Já os garotos, segundo estudo, se tornam tabagistas por verem parentes com cigarro Pesquisa da Sociedade Brasileira de Cardiologia com três mil estudantes de São Paulo, com idades entre 13 e 19 anos, revelou que 31% já experimentaram cigarro, e 10% são fumantes. O levantamento será apresentado no 65º Congresso Brasileiro de Cardiologia, que acontece de hoje até quarta-feira em Belo Horizonte. A coordenadora da pesquisa, Silvia Cury, explica que, apesar de mais homens fumarem do que mulheres, as meninas começam o vício em maior número: entre os adolescentes fumantes, 61% são meninas. Ela também destacou que um outro estudo mostrou que garotos e garotas começam a fumar por razões diferentes.
“Eles começam a fumar seguindo modelos familiares, por verem algum parente fumando. Já a relação da menina com o cigarro é de autoafirmação e para lidar com o estresse e a ansiedade”, explica Cury.
Segundo a profissional, enquanto a mulher desenvolve uma dependência psicológica com o cigarro, o homem tem uma relação mais racional. “Por isso ela tem mais dificuldade de parar”, revela a médica. “Além disso, a mulher tem mais tendência à depressão. Como a nicotina libera substâncias que dão prazer, a mulher fica até mais disposta quando fuma”, diz.
De acordo com Cury, os riscos do cigarro aumentam conforme o tempo de uso e outros hábitos de vida, como alimentação inadequada, obesidade, sedentarismo e uso de anticoncepcionais.
“O cigarro é muito ruim para a mulher. O câncer de pulmão é mais agressivo nela do que no homem. Além disso, quando ela entra na menopausa, aumenta muiro o risco de ter infarto”.
O Dia
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