Transtornos de ansiedade podem ser transmitidos entre gerações. Saiba como lidar com eles
Milhões de crianças enfrentam as dores da alma ao longo da infância ou da adolescência. Com altos índices de reincidência depois das primeiras manifestações. Recentes estudos americanos, mostram que filhos de pais depressivos ou com desordens de ansiedade são até sete vezes mais susceptíveis do que outras crianças a apresentar este tipo de transtorno.
Estes problemas, com a síndrome do pânico e as fobias, resultam de uma combinação da predisposição genética e factores ambientais. Pais depressivos ou ansiosos, além dos genes que transmitem aos filhos, podem ter maior difi- culdade para dar a atenção de que as crianças precisam.
A falta de paciência, a agressividade e a indiferença dos adultos podem gerar uma sensação de abandono emocional nos mais novos. Para complicar tudo, temem ver o pai ou a mãe reagir mal diante de suas necessidades. Muitos jovens reflectem angústias e perturbações atípicas da faixa etária.
Com olhares esquivos, voz baixa e dicção lenta, as crianças expressam, que o mundo à sua volta perdeu o brilho e a cor. E começam a procurar explicações para a falta de prazer, o medo e o desespero. Tentam entender por que passaram a ficar irritados por tudo, com pais, amigos e professores. Sinal de que as coisas não estão bem, aparecem tanto em casa quanto na escola, queda no desempenho durante as aulas.
O mal-estar numa idade precoce, causa culpa nos pais. Adultos também são vítimas das mazelas emocionais. Muitos procuram ajuda para os filhos, mas na realidade são eles que precisam… O risco de insucesso é grande quando só a criança recebe terapia.
Existem outros factores para o surgimento da depressão nas crianças e adolescentes, como preconceitos ou ser gozados escola. Porém os transtornos psíquicos desencadeiam algum prejuízo. Qualquer atitude que caracterize a tentativa do jovem se afastar das coisas que ele gostava de fazer ou sempre fez merece ser investigada.
Passar mais tempo ao lado do filho elogiando bons comportamentos em vez de fazer cobranças é um bom começo. Também é prova de amor apontar gentil e firmemente posturas indesejáveis e oferecer a oportunidades de executar tarefas para as quais tenha habilidade.
É possível contar com a ajuda de um psicólogo ou psiquiatra. O tratamento analítico ou medicamentoso, ambos têm a mesma eficácia, pode ser a solução para toda a família sair da depressão.
Saudeonline
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