Depois do desvio da merenda escolar, agora surge o bilionário cartel de obras comandado por
empreiteiras durante mais de uma década em São Paulo que caiu como uma bomba
entre os tucanos, que já fazem as conta de como o novo escândalo pode
abalar a candidatura do governador Geraldo Alckmin à Presidência, além
de outros nomes do partido; houve silêncio geral sobre o episódio, a
começar pelo próprio Alckmin, que cancelou agenda pública na terça;
raciocínio da cúpula tucana é óbvio: mesmo que a investigação criminal
sobre o caso demore a acontecer e/ou não encontre nada que comprometa o
governador e auxiliares, já que o cartel operou em boa parte da gestão
Alckmin, está dada munição para seus adversários
Caciques da sigla passaram a terça (19) discutindo com aliados os eventuais efeitos sobre as principais candidaturas do partido, a começar pela hoje provável postulação do governador Geraldo Alckmin (SP) à Presidência.
Houve silêncio geral sobre o episódio, a começar pelo próprio Alckmin, que cancelou agenda pública na terça. A defesa inicial do governo deverá ser feita nesta quarta pela Secretaria de Transportes Metropolitanos.
O raciocínio da cúpula tucana é óbvio: mesmo que a investigação criminal sobre o caso demore a acontecer e/ou não encontre nada que comprometa o governador e auxiliares, já que o cartel operou em boa parte da gestão Alckmin, está dada munição para seus adversários.
E justamente no ponto considerado, em pesquisas internas, o mais forte de Alckmin: a reputação de honestidade pessoal, vital em tempos de Operação Lava Jato.
Como disse um dirigente da sigla, praticamente não importa se o tucano vai ou não ser implicado. A presença do tema na campanha, argumenta, já basta para causar embaraço ao governador.
As informações são de reportagem de Igor Gielow na Folha de S.Paulo.
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