Com a operação Skala, deflagrada nesta
quinta-feira 29 pela Polícia Federal, todos os principais operadores de
Michel Temer estão presos; a lista inclui Henrique Eduardo Alves, o
primeiro a trair a presidente Dilma Rousseff, Eduardo Cunha, que aceitou
a farsa do golpe sem crime de responsabilidade, Geddel Vieira Lima, do
bunker de R$ 51 milhões, José Yunes, parceiro de Temer em negócios
imobiliários, o coronel Lima, tesoureiro informal da família, e Wagner
Rossi, operador político do MDB; depois desse verdadeiro strike, fica a
questão: será que vão prender o chefe?
247 – Todos os parceiros e operadores de Michel Temer, que usurpou o cargo da presidente Dilma Rousseff por meio de um golpe parlamentar, estão presos. A lista inclui Henrique Eduardo Alves, o primeiro a trair a presidente Dilma Rousseff, Eduardo Cunha, que aceitou a farsa do golpe sem crime de responsabilidade, Geddel Vieira Lima, do bunker de R$ 51 milhões, José Yunes, parceiro de Temer em negócios imobiliários, o coronel Lima, tesoureiro informal da família, e Wagner Rossi, operador político do MDB.
Ou seja: o que aconteceu nesta quinta-feira 29 foi um verdadeiro strike, que torna praticamente inevitável a terceira denúncia contra Michel Temer. O fato de o Brasil ser governado hoje por um personagem já denunciado por comando de corrupção e comando de organização criminosa, também deixa uma pergunta no ar: vão prender também o chefe?
Leia, abaixo, reportagem da Reuters:
RIO DE JANEIRO (Reuters) - A Polícia Federal prendeu na manhã desta quinta-feira o ex-assessor especial da Presidência, e amigo do presidente Michel Temer, José Yunes, informou o advogado de defesa de Yunes.
O advogado José Luis Oliveira Lima, que representa Yunes, chamou a prisão de ilegal e disse ser uma violência contra a cidadania. “É inaceitável a prisão de um advogado com mais de 50 anos de advocacia, que sempre que intimidado ou mesmo espontaneamente compareceu a todos os atos para colaborar”, disse Lima em nota.
A Polícia Federal informou que não vai se manifestar “a respeito das diligências realizadas na presente data” por determinação do Supremo Tribunal Federal. Procurado, o STF não estava disponível de imediato para comentar.
O Palácio do Planalto não respondeu de imediato a um pedido de comentário sobre a prisão de Yunes.
Yunes, que é advogado, teve seu sigilo bancário quebrado pelo ministro do STF Luís Roberto Barroso na mesma decisão em que foi decretada a quebra do sigilo de Temer no âmbito do chamado inquérito dos portos.
Nesse inquérito, Temer é investigado ao lado de aliados sob suspeita de corrupção passiva e lavagem de dinheiro na edição do decreto para prorrogar os contratos de concessão e arrendamento portuários, que teria beneficiado a empresa Rodrimar S.A., que opera áreas do porto de Santos.
Também como parte dessa investigação, a PF enviou diversas perguntas a Temer no início deste ano, incluindo se ele sabia da entrega de valores pelo doleiro Lúcio Funaro a Yunes e se o presidente orientou Yunes a receber os recursos e se o dinheiro foi usado por Temer.
No início de 2017, em entrevista à revista Veja, Yunes afirmou que teria recebido um “pacote” de Funaro, a pedido do ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha.
De acordo com a emissora de TV Globonews, também foi preso nesta quinta-feira o dono da Rodrimar, Antonio Celso Grecco. Procurada, a Rodrimar não estava disponível de imediato.
247 – Todos os parceiros e operadores de Michel Temer, que usurpou o cargo da presidente Dilma Rousseff por meio de um golpe parlamentar, estão presos. A lista inclui Henrique Eduardo Alves, o primeiro a trair a presidente Dilma Rousseff, Eduardo Cunha, que aceitou a farsa do golpe sem crime de responsabilidade, Geddel Vieira Lima, do bunker de R$ 51 milhões, José Yunes, parceiro de Temer em negócios imobiliários, o coronel Lima, tesoureiro informal da família, e Wagner Rossi, operador político do MDB.
Ou seja: o que aconteceu nesta quinta-feira 29 foi um verdadeiro strike, que torna praticamente inevitável a terceira denúncia contra Michel Temer. O fato de o Brasil ser governado hoje por um personagem já denunciado por comando de corrupção e comando de organização criminosa, também deixa uma pergunta no ar: vão prender também o chefe?
Leia, abaixo, reportagem da Reuters:
RIO DE JANEIRO (Reuters) - A Polícia Federal prendeu na manhã desta quinta-feira o ex-assessor especial da Presidência, e amigo do presidente Michel Temer, José Yunes, informou o advogado de defesa de Yunes.
O advogado José Luis Oliveira Lima, que representa Yunes, chamou a prisão de ilegal e disse ser uma violência contra a cidadania. “É inaceitável a prisão de um advogado com mais de 50 anos de advocacia, que sempre que intimidado ou mesmo espontaneamente compareceu a todos os atos para colaborar”, disse Lima em nota.
A Polícia Federal informou que não vai se manifestar “a respeito das diligências realizadas na presente data” por determinação do Supremo Tribunal Federal. Procurado, o STF não estava disponível de imediato para comentar.
O Palácio do Planalto não respondeu de imediato a um pedido de comentário sobre a prisão de Yunes.
Yunes, que é advogado, teve seu sigilo bancário quebrado pelo ministro do STF Luís Roberto Barroso na mesma decisão em que foi decretada a quebra do sigilo de Temer no âmbito do chamado inquérito dos portos.
Nesse inquérito, Temer é investigado ao lado de aliados sob suspeita de corrupção passiva e lavagem de dinheiro na edição do decreto para prorrogar os contratos de concessão e arrendamento portuários, que teria beneficiado a empresa Rodrimar S.A., que opera áreas do porto de Santos.
Também como parte dessa investigação, a PF enviou diversas perguntas a Temer no início deste ano, incluindo se ele sabia da entrega de valores pelo doleiro Lúcio Funaro a Yunes e se o presidente orientou Yunes a receber os recursos e se o dinheiro foi usado por Temer.
No início de 2017, em entrevista à revista Veja, Yunes afirmou que teria recebido um “pacote” de Funaro, a pedido do ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha.
De acordo com a emissora de TV Globonews, também foi preso nesta quinta-feira o dono da Rodrimar, Antonio Celso Grecco. Procurada, a Rodrimar não estava disponível de imediato.
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