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5.24.2010
Candidíase vaginal
Como prevenir a candidíase vaginal
Estima-se que a candidíase acometa 75% das mulheres em idade reprodutiva, pelo menos uma vez na vida. Ela é causada pelo fungo mais comum que pode habitar a vagina, chamado cândida albicans, e que em condições normais, convive tranquilamente no organismo feminino.
A doença, no entanto, se dá pela proliferação desordenada do fungo, desencadeada por diversos fatores, como queda do sistema imunológico, aumento da umidade local, uso prolongado de roupas úmidas, uso de antibióticos, gravidez, diabetes, infecções, relações sexuais, uso freqüente de tecidos sintéticos e calças justas.
Para identificar a candidíase é importante estar atenta aos seus principais sintomas, dentre eles coceira, corrimento anormal de coloração branca e ardor ao urinar ou durante as relações sexuais.
O diagnóstico da doença é clínico, através de exames de laboratório e do papanicolau, e o tratamento usual faz uso de medicamentos antimicóticos, como a nistatina, que deve ser utilizada por aproximadamente 14 dias.
Outras substâncias, como o cetoconazol, o itraconazol e o fluconazol também são utilizadas em casos de a doença se tornar aguda, com o tratamento podendo durar até 6meses, dependendo da avaliação médica.
Geralmente os medicamentos são apresentados na forma de cremes ou óvulos vaginais de aplicação local, mas remédios orais também podem ser associados, conforme a orientação médica.
Embora não seja considerada uma doença sexualmente transmissível, durante o tratamento é importante evitar relações sexuais, para evitar maior contaminação. Caso isso não seja possível, é importante utilizar preservativo.
Como medida de prevenção da doença é importante evitar o uso de absorventes diários por longos períodos. Também não se deve usar toalhas ou peças íntimas de outras pessoas. Em estações quentes, como o verão, indica-se utilizar sabonetes íntimos após praia ou piscina.
Deve-se tratar a doença a fim de evitar recidivas, que podem ser comuns, entre quatro ou mais vezes ao longo do ano. É importante também incluir o parceiro em um tratamento paralelo. Esteja sempre atenta, realize uma higiene íntima adequada e use roupas de facilitem a ventilação. Além disso, manter uma alimentação balanceada reforça o sistema imunológico.
Fonte:Farmaceutico em Casa
Não à automedicação
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