A implosão da candidatura presidencial de Aécio Neves,
presidente nacional do PSDB, pode acabar levando os tucanos a uma
aliança em que apoiariam a candidatura a reeleição de Michel Temer,
avalia Geraldo Alckmin; na opinião do governador paulista, o senador
Aécio Neves, diante do efeito catastrófico da Lava Jato e da
inviabilidade de seu nome como candidato, poderia dar preferência a uma
aliança com Temer, em que ele indicaria o vice da chapa e teria amplos
espaços de poder; Alckmin acredita que tem hoje a preferência do PSDB
para ser candidato, mas também que poderia sofrer mais esse drible de
Aécio, que controla a máquina da legenda
As informações são da coluna de Mônica Bergamo na Folha de S.Paulo.
"O golpista Temer, apesar de todo o desgaste do governo, que tem hoje aprovação muito baixa, poderia atrair para a sua candidatura o PSDB, inviabilizando Alckmin. O partido é hoje controlado por Aécio Neves, que, atingido por denúncias da Operação Lava Jato, optaria por negociar a indicação de um vice em sua chapa.
Alckmin acredita que tem hoje a preferência do PSDB para ser candidato, mas também que poderia sofrer mais esse drible de Aécio, que controla a máquina da legenda. Ao tucano mineiro interessaria mais uma aliança com o golpista Temer, em que teria amplos espaços de poder.
A hipótese de João Doria atropelar Alckmin, nos cenários traçados por integrantes de seu núcleo político, é vista como real, mas com grandes obstáculos no mundo partidário. Para ser candidato a presidente, o prefeito paulistano precisaria ter apoio de várias legendas para se viabilizar, o que hoje não ocorre.
Um dos aliados de Alckmin cita pesquisa recente divulgada pelo site Congresso em Foco com a elite do Congresso em que Doria não é nem sequer citado como candidato viável. Já Alckmin e Lula aparecem como os políticos com maiores chances de vitória."
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