10.25.2016

Renan: “Um juizeco de primeira instância não pode atentar contra os Poderes”

Renan Calheiros está irritado

(*** correção: Renan chamou de “juizeco” o juiz da 10ª Vara Federal de Brasília/DF, Vallisney de Souza Oliveira, responsável pela Operação  Métis, que prendeu o chefe da Polícia Legislativa ***)
“Um juizeco de primeira instância não pode atentar contra os Poderes” 
E tem mais:
“O ministro da Justiça não tem se portado como ministro de Estado. No máximo, tem se portado como um chefete de polícia.”
Renan está desesperado! O chefe da Polícia Legislativa foi preso. Ele atuava como capanga do senado e vai falar tudo.
Eduardo Cunha também promete jogar mer@# no ventilador.
Até o momento, o presidente do senado é alvo em 12 inquéritos no STF.
Ele também aparece em áudios gravados pelo seu ex-parceiro Sérgio Machado [ex-presidente da Transpetro ] 

criticando a Operação Lava Jato e xingando o Procurador Geral da República de ‘‘mau caráter”

Renan fala em PF fascista e vai ao STF contra Operação Métis

Jonas Pereira/Agência Senado - José Cruz/Agência Brasil
Presidente do Congresso Nacional, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse nesta tarde, em coletiva de imprensa, que entrará com ação no Supremo Tribunal Federal nesta terça-feira 25 para fixar competências dos poderes; irritado, ele chamou de "juizeco de primeira instância" o juiz Vallisney Oliveira, da 10ª Vara Federal de Brasília, que autorizou a Polícia Federal a cumprir ordens de busca e apreensão no Senado, em uma ação contra agentes da Polícia Legislativa do Senado, e afirmou que o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, "está atuando como um chefete de Polícia"; "Estou repelindo essa invasão", afirmou
Renan Calheiros está declarando guerra contra todos os poderes […] e vai perder!
Brasília 247 - O presidente do Congresso Nacional, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse nesta tarde, em coletiva de imprensa, que entrará com ação no Supremo Tribunal Federal (STF) nesta terça-feira 25 para fixar competências dos poderes.
"Amanhã, vamos ingressar com uma ação judicial para fixar as competências dos Poderes. Veja onde chegamos", declarou. "A Lava Jato é sagrada, mas não podemos dizer que não podemos comentar os excessos. Se a cada dia um juiz tomar uma decisão, estaremos passando a um Estado de exceção depois de um estado policialesco, como disse Gilmar Mendes em 2009", acrescentou Renan.
Irritado, o senador chamou de "juizeco de primeira instância" o juiz Vallisney Oliveira, da 10ª Vara Federal de Brasília, que autorizou a Polícia Federal a cumprir ordens de busca e apreensão no Senado, em uma ação que resultou na prisão de quatro agentes da Polícia Legislativa do Senado, e afirmou que "o ministro da Justiça está atuando como um chefete de Polícia".
"Um juizeco de primeira instância não pode, a qualquer precipitação, autorizar uma ação em outro Poder", disse Renan. "Estou repelindo essa invasão", afirmou ainda. Renan destacou que "a Polícia do Senado não é invenção de ninguém, como tentam aparentar. É constitucional. De 2013 a 2016, foram 17 varreduras em residências de senadores, a pedido. Fazer varredura para detectar grampos ilegais, a pedido dos senadores, é rotina".
Os agentes da Polícia Legislativa foram presos acusados de atrapalhar as investigações da Operação Lava Jato e atuar em favor de quatro senadores, fazendo varreduras para identificar grampos ilegais. No dia da operação, na última sexta-feira 21, o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, disse que os policiais legislativos "extrapolaram" suas funções.

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