Dona de uma das vozes mais cristalinas e afinadas da música popular
brasileira, Fernanda Takai revela que suas opiniões políticas são mais
contundentes; sobre Temer, não se omite: "Acho que o tempo todo ele era
meio que um agente duplo. A impressão que a gente tem às vezes é que ele
está ali, mas tem outras pessoas puxando as cordinhas das mãos dele.
Não dá pra confiar nele". Nem sobre Sérgio Moro: "Eu acho que a Lava
Jato acabou virando um símbolo de perseguição a algumas figuras o tempo
todo, a Lava Jato deveria agir de forma menos política". Ela também
entende que o Fora Temer vai continuar: "o Fora Temer não vai sair da
gente enquanto ele estiver aí. Ele tem que saber que não é uma figura
que foi eleita por nós, tem que saber que fez um papelão, foi indigno,
traidor, traidor a olhos vistos"
"Lula é exagerado. Depois do fabuloso triplex do Guarujá, o homem
'ganhou' um estádio de futebol, o 'Itaquerão', de presente do generoso
Emilio Odebrecht, que recebeu mais de R$ 1 bilhão pela a obra. Trata-se
da piada do domingo, publicada pela Folha, que, infelizmente, não saiu
na coluna do Sensacionalista", diz o jornalista Clayton Netz; ele lembra
que o Itaquerão contou com incentivos de Geraldo Alckmin e Gilberto
Kassab, deixando uma dívida de R$ 900 milhões para o Corinthians;
"Presente do generoso Emilio ao corintiano Lula? Só se for presente de
grego", diz Clayton, pontuando que o caso só se compara, em matéria de
absurdo, à falsa doação eleitoral de R$ 75 milhões feita por uma
beneficiária do Bolsa-Família
"Temer começou a semana proclamando-se candidato a salvador da pátria
e levando ao mundo a boa nova de que o Brasil 'estava recomeçando'. Mas
termina escancarando a fragilidade do seu governo e lutando para
salvá-lo e se salvar", diz o colunista Alex Solnik, ao comentar os
riscos que cercam o Palácio do Planalto após a prisão de Eduardo Cunha,
cuja colaboração judicial deve começar por Moreira Franco; "Esse é um
governo que não resiste a uma delação premiada"
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