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Jornalista Joaquim de Carvalho afirma, no Diario do Centro do Mundo, que
o senador Cristovam Buarque (PPS-DF) "passou boa parte da vida tentando
criar um personagem: o senador da Educação". "Mas ele passará à
história como golpista. Há evidências para considerá-lo também corrupto e
mentiroso", diz o blogueiro. Segundo Carvalho, "as histórias que
relacionam Cristovam à corrupção são antigas e se mantêm ao longo do
tempo".
"Em 1994, Cristovam, então filiado ao PT, gerou
uma crise no partido quando se descobriu que ele havia aceitado 400 mil
reais (o equivalente a 500 mil dólares na época, o equivalente a 2
milhões de reais hoje) de doação da Odebrecht para sua campanha a
governador. Quem fez a doação foi o então diretor de contratos da
empreiteira, Ricardo Ferraz, cujo nome voltou à tona na delação do
ex-vice-presidente da Odebrecht, Cláudio Melo Filho, no ano passado",
continua.
Segundo o jornalista, "Ricardo Ferraz é o RF das
planilhas da empreiteira, e ele aparece como veículo para a entrega de
recursos a um certo Reitor, que seria o apelido de Cristovam nos
registros de contabilidade clandestina da Odebrecht", diz Carvalho.
"Em 2010, o presidente do PDT no Distrito
Federal, Ezequiel Nascimento, também denunciou o caixa 2 na campanha de
Cristovam Buarque. Segundo Ezequiel, ele teria recebido doações no valor
de R$ 950 mil, mas deste valor apenas R$ 250 mil foram contabilizados.
Na época em que fez a denúncia, Ezequiel Nascimento se colocou à
disposição do Conselho de Ética do Senado para dar outras informações.
Porém nunca foi chamado", acrescenta.
De acordo com o blogueiro, "os fatos mostram que
Cristovam Buarque nunca foi o que talvez ele pense ser. Ou queira ser.
Ou finge ser". "Cristovam quis entrar para história como um quadro da
educação, mas será, no máximo, citado como nota de rodapé, como político
provinciano, nada confiável, golpista, com um pé na corrupção e sem
nenhum compromisso com a verdade".
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