Ministro do STF Luís Roberto Barroso defendeu que a
situação do ex-presidente Lula seja definida "o mais cedo possível";
"Acho que, em nome da segurança jurídica e da estabilidade do jogo
democrático, é melhor que se defina o mais cedo possível quais vão ser
as regras, quem vai poder ser candidato. Eu não acho que isso seja
problema, nem indício de perseguição, acho que é um momento de
prudência", disse, em entrevista à BBC Brasil; apesar da declaração, o
ministro, que assumirá vaga efetiva no TSE em fevereiro, acrescentou que
"não se pode antecipar a decisão"
Lula será julgado pelo Tribunal Regional federal da 4ª Região (TRF4) no dia 24 de janeiro no caso do tríplex do Guarujá. "Acho que, em nome da segurança jurídica e da estabilidade do jogo democrático, é melhor que se defina o mais cedo possível quais vão ser as regras, quem vai poder ser candidato. Eu não acho que isso seja problema, nem indício de perseguição, acho que é um momento de prudência", disse (leia aqui a íntegra).
"O presidente Lula não merece ser tratado nem pior nem melhor do que qualquer outra pessoa. Deve ser tratado com distinção, com equidade, com base nos elementos dos autos, com seriedade, com respeito. Eu acho que não se pode antecipar a decisão. Eu não sei o que vai ser decidido. Uma democracia se move por regras que valem para todos. Portanto, acho que todos os candidatos estão sujeitos às regras do jogo", afirmou.
"Essa pesquisa, quando revela uma percepção negativa do Supremo, ela se refere a esta competência criminal. Mesmo o episódio envolvendo um senador da República (o afastamento de Aécio Neves, derrubado depois pelo Senado): em um semissuicídio institucional, (o Supremo) decidiu que o que ele decide está sujeito a aprovação ou não do Congresso Nacional", disse.
"Esse também foi um caso criminal cuja jurisdição ele (STF) não deveria ter. Pior, uma decisão contraditória, porque, quando se tratou do deputado A, a decisão foi uma, quando se tratou do deputado B, a decisão foi outra. Não há nada pior para a percepção social do papel de um tribunal do que uma jurisprudência que vai de acordo com o réu, porque aí você passa a impressão de que não está fazendo justiça, está fazendo a política do compadrio", observou.
Nota: É isso ai ministro Barroso, as regras terão que ser seguidas e ninguém pode ser condenado sem provas, e são estas regras que o povão está cobrando desse juiz e estes procuradores do "power point" mentiroso.
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