Donald Trump vai assumir a presidência dos Estados
Unidos em 2017 sob imensa pressão para cumprir promessas de forma
rápida. Algumas delas, contudo, devem esbarrar com dificuldades legais e
políticas, difíceis de serem superadas. Esta transição entre o momento
de realizar promessas e conseguir colocá-las em prática deve servir como
um teste áspero ao magnata, defende reportagem do jornal The Washington Post.
Algumas das mais dramáticas ações, como cancelar as ações executivas de Obama e apontar um novo promotor especial para investigar Hillary, podem ser realizadas nas primeiras horas de presidência. Outras precisariam de aprovação do Congresso que será controlado pelo seu partido, como construir um muro na fronteira e revogar e substituir o chamado "Obamacare". Mas algumas outras enfrentariam barreiras legais e políticas mais difíceis de ultrapassar.
>> 'Wall Street Journal': Equipe de Trump estuda formas rápidas de construir muro
O jornal norte-americano recorre a um exemplo de Obama. O democrata tinha rapidamente proposto o fechamento da prisão militar para suspeitos de terrorismo em Guantánamo, mas republicanos e democratas votaram para bloquear a proposta. A prisão continua aberta nos últimos meses da presidência de Obama.
A proposta de Trump de banir a entrada de muçulmanos no país, por exemplo, que ele deixou de comentar em comícios mas que continuava como proposta em seu site de campanha, pode ser declarada inconstitucional ou contra as leis vigentes nos EUA. O empresário, todavia, pode impedir um grupo mais estreito de muçulmanos que residem em países controlados pelo Estado Islâmico, alegando questões de segurança nacional.
Sobre a promessa de paralisar o Estado Islâmico, se fosse usar a anunciada tortura contra terroristas, por exemplo, Trump também teria impedimentos legais.
Algumas das mais dramáticas ações, como cancelar as ações executivas de Obama e apontar um novo promotor especial para investigar Hillary, podem ser realizadas nas primeiras horas de presidência. Outras precisariam de aprovação do Congresso que será controlado pelo seu partido, como construir um muro na fronteira e revogar e substituir o chamado "Obamacare". Mas algumas outras enfrentariam barreiras legais e políticas mais difíceis de ultrapassar.
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O jornal norte-americano recorre a um exemplo de Obama. O democrata tinha rapidamente proposto o fechamento da prisão militar para suspeitos de terrorismo em Guantánamo, mas republicanos e democratas votaram para bloquear a proposta. A prisão continua aberta nos últimos meses da presidência de Obama.
A proposta de Trump de banir a entrada de muçulmanos no país, por exemplo, que ele deixou de comentar em comícios mas que continuava como proposta em seu site de campanha, pode ser declarada inconstitucional ou contra as leis vigentes nos EUA. O empresário, todavia, pode impedir um grupo mais estreito de muçulmanos que residem em países controlados pelo Estado Islâmico, alegando questões de segurança nacional.
Sobre a promessa de paralisar o Estado Islâmico, se fosse usar a anunciada tortura contra terroristas, por exemplo, Trump também teria impedimentos legais.
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