A gestação é um momento complicado e muitas vezes a mulher pode passar por dificuldades emocionais. Mas mulheres que têm relacionamentos ruins com seus parceiros e não recebem apoio deles durante a gravidez têm ainda mais chances de desenvolver esse tipo de problemas.
Uma pesquisa desenvolvida na Noruega acompanhou as gestações de 50.000 mulheres, estudando a saúde corporal, consumo de cigarros e álcool e também os relacionamentos com seus parceiros, família e local de trabalho.
Os resultados mostraram que dos fatores analisados, o apoio dado à mulher pelo parceiro era o que mais afetava a sua saúde mental. As grávidas infelizes com seus relacionamentos tinham maiores chances de ficarem deprimidas do que as mulheres que disseram ter bons relacionamentos. De acordo com o estudo, relacionamentos saudáveis e positivos funcionam como um aliviador dos problemas enfrentados no quotidiano.
O estresse pode prejudicar ambos mãe e bebê durante o período da gestação, então ter o apoio do marido ou namorado é importante para que problemas financeiros, doenças ou outras complicações não comprometam a saúde. O estresse na gravidez pode causar dificuldades como parto prematuro e baixo peso do bebê. O impacto pode influenciar até mesmo os primeiros anos da criança e o bem estar de toda a família.
Gun-Mette Røsand, do Instituto Norueguês de Saúde Pública, explica como evitar o problema. “É importante que cursos pré-natais incluam aulas de relacionamento e que muita atenção seja dada a mulheres a quem faltam o apoio de um bom relacionamento”.
Fonte: Science Daily 14 de março de 2011
Pai presente na hora do parto pode diminuir o número de óbitos maternais
Parteiras de Bangladesh, na Ásia, querem que os pais estejam presentes na hora do nascimento de seus filhos. Um grupo de 20 mulheres que estão sendo treinadas para a função afirma que, a presença dos parceiros pode diminuir os casos de morte da mãe.
Parteiras de Bangladesh, na Ásia, querem que os pais estejam presentes na hora do nascimento de seus filhos. Um grupo de 20 mulheres que estão sendo treinadas para a função afirma que, a presença dos parceiros pode diminuir os casos de morte da mãe.
Em Bangladesh não há leis que afastem os homens da sala de parto, sendo fatores culturais os responsáveis por esse comportamento. O país não tem estrutura para realização de partos complicados, e, segundo as Nações Unidas, 75% dos partos são realizados em casa.
"Se os homens vissem as complicações do parto, eles estariam mais propensos a enviar as suas mulheres grávidas, para as instalações médicas e menos propensos a insistir na gravidez logo após o casamento", diz Mala Reberio, uma das participantes do treinamento. Em média, as mulheres em Bangladesh têm seu primeiro filho aos 16 anos. O número de partos realizados em hospitais aumentou de 9% para 23% de 2001 para 2010.
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