Para unidades que custem mais de R$ 750 mil, limite de financiamento subirá de 70% para 80% nas residências novas, e de 60% para 70% para usadas
Rio
- A Caixa Econômica Federal vai elevar o teto do valor de imóveis
financiáveis pelo banco, o percentual de financiamento para imóveis de
valores maiores e facilitar condições para construtoras, num esforço
para acelerar os desembolsos no segundo semestre. O anúncio foi feito
ontem pelo vice-presidente de Habitação da Caixa, Nelson Antonio de
Souza.
Uma das principais medidas do pacote, que será lançado na segunda-feira, é dobrar para R$ 3 milhões o valor máximo dos imóveis que podem ser financiados pelo banco. Para unidades de valor superior a R$ 750 mil, subirá de 70% para 80% nos imóveis novos, e de 60% para 70% no caso de usados.
Foco do banco é financiamento para a alta renda
O foco da Caixa em imóveis para famílias de renda mais alta visa a reverter a tendência de forte contração, provocada em parte pelo escasseamento de recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), principal fonte de recursos de financiamento imobiliário do país.
A caderneta de poupança, que lastreia o SBPE, teve saída líquida de R$ 42,6 bilhões no primeiro semestre, pior resultado para o período da série histórica iniciada em 1995, segundo o Banco Central. Além das medidas para famílias de classes de média e alta rendas, a Caixa está voltando a acelerar contratações no âmbito do programa de habitação popular Minha Casa Minha Vida. O ministro das Cidades, Bruno Araújo, disse que o governo pretende contratar de 300 mil a 400 mil unidades das faixas 2 e 3 do programa até dezembro.
Uma das principais medidas do pacote, que será lançado na segunda-feira, é dobrar para R$ 3 milhões o valor máximo dos imóveis que podem ser financiados pelo banco. Para unidades de valor superior a R$ 750 mil, subirá de 70% para 80% nos imóveis novos, e de 60% para 70% no caso de usados.
O banco também está reabrindo e expandindo uma
linha que permite a transferência de financiamento imobiliário que tenha
sido contratado com outros bancos. Com isso, mutuários poderão
transferir para a Caixa até 70% do empréstimo que tenha tomado com
outras instituições financeiras. O limite hoje é de 50%.
Outras
medidas para pessoas físicas incluem elevar o nível de aprovação das
propostas pelo banco, hoje em torno de 80%, além de uma intensa campanha
de divulgação. “Outras medidas para pessoas físicas incluem elevar o
nível de aprovação das propostas, hoje em torno de 80%”, afirma Souza.
Até junho desse ano, a Caixa, maior financiador imobiliário do país,
concedeu menos de R$ 39 bilhões, de um orçamento para o ano hoje em
cerca de R$ 93 bilhões.
O banco vai reabrir o Plano Empresário
(PEC), mecanismo de financiamento que foi suspenso por causa do aumento
da inadimplência e do grande volume de renegociações. A linha terá o
prazo de amortização estendido de 6 para 12 meses, com carência de 6
meses.Foco do banco é financiamento para a alta renda
O foco da Caixa em imóveis para famílias de renda mais alta visa a reverter a tendência de forte contração, provocada em parte pelo escasseamento de recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), principal fonte de recursos de financiamento imobiliário do país.
A caderneta de poupança, que lastreia o SBPE, teve saída líquida de R$ 42,6 bilhões no primeiro semestre, pior resultado para o período da série histórica iniciada em 1995, segundo o Banco Central. Além das medidas para famílias de classes de média e alta rendas, a Caixa está voltando a acelerar contratações no âmbito do programa de habitação popular Minha Casa Minha Vida. O ministro das Cidades, Bruno Araújo, disse que o governo pretende contratar de 300 mil a 400 mil unidades das faixas 2 e 3 do programa até dezembro.
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