Michel Temer, que usurpou o cargo da presidente
Dilma Rousseff por meio de um vergonhoso golpe parlamentar, que arruinou
com a economia e a imagem do Brasil, só tem uma saída honrosa, agora
que seu principal operador, José Yunes, foi preso pela Polícia Federal: a
renúncia; depois da decisão do ministro Luis Roberto Barroso, de mandar
prender Yunes e o presidente da Rodrimar, Antônio Celso Grecco, que se
beneficiou de um decreto irregular no setor portuário, num dos primeiros
esquemas de corrupção pós-golpe, a terceira denúncia contra Temer,
inevitavelmente, será apresentada pela procuradora-geral da República,
Raquel Dodge, e o presidente da Câmara, que se coloca como pré-candidato
à presidência da República, não terá como não aceitá-la – até porque
isso seria um presente para os deputados. O grande problema é essa
procuradora-geral da República, Raquel Dodge, que foi indicada por Michel e a Globo.
procuradora-geral da República, Raquel Dodge, que foi indicada por Michel e a Globo.
247 – Michel Temer, protagonista do capítulo mais vergonhoso da história do Brasil, que foi o golpe dos corruptos contra a presidente honesta Dilma Rousseff, já pode preparar sua carta de renúncia. Nesta quinta-feira 29, ele foi encurralado pelo ministro Luis Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, que mandou prender seu operador e parceiro imobiliário José Yunes, seu articulador político e também operador Wagner Rossi e o empresário Antônio Celso Grecco, acusado de pagar propinas no porto de Santos.
Com esse strike, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge fatalmente apresentará a terceira denúncia contra Temer, que escapou das duas anteriores, por corrupção e comando de quadrilha, torrando bilhões na compra de deputados. Com uma terceira denúncia nas mãos, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que se coloca como pré-candidato à presidência da República, não terá como rejeitá-la – até porque isso seria um presente para os deputados. Como Temer é rejeitado por 94% dos brasileiros, nada melhor do que degolá-lo antes das eleições.
A ascensão de Maia à presidência também interessa diretamente à Globo e às forças que lideraram o golpe de 2016, porque até agora não conseguiram produzir um candidato competitivo para enfrentar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A aposta é que Maia, com a caneta nas mãos, possa tentar superar o deputado Jair Bolsonaro, que ocupou o espaço da direita brasileira.
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