Globo, que fez o golpe no Brasil, publica editorial contra Trump
O jornal O Globo, dos irmãos Marinho, publicou na manhã desta quarta
(9), em seu site um editorial duro contra a vitória de Donald Trump nas
eleições presidenciais dos Estados Unidos; intitulado "O retrocesso com
Trump", o texto fala que "mais que surpreendente", a eleição do
republicano é "preocupante para o mundo"; "Até agora, o avanço de grupos
políticos nacional-populistas, xenófobos, anti-imigrantes e outras
características típicas de movimentos reacionários contra a globalização
parecia que poderia ficar restrito à parte da Europa, incluindo a
Rússia de Putin. Trump desfez esta esperança", alerta; o editorial pede
"muita atenção das lideranças políticas, em todo o planeta" para os
passos que Trump tomará
O jornal O Globo, dos irmãos Marinho, publicou na manhã desta
quarta-feira (9) um editorial duro contra a vitória de Donald Trump nas
eleições presidenciais dos Estados Unidos. Intitulado "O retrocesso com
Trump", o texto fala que "mais que surpreendente", a eleição de Trump é
"preocupante para o mundo". O editorial compara o novo presidente a
políticos europeus, como Putin, da Rússia, e pede "muita atenção das
lideranças políticas, em todo o planeta" para os passos que Trump
tomará. Abaixo o texto: O retrocesso com Trump Mais que surpreendente - porque havia esta possibilidade -, é
preocupante para o mundo a vitória de Donald Trump. Até agora, o avanço
de grupos políticos nacional-populistas, xenófobos, anti-imigrantes e
outras características típicas de movimentos reacionários contra a
globalização parecia que poderia ficar restrito à parte da Europa,
incluindo a Rússia de Putin. Trump desfez esta esperança. O americano branco, de média ou baixa
qualificação, de preocupações limitadas ao seu emprego, ao bairro e à
família, foi convencido por Trump de que o inimigo são os outros:
países, estrangeiros etc. A mensagem trumpista não é diferente do
discurso dos políticos europeus que avançam em eleições regionais. Com a diferença de que na Europa há a memória de que discurso do
mesmo padrão produziu uma catástrofe em escala mundial nas décadas de 30
e 40 do século passado. Lembrança que talvez possa servir de algum
contrapeso em eleições mais decisivas. A ver. Será preciso, seja como for, muita atenção das lideranças políticas,
em todo o planeta, com o reforço que as forças do atraso, contrárias à
integração entre as sociedades e economias, passam a ter com Donald
Trump na Casa Branca. Para combatê-las de maneira eficiente, é
necessário aprender com a derrota democrata.
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