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7.24.2010
DEIXE DE LADO O MENOR ESFORÇO
Deixe de lado a lei do menor esforço
Especialistas de centros de estudos americanos dizem que é necessário eliminar, no mínimo, 2.200 calorias por semana em atividades físicas para deixar de ser um indivíduo sedentário. Se a ordem é gastar energia, existem muitas alternativas. “Caminhar, pedalar, nadar, fazer ginástica e musculação com pesos e até o velho futebol são propostas válidas para combater esse mal e melhorar a qualidade de vida, de acordo com as possibilidades ou conveniências de cada um”, aponta Junior Brandão, professor da Academia Bio Ritmo Interlagos, de São Paulo.
Segundo ele, independente da idade, é preciso considerar a satisfação de cada pessoa em relação ao movimento. Isso, na prática, significa fazer algo que traga prazer e que não seja um tormento. “O American College of Sports Medicine (ACSM) propõe que o ideal para se obter um condicionamento físico razoável é praticar uma modalidade no mínimo três vezes por semana”, diz.
As conseqüências de uma vida estática
A (quase) imobilidade traz diversas conseqüências ao funcionamento do organismo. Entre os problemas associados a uma vida estática estão a obesidade e, além dela, doenças como diabetes, hipertensão arterial e aumento do colesterol.
O cardiologista José Kawazoe Lazzoli explica que essa realidade da vida moderna reduz a capacidade funcional, ou seja, a pessoa perde parte da habilidade de desempenhar as tarefas do dia-a-dia que envolvam qualquer grau de atividade física.
Além disso, também predispõe a pessoa a diversas doenças, tanto cardiovasculares, metabólicas, pulmonares quanto alguns tipos de câncer”, alerta.
Para exercícios moderados, como a caminhada, dificilmente o médico vai impor restrições, mas no caso de atividades mais intensas, como a corrida ou a natação, o sinal verde para deixar o sedentarismo no passado deve partir do especialista, que geralmente leva em consideração exames clínicos, laboratoriais e o teste ergométrico. Segundo o cardiologista, o ideal é submeter-se a uma avaliação clínica, com um especialista em Medicina do Esporte, antes de dar o primeiro passo.
“Isso aumenta a segurança da prática esportiva e fornece subsídios para a prescrição dos exercícios”, afirma. Quando a pessoa está acima do peso, o acompanhamento de um especialista é ainda mais importante. “Para quem apresenta o peso maior do que o correto é indispensável a consulta prévia com um médico, para que ele aponte possíveis restrições à atividade física”, asssegura o professor Junior Brandão, da Bio Ritmo.
Para os mais velho(a): exercícios
A idade chega acompanhada de alguns problemas. Doenças típicas da terceira idade, como a osteoporose e o Alzheimer, e problemas físicos provenientes da perda de massa muscular, que por conseguinte ocasionarão a perda da força e da autonomia da vida diária.
Em razão disso, torna-se de essencial importância a prática de atividades físicas nessa nova etapa da vida. Essas atividades serão responsáveis pela manutenção da vida diária, da massa muscular e, principalmente, manterão o idoso ativo na sociedade.
Mas que exercício deve ser praticado nessa idade?
A prática física mais adequada para os idosos, por mais surpreendente que pareça, é a musculação.
“A musculação promoverá o aumento e a melhora da massa muscular, mantendo o idoso em forma ativa. Ela deve ser feita de forma segura e sob orientação de um profissional de educação física.”. Conta ao Canal Tommasi Saúde , o personal trainer, Sergio Orofino.
Apesar de ser a atividade mais completa para a terceira idade, a musculação não é a mais procurada. “Os médicos geralmente, por falta de conhecimento, encaminham os idosos para a pratica de atividades aeróbicas, como a hidroginástica.”, acrescenta Sergio.
É importante lembrar que antes do idoso começar a praticar qualquer atividade física é preciso ser feita uma avaliação médica, que detectará as possíveis patologias. Após esse procedimento, o idoso deve procurar um professor de educação física especializado, que trabalhará a partir das capacidades e das limitações dele.
Além de manter uma saúde equilibrada, o idoso que pratica exercício físico está engajado em uma prática saudável, que o levará a ter comportamentos sadios, como não fumar e não beber. O exercício também promoverá uma melhora da composição corporal, um aumento de massa muscular e de força e uma autonomia cotidiana. “A partir da prática física o idoso terá qualidade de vida e viverá de modo independente.”, diz o personal.
A prática de execícios ajuda a prevenir doenças típicas da idade e também ameniza os riscos de uma doença já instalada. Mas Sergio Orofino lembra que não tem uma idade certa para começar a se exercitar.
“O idoso pode começar a praticar exercícios, mas o ideal é que se comece novo, desde a infância.”.
Portanto, o quanto antes o individuo começar a se exercitar melhor será para ele no futuro.
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