7.24.2010

Internet vira aliada das mulheres na hora de fazer compras


Se para o poeta Mário Quintana, “o tempo é um ponto de vista dos relógios”, para nós, mulheres, o tic-tac é implacável: acorda, prepara o café, leva os filhos na escola, trabalha, estuda, namora, encontra os amigos, cuida da casa… Enfim, vencemos uma maratona por dia e ainda assim, muitas vezes, não conseguimos fazer tudo o que havíamos planejado.
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Mas a boa notícia é que estamos cada vez mais conectadas e usando a tecnologia em nosso favor. Uma pesquisa da empresa de inteligência de mercado Sophia Mind ouviu 3.300 mulheres, com idade entre 18 a 60 anos, e revelou que 63% delas usam a internet na hora de fazer compras. O universo pesquisado é formado por brasileiras, argentinas e mexicanas.
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A bancária Geny Fernandes integra o percentual apontado pelo estudo. Ela conta que usa e abusa da web para comprar roupas, acessórios e eletrônicos. “Acho mais cômodo comprar pela internet. Não tenho que me deslocar, enfrentar estacionamento de shopping. Compro tudo no conforto de casa”, argumenta.
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Outra vantagem, na opinião de Geny, é na hora de pesquisar preços. “Olho bem, pesquiso, vejo quem me oferece mais vantagens”, garante. Mas, afinal, o que elas mais consomem? No topo da lista de produtos mais procurados, com 66% de preferência, estão os eletrônicos, seguidos por revistas e livros (48%), músicas (47%), filmes e turismo (45%).
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A voz das redes sociais
Uma dúvida de quem ainda não é adepto ao consumo via web é como saber sobre a qualidade dos produtos. Realmente vou receber o que comprei? A resposta a essa e a outras perguntas está nas redes sociais. Canais de comunicação como Orkut, Facebook, Twitter, ou fóruns de discussão têm sido cada vez mais procurado pelas mulheres antes de fecharem as compras.
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Para elas, a experiência de outros internautas é valiosa: 70% das entrevistadas vão atrás da opinião dos seus contatos na rede mundial de computadores. De acordo com a pesquisa do Sophia Mind, a preferência das latinas é pelo Facebook. O Twitter aparece em segundo lugar, com preferência de 17% das entrevistadas.
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Ao todo, 25% das entrevistadas já adquiriram algum artigo se baseando em comentários da rede. Além disso, uma em cada cinco mulheres acabou desistindo da compra por comentários negativos sobre o produto.
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A jornalista Dayanne Fogaça, faz parte desse grupo. Ela, que compra de tudo via web: desde balança digital, computador, depilador, até roupas e acessórios, garante que faz questão de dar sua opinião na internet e ajudar os amigos a fazerem boas compras. “Sempre coloco se gosto ou não do que comprei”, conta.
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Assim como Dayanne, segundo a pesquisa, 66% das brasileiras expõem suas experiências com produtos em redes sociais. Geny também ouve bastante a opinião dos internautas na hora de escolher. “Se vejo depoimentos negativos, passo para outro produto”.
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Para ela, a opinião das pessoas nas redes sociais são muito importantes. São opiniões de pessoas que tiveram e usaram o produto. “Se não presta as pessoas falam mesmo. Também falam quando a loja não é confiável ou se o produto demorou a chegar, dentre outras coisas. É melhor do que confiar no vendedor da loja que está tentando te convencer a levar o produto”, avalia.
Fonte: Mulheres com Dilma

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