Em
sua delação premiada ao Ministério Público Federal (MPF), o
ex-vice-presidente da Caixa Econômica Federal Fábio Cleto disse que o
doleiro Lúcio Bolonha Funaro o ameaçou de morte e afirmou que colocaria
fogo na sua casa com os filhos dentro. O motivo seria um desentendimento
na divisão de propinas no esquema para a liberação de recursos do
Fundo de Investimentos do FGTS (FI-FGTS), administrado pela Caixa.No
depoimento, Cleto afirma, ainda, que o deputado afastado Eduardo Cunha
(PMDB-RJ) teria recebido 80% da propina no esquema. No documento enviado
pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ao Supremo Tribunal
Federal (STF), no qual pediu a prisão de Funaro, há os detalhes
relatados por Cleto. Segundo o ex-dirigente da Caixa, Cunha ficava com
80% da propina de contratos com recursos do FI-FGTS, Funaro ficava com
12% e Cleto, com 4%.
Nesses mais de 100 anos de República, em nenhum momento da vida brasileira se viu uma quadrilha agir de tal forma. Não é uma quadrilha do tipo siciliana na qual os mafiosos atuavam junto ao poder, mas sempre com minoria do poder. O que se vê hoje, se tudo for comprovado, é uma quadrilha de criminosos sanguinários. Nessa quadrilha, o traficante Fernandinho Beira-Mar seria aluno. Marcola poderia ser, no máximo, um diretor de classe, mas nunca pertenceria à direção dessa universidade. Nessa escola de bandidos todos os envolvidos que em algum momento estiveram contra esses senhores correm risco de vida.A frase do depoimento do quadrilheiro Fábio Cleto sobre as ameaças de morte a ele e a sua família não o eximem de também fazer parte da gangue. O que, de fato, causa estranheza é que esse quadrilheiro pudesse agir sozinho na Caixa Econômica Federal, por mais força que tenha um vice-presidente. Por mais proteção de um esquema criminoso que diz ter pertencido, nunca num colegiado seria possível que tudo isso acontecesse e Cleto agisse sozinho.
Nesses mais de 100 anos de República, em nenhum momento da vida brasileira se viu uma quadrilha agir de tal forma. Não é uma quadrilha do tipo siciliana na qual os mafiosos atuavam junto ao poder, mas sempre com minoria do poder. O que se vê hoje, se tudo for comprovado, é uma quadrilha de criminosos sanguinários. Nessa quadrilha, o traficante Fernandinho Beira-Mar seria aluno. Marcola poderia ser, no máximo, um diretor de classe, mas nunca pertenceria à direção dessa universidade. Nessa escola de bandidos todos os envolvidos que em algum momento estiveram contra esses senhores correm risco de vida.A frase do depoimento do quadrilheiro Fábio Cleto sobre as ameaças de morte a ele e a sua família não o eximem de também fazer parte da gangue. O que, de fato, causa estranheza é que esse quadrilheiro pudesse agir sozinho na Caixa Econômica Federal, por mais força que tenha um vice-presidente. Por mais proteção de um esquema criminoso que diz ter pertencido, nunca num colegiado seria possível que tudo isso acontecesse e Cleto agisse sozinho.
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