O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ)
admitiu nesta quinta-feira 15 que o recesso parlamentar pode ser adiado
para que a Câmara vote a abertura da ação contra Michel Temer; a
denúncia deve ser apresentada na próxima semana pelo procurador-geral da
República, Rodrigo Janot; há expectativa, porém, que ela fique ao menos
20 dias nas mãos do ministro relator da Lava Jato no STF, Edson
Fachin; "Não dá para ficar carregando isso para o próximo semestre",
disse Maia
A denúncia por corrupção passiva, obstrução à Justiça e organização criminosa deve ser apresentada na próxima semana pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot.
Há expectativa, porém, que ela fique ao menos 20 dias nas mãos do ministro Luiz Edson Fachin, relator da Lava Jato no STF. Antes de encaminhar para o aval do Congresso, Fachin deve pedir a manifestação das partes para "aparelhar" a acusação.
De acordo com a Constituição, antes de o Supremo julgar se abre ou não uma ação penal contra o presidente da República, a Câmara precisa chancelar.
Maia disse ao blog da jornalista Andréia Sadi, no G1, querer votar "o mais rápido possível" a denúncia da PGR. "Não dá para ficar carregando isso para o próximo semestre. Para o Brasil, é importante que o assunto termine logo, não pode ficar 15 dias pendurado no recesso e parando o Brasil", declarou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário