Guarda Costeira diz que vazamento parou nos EUA, mas BP não confirma
Poço no Golfo do México foi vedado, disse comandante americano.
Segundo a empresa responsável, operações continuavam.
Do G1, com agências internacionais
A Guarda Costeria afirmou que o vazamento de óleo no Golfo do México foi detido nesta quinta-feira (27). A informação é do comandante Thad Allen.
A British Petroleum, empresa responsável pelo poço que provocou o desastre ambiental, recusou-se a comfirnar a informação de que teria conseguido bloquear o fluxo de óleo.
O procedimento para vedar o vazamento prevê a injeção de lodo e cimento, uma operação que nunca foi tentada a essa profundidade antes - o poço está 1,5 mil metros abaixo do nível do mar.
O procedimento, conhecido como "top kill" foi autorizado pela Guarda Costeira na quarta-feira mesmo. A BP advertiu que demorará alguns dias em determinar se a operação finalmente irá funcionar.
No entanto, o comandante da Guarda Costeria já anunciou que o vazamento foi refreado. A dúvida é se o lodo e o cimento injetado serão capazes de conter a saída de petróleo e gás natural.
Demissão
A chefe do Serviço de Controle Mineral dos EUA, Liz Birnbaum, responsável por monitorar a exploração de petróleo no mar, renunciou, afirmou nesta quinta o secretário do Interior, Ken Salazar.
A informação foi divulgada durante audiência em subcomitê na Câmara de Representantes sobre o vazamento. Muitos parlamentares e grupos de defesa do ambiente culparam a frouxidão da regulação estatal pelo vazamento.
Salazar disse ao subcomitê que Liz foi "uma boa servidora pública".
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