12.02.2014

Militantes do Estado Islâmico matam 16 soldados iraquianos na fronteira síria

Segundo chefe de um conselho local, outros quatro soldados ficaram feridos no ataque ocorrido na travessia da fronteira

REUTERS
Síria - Combatentes do Estado Islâmico mataram 16 soldados iraquianos em um ataque numa travessia da fronteira com a Síria, no oeste do Iraque, nesta segunda-feira, disse Faleh al-Issawi, chefe de um conselho provincial local.
Segundo ele, outros quatro soldados ficaram feridos no ataque ocorrido na travessia de fronteira de al-Waleed e foram levados para receber tratamento na Síria.


Ocupação do Estado Islâmico na Síria divide opiniões e coloca população sob regime de terror
Foto:  Reuters

Um líder tribal da cidade de Rutba, controlada pelo Estado Islâmico e localizada 130 km a sudeste de al-Waleed, disse que os combatentes capturaram armas e veículos e levaram de volta para Rutba, disparando para o alto em comemoração na chegada.
A travessia de fronteira e a cidade de Rutba ficam na província iraquiana de Anbar, uma região muçulmana sunita onde o Estado Islâmico já tinha forte presença antes mesmo da tomada de Mosul e da maior parte do norte do Iraque, em junho.
Apesar de terem perdido terreno em outras partes do país, os militantes do Estado Islâmico têm conseguido manter sua força em Anbar, no oeste, e atacaram o centro da capital da província, Ramadi, na semana passada.
Há um mês eles mataram centenas de membros da tribo Albu Nimr que se opunham ao Estado Islâmico na província.

Líbano prende mulher e filha do líder do Estado Islâmico, segundo autoridades

Autoridades não divulgaram o nome ou nacionalidade da mulher, que foi descrita como uma das esposas de Baghdadi

IG
Líbano - O Exército do Líbano prendeu a mulher e a filha do líder do Estado Islâmico, Abu Bakr al-Baghdadi, quando elas cruzavam a fronteira da Síria há nove dias, disseram autoridades do setor de segurança nesta terça-feira. As autoridades se recusaram a divulgar o nome ou a nacionalidade da mulher, que foi descrita como uma das mulheres de Baghdadi. O jornal libanês As-Safir disse que o Exército fez a detenção em coordenação com "aparato estrangeiro de inteligência".
A prisão representa um golpe para Baghdadi e pode ser usada como moeda de troca contra seu grupo, que capturou vários estrangeiros, fez presos iraquianos e sírios e declarou um califado em territórios conquistados na Síria e no Iraque.
Uma alta fonte de segurança libanesa disse que a mulher de Baghdadi estava viajando com uma de suas filhas, contrariando relatos anteriores de que seria um filho. Exames de DNA foram realizados para verificar se a criança era filha de Baghdadi, segundo a fonte.
Elas foram detidas no norte do Líbano. Investigadores estavam interrogando a mulher na sede do Ministério da Defesa libanês, de acordo com autoridades de segurança. Não houve nenhuma reação de imediato por parte do Estado Islâmico à prisão.
O Estado Islâmico tomou grandes porções de território do Iraque e da Síria, vizinha do Líbano no leste.

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