é maior que na África do Sul (e onde a epidemia surgiu antes), os autores do estudo constataram que o vírus sofreu uma mutação genética, como resposta imunológica provocada pelos antirretrovirais.
Mas ainda que o HIV tenha sofrido a mutação para sobreviver aos antirretrovirais, isto o tornou mais dócil: agora, sua capacidade de se replicar e sua virulência diminuíram, em comparação com o que se observou em um grupo de pessoas infectadas na África do Sul, onde os tratamentos começaram mais tarde.
"O uso intensivo (e precoce) dos antirretrovirais poderia contribuir para uma diminuição da virulência do vírus", concluíram os autores do estudo publicado nos Anais da Academia Americana de Ciências (PNAS).
"Se o processo observado neste estudo se confirmar, os programas atuais de prevenção e tratamento da infecção por HIV deveriam ser acelerados", acrescentaram.
Desde 2012, autoridades sanitárias no mundo, entre eles o secretário americano da Saúde, recomendam tomar antirretrovirais a título preventivo para as pessoas de alto risco.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) adotou estas recomendações em julho de 2014.
Segundo a ONUAids, 35 milhões de pessoas no mundo tinham HIV no final de 2013, ano em que se infectaram 2,1 milhões de pessoas e morreram 1,5 milhão.
Segundo pesquisa, a propagação do HIV diminuiu graças ao acesso cada vez maior aos medicamentos antirretrovirais
A virulência do HIV,
causador da imunodeficiência humana adquirida (Aids), parece ter
diminuído ao longo do tempo, graças ao acesso cada vez maior dos
infectados aos medicamentos antirretrovirais, revela uma pesquisa feita
na África e publicada nesta segunda-feira.Os pesquisadores, entre eles Rebecca Payne, da Universidade britânica de Oxford, estudaram dois grupos de soropositivos na África do Sul e em Botsuana, dois países muito afetados pela Aids.
Em Botsuana, onde a prevalência da Aids entre adultos soropositivos é maior que na África do Sul (e onde a epidemia surgiu antes), os autores do estudo constataram que o vírus sofreu uma mutação genética, como resposta imunológica provocada pelos antirretrovirais.
Mas ainda que o HIV tenha sofrido a mutação para sobreviver aos antirretrovirais, isto o tornou mais dócil: agora, sua capacidade de se replicar e sua virulência diminuíram, em comparação com o que se observou em um grupo de pessoas infectadas na África do Sul, onde os tratamentos começaram mais tarde.
"O uso intensivo (e precoce) dos antirretrovirais poderia contribuir para uma diminuição da virulência do vírus", concluíram os autores do estudo publicado nos Anais da Academia Americana de Ciências (PNAS).
"Se o processo observado neste estudo se confirmar, os programas atuais de prevenção e tratamento da infecção por HIV deveriam ser acelerados", acrescentaram.
Desde 2012, autoridades sanitárias no mundo, entre eles o secretário americano da Saúde, recomendam tomar antirretrovirais a título preventivo para as pessoas de alto risco.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) adotou estas recomendações em julho de 2014.
Segundo a ONUAids, 35 milhões de pessoas no mundo tinham HIV no final de 2013, ano em que se infectaram 2,1 milhões de pessoas e morreram 1,5 milhão.
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