Após reforma trabalhista, redes varejistas começam a testar jornada de 12 horas
Trabalhadores do varejo já começam a sentir na pele os efeitos da precarização do trabalho proporcionados pela reforma trabalhista do governo Temer e do PSDB; reforma entrou em vigor em novembro e o setor do varejo foi um dos primeiros a adotar o regime intermitente e será um dos primeiros a testar a jornada de 12 horas diárias, outro modelo agora permitido com a nova legislação trabalhista; ao menos dois grandes grupos já anunciaram que começarão a colocar os funcionários para trabalhar 12 horas por dia: o Pão de Açúcar e o Magazine LuízaA reforma entrou em vigor em novembro e o setor do varejo foi um dos primeiros a adotar o regime intermitente – em que o trabalhador recebe por hora trabalhada e sem benefícios – e será um dos primeiros a testar a jornada de 12 horas diárias, outro modelo agora permitido com a nova legislação trabalhista.
Ao menos dois grandes grupos já anunciaram que começarão a colocar os funcionários para trabalhar 12 horas por dia: o Pão de Açúcar e o Magazine Luíza.
O Pão de Açúcar controla, entre outras redes, os supermercados Extra e Pão de Açúcar, o atacadista Assaí e as varejistas de móveis e eletrodomésticos Ponto Frio e Casas Bahia. Somente no chamado segmento alimentar, que reúne as redes de hiper e supermercados e o atacadista, são mais de 1.100 lojas com 91 mil funcionários. Já o Magazine Luíza tem 800 lojas por todo o país e emprega 20 mil pessoas.
A ideia desta modalidade da reforma, que foi muito bem recebida pelos patrões, é aumentar a produtividade ao mesmo tempo em que se economiza com horas extras.
*Com Carta Capital
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